Contra-feitiço para anular Oblivium Mentis
Nome: Rememorare Amoris — “lembrar pelo amor”
Uma recuperação parcial ou completa da memória é despertada quando uma pessoa ligada emocionalmente ao alvo (parente, irmão, amigo íntimo, namorado/a) oferece um gesto físico carregado de carinho sincero — enquanto pronuncia o feitiço verbal.
Requisitos para que o feitiço funcione
Vínculo emocional real e recíproco entre o doador (quem oferece o gesto) e o alvo. Quanto mais forte e sincero o laço, maior a eficácia.
Consentimento do alvo quando possível. Sem consentimento, o feitiço funciona com menos controle e maiores riscos.
Um objeto-âncora que pertencia ao alvo antes do esquecimento (uma fotografia, anel, bilhete) — ajuda a guiar as memórias de volta.
Tempo-limite ideal: até 7 dias após o lançamento do Oblivium Mentis para chance de restauração mais limpa; depois disso a recuperação fica mais fragmentada.
Passo-a-passo para conjurar o feitiço
1. Coloque o objeto-âncora do alvo a vista do mesmo, caso possua algum objeto.
2. O gesto recomendado: um beijo, ou um abraço apertado e prolongado (contar mentalmente 7 batidas do coração do alvo).
3. Encare o alvo nos olhos e sussurre com intenção clara
“Rememorare amicus — redde lumen, redde fio.” — tradução: “Recorda pelo afeto — devolve a luz, devolve o fio.”
4. Mantenha o contato até sentir um leve tremor ou algum tipo de dor física que o alvo vai sentir.
5. Após o gesto, afaste-se devagar; não force perguntas imediatamente — deixe a pessoa se recompor por alguns minutos.
Níveis de reversão (possíveis resultados)
Restauração total: acontece se o vínculo é muito forte, o objeto-âncora é potente e o feitiço foi recente. Memória principal e suas associações retornam.
Restauração parcial: cenas, emoções e rostos retornam, mas detalhes (datas, nomes específicos) podem faltar.
Ecos e fragmentos: flashes confusos, emoções sem contexto, ou memórias misturadas entre doador e alvo.
Falha / agravamento: se o doador não tem vínculo real ou o feitiço é interrompido, o alvo pode ter piores lacunas ou novas dissonâncias.
Efeitos colaterais e riscos
Transposição emocional: o doador pode absorver fragmentos emocionais — tristeza, medo, alegria — associados à memória. Em casos raros, o doador passa a "sentir" algo que pertence ao alvo por alguns dias.
Memória contaminada: lembranças podem voltar com pequenos detalhes errados (ex.: cores erradas, nomes trocados,) — como se as memórias voltassem costuradas com o tecido da mente do doador.
Sobrecarga sensorial: o alvo pode sofrer náusea, tontura, dores de cabeça agudas ou lágrimas intensas enquanto as lembranças se realinham.
Custo para o doador: recuperação completa pode exigir— perda temporária de uma lembrança menor do doador (um hábito, um nome distante) ou um cansaço emocional profundo de dias. Em casos extremos, recordações fugazes do alvo ficam enraizadas no doador por semanas.
Se possível, que o doador seja alguém com resiliência emocional comprovada; evitar usar crianças ou pessoas emocionalmente frágeis.
Registre, num bilhete guardado, quais memórias foram restauradas e quais permanecem perdidas — serve para recuperação posterior.