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1220 Words

LORENA NARRANDO Quando eu cheguei no café, já tava com o coração apertado. Dessa vez não era empolgação de fofoca, nem aquela adrenalina de quem tá doida pra saber das novidades picantes. Era outro tipo de ansiedade. Um peso no peito, uma vontade de socar alguém… ou melhor dizendo: um certo policial filho da p**a chamado Rodrigo. Me joguei na cadeira do canto, de frente pra porta, como sempre. Pedi um café bem forte, daqueles que acordam até morto, e fiquei olhando pro celular travado na tela da conversa com a Maju. A última mensagem dela ainda piscava lá: “Te mandei os prints. Não fala nada agora. Só me espera no café, por favor.” Ela mandou os prints do GPS. O carro do Rodrigo passou a noite toda parado no estacionamento de um motel barato na zona norte, e não satisfeito, ela ainda

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