Cap. 02 ✿ Levem ela! ✿

1720 Words
Aline: - Aiii.... Isso dói !!! Me soltaaa... !!! (eu tentei levar as minhas mãos até o braço de quem estava me puxando e me levando cada vez mais para longe do meu pai, mas eu não o alcançava) E a pessoa me respondeu... ?: - Como é que tu pensou que tu podia tocar assim no chefe?! Tu que morrer tua desgrassada?! (ele falou com uma voz terr!vel, que todo o meu corpo se estremeceu de medo) Então pela primeira vez, desde quando eu cheguei ali, finalmente eu consegui escutar a voz do meu pai... Gonzalez: - Porrr... fa..vorrr... naoooo.. fa..çaa.. ma..ma.ú... a.. mi..aaa.. fi..lhaaa... (ele falou tudo com muita dificuldade e ainda cuspindo sangue) Aline: - Papaiii... Papai, por favor não se esforce, por favor... (eu disse chorando e engolindo seco, já entrando em desespero por não conseguir fazer nada para ajudar ele) Eu olhei para aquele homem frio que estava ao lado do meu pai, ele estava em pé e com os braços cruzados, com o semblante fechado e ele disse... Homem s/ capuz: - Gonzalez, você é um filho da pu.ta seu desgraçado, você me deve há anos e agora você súplica por piedade, hahaha... Não me faça rir seu infeliz desgrassado, a sua filhinha acabou de dizer que vocês têm dinheiro, você está querendo me fazer de otár!o seu mald!to?!!! (e ele acertou novamente um chute nas costelas do meu pai e ele gemeu de dor) Aline: - Nãoooo!!! Por favor pare, eu te suplico, não faça mais isso, eu lhe dou o que você quiser, mas não machuque mais o meu pai. (eu disse desesperada e ele apenas me olhou sério e sem nenhuma expressão em seu rosto) Homem s/ capuz: - Ok, então pague o que o seu pai me deve! (ele finalmente me deu a opção da qual eu estava pedindo desde quando eu cheguei até aqui) Aline: - Mais é claro! E quanto ele lhe deve?! (eu perguntei respirando fundo, e com um ponto de esperança e alívio no meu coração) Homem s/ capuz: - É cinquenta milhões de reais que o seu paizinho me deve! (ele disse rígido e frio) Aline: - É o que?! (eu perguntei assustada ao ouvir o valor) - Cinquenta milhões de reais?! (e continuei perguntando incrédula sem acreditar naquilo) E ele não me respondeu nenhuma das minhas duas perguntas e um dos homens disse... ?: - Tu é sur.da ?! Ô o que qui tu é?! Tua id!ota! Se o chefe falô o valo tu tenqui acredita!! (ele falou sendo arrogante) Aline: - Mais como foi que o meu pai te deveu tanto dinheiro assim? Quem são vocês, afinal? (eu perguntei tentando entender o que estava acontecendo aqui) E ele apenas olhou para o meu pai e disse... Homem s/ capuz: - Então quer dizer que a sua filhinha não sabe nada sobre os trabalhos sujos do papai? (ele disse olhando para o meu pai e falando debochado em seu tom de voz) Aline: - O que você quer dizer com trabalhos sujos? (eu falei franzindo a testa, sem entender, e ele apenas olhou para mim e deu um leve sorrisinho no canto da boca) Gonzales: - Por favorrr... senhor.. Ju..nico, deixe elaaa.. fora dissooo.. (ele novamente falou com muita dificuldade) E finalmente eu pude descobrir o nome desse tal chefe que esses demais homens o veneram e que o meu pai está tremulo por estar diante dele. E esse tal de Junico riu com uma gargalhada sarcástica e debochada e disse... Junico: - Engraçado Gonzales, que agora quem virou senhor aqui nessa mer.da fui eu, hahaha... Mais até que eu gostei. (ele disse debochando do meu pai e só me deu mais raiva dele) – Mais agora vamos parar com a palhaçada, porque o meu tempo vale ouro e já que a sua filhinha disse que tem dinheiro, então ande, me pague logo, porque eu já estou de saco cheio de estar aqui embaixo, nessa mer.da de asfalto! (ele disse sendo arrogante e grosseiro e eu senti nojo só de ouvir ele falar) Gonzalez: - Junico euu.. já te disseee.. que euu.. não tenhooo.. (e no final da frase, ele tossiu cuspindo sangue) Junico: - Po.rra Gonzalez você está de saca.nagem comigo?! Então quem eu devo matar primeiro, você ou a sua filhinha?! Porque alguém aqui está mentindo nessa mer.da!!! (ele falou com os dentes serrados, sendo super grosseiro e franziu a testa, parecendo que já tinha perdido toda a paciência) Gonzales: - Nãoo.. por favorrr... não faça nadaaa.. com a minha filhaa.. ela não temmm.. culpa de nadaa.. ela não sabe de nadaaa.. (ele disse praticamente suplicando a ele, tentando segurar um de seus pés para o impedir de andar e vir em minha direção para me fazer algum mau, e esse homem crueu ao perceber puxou o pé e chutou forte a mão do meu pai, mais que homem terr!vel, que homem sem coração! ...eu pensei) Aline: - Pare, não faça isso com ele. Por favor senhor Junico não machuque mais o meu pai, eu não sei como o meu pai te deve tanto dinheiro assim, mas eu juro que eu vou pagar cada centavo, eu te juro, eu vou ver com os bancos com um dos nossos gerentes, por favor senhor, espere só mais um pouco. (eu disse tentando amenizar aquela situação) Junico: - Por acaso você também está querendo me fazer de otár!o igual o seu digníssimo paizinho?! (ele perguntou sem paciência) – A po.rra do seu pai me deve cinquenta milhões de reais e isso já fez dois anos, você sabe o que é dois anos sua garotinha mimada?! (ele disse me olhando sério e com a testa franzida) Aline: - Dois anos?! (perguntei incrédula, mais logo eu me lembrei de que eu não podia fazer a mesma pergunta ao tal do “chefe”, se não era capaz deles me matarem aqui mesmo, já sem nenhuma paciência comigo, só por eu ter refeito a mesma pergunta a ele) Então eu fiz outra pergunta em cima daquela, sendo bem rápida em minhas palavras, antes que eles percebessem e eu disse... Aline: - Mais com o que o meu pai te deve? O que foi que ele te comprou? (eu perguntei confusa e sem entender, o meu pai é um homem poderoso, rico, com influência, por que ele se meteu com pessoas desse tipo? Eu fiquei me perguntando mentalmente) E ele apenas olhou para o meu pai e disse... Junico: - Eu conto para a sua queridinha filhinha ou não? (ele perguntou dando um leve sorrisinho e debochando ainda mais do meu pai caído ali no chão, já todo ensanguentado) Gonzales: - Não, porrr.. favorrr.. (ele suplicou novamente) Aline: - Mais pai o que o senhor está escondendo de mim, o que foi que aconteceu, me diga logo, por favor, se eu não souber como é que eu vou poder te ajudar? (perguntei chorando e suplicando por uma explicação do meu pai) Gonzales: - Filhaa.. nãoo se preo..cupe comigoo.. eu vouu.. ficarrr.. bemm.. Sigaa a suaa vidaa.., reaa..lizee os seuuus sonhooss.. nãoo.. foiii atoaaa quee eu pagueiii caroo.. praa vocêee.. estudarrr foraa.. do paísss.. e se tornarr.. umaa grannndee.. mé..di..caaa.. (ele disse tudo isso já se sufocando com o próprio sangue, e eu não aguentava mais ter que ficar ali parada, imóvel, sem poder ajudar o meu próprio pai, agonizando de dor e precisando de socorros, era como eu estivesse vivenciando tudo de novo, ao ver a minha mãe morrendo aos poucos e não poder fazer nada para ajudá-la) Junico: - Então quer dizer que a filhinha do papai é médica?! (ele perguntou a minha profissão, me tirando do meu transe emocional em se lembrar da minha mãe e em olhar para o meu pai daquela maneira) Eu olhei para ele ainda sem reação e disse... Aline: - Sim, eu estudei em Havard nos Estados Unidos, por muitos anos. (eu disse sem saber que essa informação iria custar a minha própria liberdade) Junico: - Ótimo! (ele deu um leve sorrisinho no canto da boca, como se ele tivesse ficado satisfeito com essa informação) - Muito bom saber disso, essa informação foi bem valiosa para esse momento, porque eu já estou cansado de negociações!!! Por enquanto ela será muito útil com os seus conhecimentos de medicina. (ele disse olhando para os seus “capangas” ou sei lá o que eles eram) - Agora levem ela! (ele ordenou que me levassem, e eles não pensaram nem duas vezes ou até mesmo questionaram a sua ordem) E dois deles se aproximaram de mim e cada um parou de um lado do meu corpo, um segurou no meu braço direito e o outro segurou no meu braço esquerdo, e o que estava me segurando desde o início me entregou para eles. E eu disse... Aline: - Para onde você está me levando?! Eu não quero ir me solte!!! (eu gritei com eles, e fiquei tentando fugir e puxar os meus braços, mais era inútil, eles eram mil vezes mais fortes do que eu) ?: - Cala a tua boca tua vagabun.da si não eu vô estora o teus miolus! (um deles falou tão grosseiramente comigo, que eu pensei até que eu morreria ali mesmo) Aline: - Pa.. Papaiii.. Paiii... não deixe que eles me levem, por favor. Papai.... (eu gritei pelo meu pai, já desesperada e chorando igual uma criança, ele era a única pessoa que eu poderia pedir ajuda naquele momento e também ele era a única pessoa que realmente precisava de ajuda, mas que estava praticamente quase perdendo a vida, na frente dos meus próprios olhos, e eu não podia fazer nada por ele e nem ele fazer nada por mim nesse momento) Então o “tal chefe” falou... Junico: - Gonzalez você tem até o final do mês para me pagar, se você não me pagar até esse prazo terminar, quem vai morrer vai ser a tua filha!!! (ele disse sério, frio e crueu, que todo o meu corpo tremeu e se arrepiou de medo) Gonzales: - Por favooorr.. nãooo.. a machuque.. (ele suplicou mais uma vez) Junico: - Hahaha... Eu vou pensar, mais isso vai depender somente de você! (ele disse virando as costas para o meu pai e veio andando em nossa direção) E eu disse...
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