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Ingrid Narrando - continuação Não, fala sério… eu não acreditei na cena. O Brasa meteu a mão no braço da Sol no meio do pagode, tirou ela da pista como quem puxa pipa do céu e levou direto pro camarote, sem pedir licença pra ninguém. O povo abriu passagem na hora, até o som pareceu baixar um pouquinho. Eu só conseguia pensar: pronto, agora a doida vai começar a tomar furingo logo no primeiro pagode, e pela mão do dono do morro. A bicha sentou no canto, ele em pé do lado, igual sombra grudada. Cara fechada, copo na mão, postura de quem manda parar a lua se quiser. Quando a Sol levantou e veio na minha direção, eu já tava com a língua coçando. — Me conta tudo, me conta tudo, me conta tudo! — segurei no braço dela, fingindo que a gente só ria da música. — Tu ficou com ele? Fala a verdade,

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