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MAJU NARRANDO A notificação ainda tava ali na tela do celular, e eu já tinha olhado aquele print umas cinquenta vezes desde que acordei. O carro do Rodrigo. Parado. No mesmo lugar. Desde a noite passada. Num motel. A cada vez que eu via aquela localização travada no mapa, parecia que o chão abria mais um pouquinho debaixo dos meus pés. Mas mesmo assim, eu fui lá, tirei print, abri o w******p e mandei pra Lorena. Na sequência, gravei um áudio com a voz embargada, tentando não me desmanchar: — Eu não quero sermão, Lorena. Eu quero uma solução. Tô indo pra escola dar aula… mas a minha vontade era bater lá nesse motel e meter a porrada nos dois, juro por Deus. Nem deu tempo do áudio acabar de carregar e o celular já começou a tocar. Era ela. — p***a, tá que enfim, né? — foi a primeira coi

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