GADERNAL NARRANDO Eu nem acreditei quando o Renan me mandou o número. Não perdi nem cinco segundos. Mandei logo um “oi”. E quando ela respondeu… irmão… Senti o sangue ferver de um jeito diferente. Como se tivesse vencido uma guerra só por conseguir falar com ela. Mandei: — Vamos continuar o que a gente começou na escola aquele dia? Demorou um pouco, mas a resposta veio: — “Como você conseguiu meu número?” Sorri. De canto. — Teu anjo da guarda me deu. O mesmo que te salvou daquele quase beijo… Ela respondeu com um emoji rindo e em seguida: — “Você é casado?” Aí eu parei. Li de novo. Respirei fundo. Fiquei encarando a tela. Tava na hora de deixar claro pra ela o que era e o que não era. — Eu? Só caso se for com você, pô. — Do jeito que tu me deixou maluco aquele dia, já tô quas

