Vandeci narrando capítulo 132 Acordei assustada, o coração batendo acelerado uma angústia. Tinha certeza que tinha ouvido o grito da Silmara. "Mãe, me ajuda!", foi isso que ecoou na minha cabeça, como se ela tivesse aqui, na porta do quarto, implorando. Mas não tinha ninguém. O quarto tava escuro, só o barulho do ventilador girando devagar e a luz da rua entrando pela fresta da cortina. Sentei na cama, com a respiração pesada, olhando em volta, tentando entender se era sonho ou realidade. Só sei que doeu. Doeu no peito como se eu realmente tivesse ouvido ela sofrendo. Desde que a Silmara sumiu , cada silêncio é um tormento. A Sabrina tenta parecer forte, mas eu sei que ela também carrega isso com ela. Só que eu sou mãe. Eu pari. Eu criei. Eu escutei o primeiro chorinho, dei o primeiro

