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Une vie en France

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Blurb

Quando o amor parece ser seu inimigo e até mesmo te faz ter questionamentos sobre sua própria vida, Anne escreve o seguinte texto: “O amor é algo chato, mas, ao mesmo tempo, algo muito forte. Eu não gosto dele, porque quando o sinto, não sei distinguir se é algo bom ou r**m.

O amor traz uma confusão em todas as áreas da minha vida e eu uma mera aprendiz não suporto que eu corro um risco diário de senti-lo por alguém que não vai me amar. Prendo-me a esses fatos e eu só entendo o quanto amores depositados em pessoas inúteis pode estragar esse sentimento que podia ser muito bom, se fosse sentido corretamente.”

Contudo, ela m*l espera o que vai acontecer em sua vida! O destino poderá surpreendê-la! Basta que ela esteja disposta a viver intensamente.

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Prólogo
Após passar dias trabalhando numa planta nova em que fui comissionada a concluir, trouxe alguns esboços para apresentar a minha melhor amiga. — Incrível Anne, eu definitivamente amei — a minha melhor amiga Liz me olhou. Fazia tempo que não ficava tanto tempo assim com ela. Pelo menos até antes de ela cair no amor, que embora recíproco a arrancou de mim sem pestanejar — Tenho a sensação de que falta algo. — Você faz isso melhor… — ela olhou a mensagem que chegara ao seu celular — É o Chris, ele tá chegando! Que legal, não passamos tempo nenhum juntas, pensei. — Devíamos sair mais — foi o que realmente falei para mudar o assunto. — É que você não tem mais tempo para nada Anne, e eu muito menos, você sabe que o Chris é todo grudento, não é? — Será que você pode não falar dele por um minuto? — ela pensou em me responder, mas o garçom trouxe a nossa conta, estamos no nosso lugar favorito o Le café Français Uma pausa para dizer que de francês só tem o nome. — Eu pago dessa vez — me pronunciei já depositando o dinheiro dentro da cadernetinha que possuía a nota fiscal. Às vezes me pego pensando, como seria se Liz não namorasse, eu não sou tão egoísta a ponto de pensar que minha amiga só tem que ficar comigo, muito pelo contrário, eu quero que ela seja feliz, mas, o que me fere de verdade é a montanha de responsabilidades que vieram com a idade, nos afastando completamente. Enquanto fiquei parada olhando ela ir embora com Chris que foi buscá-la, eu comecei a pensar no meu dia atípico, finalizei meu trabalho cedo e tive esse tempo com Liz, onde a sensação que tive foi de termos falado tudo e, ao mesmo tempo, nada… Sei que minha mágoa escondida não ajuda em nada, em vez de resolver, não chego nem ao menos comentar o que me incomoda. Penso que pelo medo da rejeição ou por acabar admitindo que estou errada em alimentar esse sentimento i****a. * Chamei um táxi e assim que ele chegou, passei meu endereço ao motorista, que logo reconheceu o lugar, encostei-me no banco e fechei meus olhos vagarosamente. Lembrei-me que a essa hora minha mãe já devia estar em casa. Ela trabalha de manhã dando aulas para crianças do primeiro ano do fundamental. Logo sorri quando veio em minha memória as histórias que ela costuma contar. Despertei-me de meus pensamentos quando senti que o carro andava mais devagar, procurando possivelmente o número da casa. — Ali na frente depois do carro vermelho — apontei por de trás dele, inutilmente já que não era possível enxergar. Assim que ele estacionou, o paguei e o agradeci pela viagem. Antes mesmo de conseguir passar pelo portão principal, meu telefone tocou. — Alô? — disse sem saber quem era. — Não leu de novo quem era né? Do que adianta salvar os contatos, Dona Anne? — reconheci a voz. — E o senhor sempre puxando minha orelha né, Seu Montez! Seu Montez é como um pai para mim, a pessoa que mais me apoiou na minha carreira de arquiteta. Ofereceu-me estágio e emprego em sua empresa de arquitetura desde que me formei. — Mas a que devo a honra de sua ligação? — Passei na sua mesa há cinco minutos e vi que não estava por lá. — Mil perdões, mas como terminei tudo resolvi voltar para casa… — Não, não estou bravo por isso, mas é que precisava mesmo te contar uma novidade, será que posso ir à sua casa? — Claro, te espero — Estou a caminho! E desligou. Logo entrei em casa, precisava contar a minha mãe que ele viria. Para minha surpresa meu pai estava em casa também. — O senhor Montez me ligou, ele tem uma grande novidade para me contar — digo passando pela sala e entrando no quarto, jogo minhas coisas na cama e volto para sala. — Faz tempo que ele não aparece por aqui — minha mãe disse. — Tem razão, ainda bem que ele vem, estou querendo conversar um pouco com meu amigo. — Meu pai se pronunciou, com seu melhor tom de animação. — Olha lá senhor Antônio, não faça meu chefe perder o foco do assunto — ele abriu um sorriso sincero. — Só sei que eu vou preparar um lanche para nós — foi a deixa para minha mãe ir para seu lugar preferido da casa. ** Não cheguei a prestar a atenção em quanto tempo levou para que Seu Montez chegasse, porém, assim que ouvi o som da campainha, eu corri para atender a porta. E lá estava ele, trajado com sua roupa social de sempre, que dá característica ao seu estilo espetacular. — Oi! Papi — costumo chamar Seu Montez assim quando não estamos no escritório, afinal ele realmente é um pai para mim. — Olá Annelita, preparada para receber a grande novidade? — Mas o senhor nem chegou direito — comecei a rir enquanto andávamos para a sala. — Sua falta de curiosidade me surpreende, querida. Minha mãe nos empurrou para a mesa e serviu seu café, trazendo a a******a para a conversa inacabável e envolvente desses três amigos. Eles se conheceram antes mesmo do meu nascimento, mas com a gravidez inesperada de sua esposa, papi se afastou um pouco de nós para focar no aumento de sua família. Contudo, infelizmente ele as perdeu durante o parto. Elas faleceram. Lembro de rezar diariamente por elas, o médico avisou, que por conta da idade de Julia, a gravidez corria graves riscos, entretanto sempre esperamos que o melhor aconteça — não foi o caso. — Me perdoe Annelita — um pigarro de Seu Montez me fez voltar a atenção para a conversa — Me distraí e nada disse sobre o que eu realmente vim fazer aqui. — Imagina papi, estou tranquila, minha alegria é ver vocês conversarem… — Não foi o que pareceu, estava distraída. — Como eu disse gosto de ver, escutar é outra história — Todos riram — Aí essa mocinha sempre com uma resposta — minha mãe retruca. — Agora estou curioso, será que poderia dizer logo a tal novidade meu amigo? — Claro Antônio — ele nos olhou, um de cada vez — Como vocês sabem, eu possuo uma filial do escritório de Arquitetura na França, onde o meu irmão administra. Realmente. Eles cuidam de tantas obras incríveis por lá, uma vez contribuí num projeto de reforma, foi bem desafiador para mim, afinal nada vi fisicamente, apenas acompanhei as fotos. — A novidade é que agora o meu irmão resolveu que não quer mais gerenciá-la, ele quer entregar para meu sobrinho — respirou fundo — o meu sobrinho é excelente, mas é um engenheiro civil, a questão é que a minha empresa preza as obras arquitetônicas, eu nunca tive um engenheiro na equipe, sempre trabalhávamos com empreiteiras terceirizadas se fosse preciso. — Ah! Mas isso é incrível! Dará outro ar para nossa dinâmica papi — me pronunciei. — Eu sei, querida — encarou-me, dessa vez mais profundo — por mais que acredite no potencial do meu sobrinho, preciso de alguém que eu confie para ajudá-lo a manter a marca da empresa. — Tenho certeza de que lá terá alguém para mostrar tudo para ele, não se preocupe… — Não tem, mas vai ter — sorriu — Você Anne! — Eu? — Por essa eu não esperava mesmo. — Claro, quem mais? A não ser que você tenha algo que te prenda aqui — Isso realmente me fez pensar. Analisando as circunstâncias atuais, não há nada que me prenda aqui e não tenho muita coisa a perder… para ser bem sincera, será uma aventura e tanto. Estou tendo a oportunidade de trabalhar em outro país, fazendo o que eu MAIS amo. — Mãe? Pai? — Queria saber a opinião deles. — Oh! Minha filha, você sabe que eu sonho os seus sonhos. A suas realizações são as minhas — o meu pai me respondeu, mostrando a sua aprovação. — Sentirei sua falta? Sim, mas tenho certeza de que você será a melhor por lá também filha — a minha mãe dramática e melosa estava emocionada, contando os segundos para vir me abraçar, presumo. — Então eu tenho uma resposta positiva? — o seu Montez perguntou. Assenti com o meu melhor sorriso. Não tinha palavras para descrever a gratidão por tê-lo. Abrem-se as portas da próxima temporada da minha vida.

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