Às vezes eu fico achando que o Sasuke fuma Tang, esse ser não é normal e nada do que ele faz é normal, só pra vocês terem uma ideia, esse infeliz só nessa semana já foi roubado três vezes, já perdeu a Sarada em cinco parquinhos diferentes, deu água do chafariz pra ela beber e atropelou um gato – se bem que dar água de chafariz todo mundo já deu, eu acho – MAS ATROPELAR UM GATO É DEMAIS MEU POVO!
Bem, voltando ao assunto anterior, qual era mesmo?
Ah esquece! Vamos fingir que o capitulo de hoje ainda não começou. Produção, roda a vinheta!
“Quem é que não sabe nem trocar uma fralda?
Sasuke!
Quem é que já bebeu água da privada?
Sasuke!
Quem é o pai mais cracudo do mundo?
Sasuke!
Ele é o pior pai do muuuuuuuuuuuuuuundooooooo!”
Que bosta essa vinheta, mas foi preparada pela produção mais competente do momento, de e mais alto nível, educados nas escolas mais populares e caras do país, formados em psicologia burristica e ciência da jumentalidade. Palmas meu povo!
~ Le som das Palmas
Segunda-Feira, 8h da manhã, local do crime:
Sasuke está cozinhando, todos estão apreensivos e tremem e babam sem parar. Mas o que é isso? Me parece que tem mais um meliante na cozinha, estou correta Percival?
“É isso mesmo Orochi, pelo que a imagem apresenta parece que há mais alguém na casa, e pelo que consta nas imagens é um bebê, fortemente armado com um ursinho de pelúcia e uma colher de p*u, mas não se preocupe, o corpo de bombeiros já foi acionado.”
Eu sonho alto né? Efeito da m*****a, deve ser.
Mas vamos voltar a história.
E lá estava ele numa manhã tranquila preparando o café da manhã alegremente para sua pequena duende – Duende é meu apelido e sei lá, quis colocar aqui – De lacinho vermelho.
- Eu sou o pior pai do mundo, com toda certeza..- refletia Sasuke enquanto terminava a mamadeira – Não, só não sou pior que o Michel Jackson. Com certeza...
Terminou o que estava fazendo, deu comida pra Sarada, pegou suas coisas e desceu até a garagem, lembrou que tinha esquecido a Sarada lá dentro e voltou pra buscar.
Na volta esqueceu o carro aberto, por sorte seus CD’s ainda estavam lá.
Finalmente saiu da garagem rumo ao seu trabalho, onde Sarada seria paparicada e ele seria ainda mais paquerado como de costume. Ele nem era convencido, nada, longe disso Sasuke ser convencido, até porque todos nós sabemos que ele é um pai de família respeitável... Né?
Voltando...
No trabalho ele fez o de costume, ou seja: Nada. Nadica de nada, só ficou lá sentado vendo se os outros estão trabalhando, nossa, que irônico, o trabalho dele é ver os outros trabalharem!
Mais tarde foi embora, como num dia normal.
O legal é que o normal do Sasuke é normal só pra ele.
Eu nem sei o que vai ter de novo no capitulo de hoje, realmente eu não faço a mínima ideia, mas vamos continuar aqui esperando o Sasuke fazer alguma coisa mais interessante do que papinha de neném.
Era de tarde, quase de noite quando ele chegou em casa, já fazia mais de duas semanas que Sarada estava morando com ele e nada do carinha esquisito do juizado de menores ligar, ele já estava começando a achar que o cara sofria daquela doença lá que os velhos tem quando ficam velhos (??) Acabei de descobrir que eu to usando c***k, que só pode ser isso, ou é eu ou é você, e convenhamos né... Deve ser você!
Bem, ele foi ver TV, nossa! Que bosta! Que legal assistir novela, deve ser a coisa mais divertida que um pai solteiro costuma fazer...
- Que tal se a gente fosse numa loja de móveis e comprasse um berço pra você? – o moreno sugeriu alegremente para a bebê, até parece que ela vai responder Oh cracudo!
Depois da brilhante ideia ele foi tomar um banho que não durou mais que vintes minutos e depois deu banho na Sarada e a arrumou direitinho, e também descobriu que era melhor ter dado banho nela primeiro.
Pegou as chaves do carro e tomou rumo a uma loja qualquer, numa esquina qualquer, numa rua qualquer, naquela mesma cidade...
Ligou o som do rádio e começou a cantar Clarisse Falcão que nem um retardado.
“...Se não fossem os ais
E não fosse a dor
E essa mania de lembrar de tudo feito um gravador.
Se não fosse Deus
Bancando o escritor
Se não fosse o mickey e as terças feiras e os ursos pandas
E o andar de cima da primeira casa em que eu morei
E dava pra chegar no morro só pela varanda se não fosse a fome
E essas crianças e esse cachorro e o Sancho Pança
Se não fosse o Koni e o Capitão Gancho
Não seria eu.”
E lá ia o papai cracudo em busca do berço dourado para sua pequena Afrodite! Nossa que bosta, esse capitulo ta bem bosta mesmo!
Voltando ao assunto, Sasuke chegou na loja. A loja era azul, a loja tinha vendedores, os vendedores tinham crachás, os crachás tinham nomes, e os nomes eram dos vendedores...
Ele cumprimentou um vendedor e perguntou onde ficavam os berços e o cara lá o acompanhou até mais a dentro onde estava cheio de coisas de crianças. Sarada adorou a ala das crianças, lá só o que tinha era brinquedo e coisas que brilhavam, crianças adoram coisas que brilham.
Ele viu um monte de berços, e como todo p***e que se prese, ele escolheu pelo preço! Mandou entregar em domicilio, amanha eles estregariam...
E Sasuke foi pra casa...
O capitulo de hoje ta parecendo mais um episódio da Peppa Pig.
PEPPA PIG... PEPPA PIG!
E falando em Peppa Pig, a Sarada tinha uma. Que legal né, eu nunca ganhei uma Peppa, eu queria uma Peppa, se alguém quiser me dá uma Peppa vou deixar meu endereço logo abaixo, mandem dinheiro também e drogas, claro!
Ele chegou em casa, a casa estava do mesmo jeito, nenhum alienígena tinha atacado, nem nada.
- Vamos dormir Sarada? Eu estou cansado e mesmo que você não esteja, nós vamos dormir, por que eu estou pedindo sua opinião de novo? Você nem vai me responder mesmo! – isso é o Sasuke dando mais indícios da Cocaína presente em sua vida!
Ajeitou sua cama e nem ligou de tomar banho, ele não tava nem cagado!
Pegou o ursinho da Sarada e se deitou com ela do lado.
- Boa noite meu bebê! – deu um beijinho na testa dela e a abraçou para dormirem.
- Papa.. – sim meus caros amigos, essa foi a primeira palavrinha da doce Saradinha...
Ele sorriu mais bobo do que o de costume, a apertou contra o peito, e dormiu com o mesmo sorriso no rosto...
[...]
Cinco anos se passaram desde o nosso ultimo encontro, muita coisa mudou neste tempo, Sasuke meio que aprendeu a ser um bom pai, um grande pai coruja, eu garanto que vocês quem ele evoluiu, e que a cada dia tem se tornado o melhor pai que Sarada pode ter.
Chorou muito quando Sarada deu seus primeiros passinhos, a cada palavra nova que ela aprendia, os momentos em que estava com sua pequena eram os melhores momentos de seu dia, nada no mundo o deixava mais feliz do que ela e a cada segundo que se passava ele a amava mais, ela era seu pequeno tesouro.
Estava na casa dos Uzumaki, Hinata preparava um lanche para as crianças enquanto elas brincavam no tapete felpudo da sala. Naruto e Sasuke conversavam feito (dois adolescentes de 16 anos) dois homens maduros que agora eram, a respeito do jogo de ontem à noite.
- Eu estou te dizendo que foi roubado cara, o juiz viu aquele pênalti, mas o infeliz nem marcou a falta! – já que homem só sabe usar o mesmo argumento. A culpa é sempre do juiz.
- Falta nada! O cara se jogou, tentou cavar, mas o juiz não caiu nessa. Vocês não sabem nem perder! – Apelou, apelou!
- Você devia ter visto o Gaara depois, a perna do cara tava roxa Naruto, Shikamaru quase arrancou um pedaço, ele pisou com tudo em cima! – tadinho do Gaara, se ninguém vai dizer eu digo, não me julguem.
Hinata vinha chegando com uma bandeja enorme nas mãos.
- Dá para os dois pararem com essa discussãozinha boba? – ela vociferou enquanto entregava o lanche as crianças – E se eu souber de mais um acidente nesse bendito jogo eu o proíbo de ir, ouviu? – dessa vez ela estava olhando direto nos olhos do marido – E eu convenço todas as meninas para não deixarem mais seus maridos irem, então nem ria senhor Sasuke, só porque o senhor não é casado não significa que posso jogar sozinho!
E a TPM feminina ganha mais uma vez, e sim, eles realmente quase se mijaram de medo da Hinata bater neles com a bandeja e se calaram.
- Então, amanhã lembre-se de acordar cedo para levar Sarada ao seu primeiro dia de aula, então é melhor que não se atrase ou eu faço você chegar na hora para o seu funeral e isso não é uma ameaça! – essa era a doce Hyuuga com a qual Naruto tinha se casado – É só um aviso senhor Uchiha!
E voltou pra cozinha normalmente como se ela não tivesse acabado de ameaçar alguém de morte.
- Sua esposa é adorável!
(...)
Na manhã seguinte Sasuke acordou bem cedo, mais cedo do que o despertador, não se sabe se era porque estava ansioso, ou por causa do medo que estava de Hinata lhe bater por fazer a pequena se atrasar.
Fez o café da manhã como sempre fazia, desde que se tornara pai solteiro seus dotes domésticos tinham melhorado. Fez questão de tomar logo em banho e deixar a roupa separada em cima da cama antes de acordar a menina, mas quando foi até seu quarto, ela não estava mais dormindo.
- Bom dia meu amor. – ele cumprimentou-a assim que a viu sentada com os pés balançando na pequena cama – Já está acordada?
- Estou. – ela respondeu com a sua fina e delicada voz infantil, seu tom estava um pouco desanimado.
- O que foi? – Sasuke perguntou ao se sentar na cama ao seu lado – Por que acordou tão cedo?
- Por nada.
- Está nervosa para o seu primeiro dia? – ele perguntou bondosamente para a filha.
- Um pouco. – Sarada meneou a cabecinha para o lado enquanto fitava o chão.
- Não precisa ficar, vai dar tudo certo, todos nós um dia vamos para a escola e eu garanto que você vai gostar tanto quanto eu gostava! – ele disse tentando anima-la, mas na verdade estava mentindo quando dizia que gostava da escola, Sasuke sempre foi o tipo de aluno que adorava m***r aula.
A menina sorriu e o abraçou.
- Vou me arrumar papai!
E correu para o banheiro que ficava em seu quarto.
Durante aqueles anos eles tinham se mudado, não era mais o velho e minúsculo apartamento, Sasuke o tinha vendido e comprado um lugar maior em um bairro mais tranquilo, ele não era mais o mesmo, seu lado paterno agora já falava bem mais alto do que seu lado garoto, depois de todos esses anos ele havia entendido que sua sobrinha era o pedacinho que Itachi tinha deixado para ele, e isso fazia com que ele amasse a menina ainda mais.
- Itachi..- se permitiu sussurrar o nome que tanto lhe doía. Seu querido e amado irmão.
“ – Irmãozinho t**o, pessoas partem, e você sempre terá a mim..”
Mas ele estava errado, o “sempre” não durou pra sempre, ele se foi e Sasuke sabia que não poderia fazer ele voltar.
(...)
A pequena Sarada já tinha pego sua bela mochila que ganhara de sua tia Hinata, rosa e cheia de florezinhas em redor do zíper. Estava linda com um vestidinho vermelho e um belo laço amarelo na cabeça.
Eles estavam no carro, o som ligado na rádio das crianças tocava músicas da galinha pintadinha, Sarada cantava junto enquanto Sasuke tentava não enlouquecer. O trajeto era curto até a escolinha do bairro, logo eles já estavam na porta do local.
- Boa sorte querida, e boa aula! – Sasuke beijou o alto da testa da menina na entrada da pequena escolinha, onde as professoras chamavam seus alunos.
- Tchau papai. – ela respondeu correndo com um tchauzinho.
Haviam várias outras crianças ali, inclusive Sasuke reviu seus amigos do futebol, agora vestidos com seus ternos e se despedindo de suas pequenas cópias aos quais chamavam de filhos. Gaara ainda mancava um pouco enquanto caminhava ao lado do filho na calçadinha da escola. Naruto tentava arrumar os cabelos de Boruto que pareciam arame de tão indomáveis que estavam. Shikamaru tentava impedir o filho de levar um travesseiro para a aula e Neji falava algo com o pequeno cabeludinho dele. Mais longe se via Chouji, o juiz ‘imparcial’ carregando a enorme lancheira da filha gorduchinha.
Ele estava indo de volta ao carro, ainda com um aperto no peito por deixa-la ali, mas antes que pudesse entrar no carro ouviu uma voz que o chamou atenção e olhando para trás viu uma bela moça de estranhos cabelos rosados segurar a mão de sua filha. Olhou mais um pouco, até ela entrar na escola, então entrou no carro e foi para o trabalho.
(...)
11h 16min.
Sasuke não estava muito animado quanto ao relatório que estava revisando, sua secretária mais uma vez assassinara o português (japonês), a v*****e que tinha era de demiti-la, mas p***e e atrapalhada moça estava tentando pagar seu vestido de noiva e Sasuke tinha bom coração.
Mas não se sabia porque, mas ele estava com uma sensação de ter esquecido alguma coisa.
- Ué, ainda está aqui? – Naruto perguntou enquanto olhava do relógio para o amigo.
- Sim, meu turno vai até as 12h, você sabe disso. – ele respondeu sem tirar os olhos do m*l escrito relatório.
- Quem foi buscar a Sarada?
- Como assim?
Ele sabia que tinha esquecido alguma coisa.
- A aula dela acaba as 11h. a babá já foi buscar o Boruto faz tempo! – e foi aí que Sasuke teve um mini enfarte.
- p**a. Que. Pariu. – ele falou pausadamente enquanto se levantava como o homem civilizado que era e corria até o elevador.
&.&
Na escolinha Sarada esperava pelo pai do lado de fora da escola, a mochilinha nas costas e com uma carinha de assustada, não sabia como ir para casa, nem para que lado ficava não havia prestado atenção no caminho e seu pai parecia que tinha se esquecido dela.
- Ainda está aqui meu amor? – uma doce voz foi ouvida atrás dela, Sarada se virou para ver quem, era sua nova professora de cabelos rosa.
- Tia! – ela parecia ter criado esperança – Acho que meu pai atrapalhado se perdeu no caminho. – respondeu sinceramente, Sasuke tinha a mania de se perder em caminhos que andou poucas vezes, problema de memória, acho.
A bela jovem riu.
- Quer que eu o espere junto com você? – ela perguntou.
- Não quero incomoda-la professora.
- Não será incomodo nenhum minha querida... Sarada, estou certa? – ela chutou o nome, mas acertara em cheio.
- Sim.
- Posso te chamar de Sara? – ela perguntou gentil.
- Bom... Claro! Eu gosto de Sara.
Elas conversavam quando um conversível preto parou em frente a escolinha e um homem bem vestido saiu de dentro dele, em seu rosto uma expressão de medo e preocupação, mas logo se abriu em um largo sorriso ao ver a menina.
- Papai! – Sarada gritou enquanto corria para abraça-lo. – Pensei que tinha me esquecido.
- Papai teve um pequeno imprevisto – mentira – No trabalho.
- Papai, papai, essa é a minha professora senhorita Haruno. – a menina apresentou alegremente e aos pulinhos – Ela ficou aqui comigo enquanto te esperava papai.
O homem sorriu e estendeu a mão à moça parada ali a sua frente, que retribuiu o sorriso e estendeu sua mão.
- Obrigado senhorita Haruno. – Sasuke agradeceu.
- Por favor, me chame de Sakura, sou Sasuke Haruno.
- Sasuke Uchiha, prazer em conhece-la.
“ – O nome dele é Itachi, Sakura, Itachi Uchiha..”