Brasa narrando Eu saí de lá com o sangue fervendo. A maleta no banco de trás e a raiva no banco da frente, sentada comigo, fumando no meu cangote. Eu dirigia com uma mão só, a outra socando o volante de vez em quando, querendo socar era ela. Aquela mulher tá me tirando, p***a. Tá achando que isso aqui é o quê? Que eu sou palhaço? Tá me testando? Tá achando que vai escrever textinho, me dar ordem, me mandar texto de afronta e eu vou ficar pedindo n**o pra ler igual um o****o? Ela me encara, me responde, me afronta na frente dos meus soldados, e ainda por cima quer recibo. Recibo! Eu nunca assinei nem contrato de aluguel nessa p***a. E ela quer recibo de boca? Isso aqui não é escritório, p***a. Isso aqui é guerra. Favela é lei de sangue, não de tinta. Parei o carro no canto da boca, desci

