Sabrina narrando capítulo 135 Desci do carro depois de dar um selinho nele , com a alma arrastada uma das mãos apertando a da minha mãe. A outra no bolso , eu estava me tremendo inteira . Quando entramos naquele lugar gelado, com paredes pálidas , eu já não era eu. Era só um pedaço da dor, flutuando entre os corredores, tentando não desabar. A funcionária chamou a gente com a voz baixa. E cada passo que a gente dava era um soco no estômago. O mundo rodava. Meu coração batia no ritmo do desespero. E aí veio o momento.O lençol branco. A gaveta sendo puxada. E ai estava ela deitada, pálida , rosto mais magro do que era e fria … minha irmã. -Silmara…minha mãe caiu de joelhos com um grito que gelou o sangue. Eu não consegui chorar de imediato. O choque me travou. Eu só olhava. Tremen

