CAPÍTULO 1

2225 Words
Estou no quarto com Riller e ele parece não estar muito bem, penso se alcanço o livro e o acerto, o suficiente para eu conseguir me livrar dele ou causar um dano nele. Talvez seja uma péssima ideia, mas uma ideia útil. Uma péssima ideia está sendo ele aqui. Uma péssima ideia tem sido querer passar por cima dele diversas vezes com um carro. Ou, melhor, uma péssima ideia tem sido pensar nele no meio do deserto com sede. Acredito que a sede é h******l demais. São ideias horríveis, mas que se passam na minha cabeça se tratando de Riller. Na verdade eu só queria ele longe daqui ou não tentando tirar o meu foco ou minha paz. Eu as vezes acreditava em sina, mas se eu acreditasse mesmo, agora estaria me perguntando o motivo de eu merecer um Riller, mesmo assim eu demoraria chegar na resposta, sendo que eu sou tranquila e não mereço coisa assim. Qual é? Ele de karma? Não sou tão r**m pra isso, a menos que esteja recebendo um karma de uma geração passada e eu faria questão de fazer uma oração de renúncia. - Para - Ele se inclina sobre mim e de novo o hálito de menta está ali presente me fazendo lembrar do beijo dele, mas dessa vez tem o cheiro do álcool misturado, o que é h******l e detestável. - Sai de cima de mim, por favor, Riller! Você é um perturbado e insistente de meia tigela ou nem isso. - Me aceita, anda, deixa eu tocar você, garotinha, por um único segundo eu pensei em deixar você em paz, mas você é preciosa demais para isso. Faz parte disso. Eu estou louco por você, Analu. Eu fiquei parada por segundos. Eu estou louco por você?! De onde ele tirava aquilo? Respirei fundo antes de responder. - Não faço parte de nada e nem quero, ainda mais com você. - Eu quero você, me deixe ver você, somos tão próximos agora, eu gosto disso e gosto de você - Sussurra perto do meu rosto e a sensação me faz sentir o misto de ódio com um arrepio fundo, minha cabeça gira e eu tenho a sensação de não ser muito legal sentir algo assim. - Me deixe ficar com você, eu prometo ser carinhoso Ana, vamos, me deixa tocar você. Seja minha e de mais ninguém. Me aceita. - Não posso, agora vai, sai daqui. Não caio em papo de cara como você, eu assisto novela e vejo filme - A boca encosta na minha e eu fecho os olhos com a sensação eletrizante, sentindo a mão dele segurar meu rosto, afundando o beijo e descendo a boca até o meu pescoço. - Riller. - Me deixe terminar, depois você pode falar se não me quer, falar que não quer ser só minha. Quando a mão de Riller apertou a minha eu senti ele mais perto, não como antes, mas perto de toque, o corpo dele sobre mim e sua mão que afastou minhas pernas para que ele se aproximasse ainda mais de mim, sentindo o quadril dele, o peito dele e minhas mãos ali, tentando algo que eu não tinha noção do que era. Abrir meus olhos só me fez encarar a boca entreaberta dele, os olhos escuros e o cabelo bagunçado. Riller era bom. Devia saber disso. Ele continuava por alguma razão e eu sabia que eu tinha participação nisso, falando não quero, beijando a boca dele. Pelos céus, porque isso tinha que acontecer comigo? Foi roleta russa, Deus? Encruzilhada ou feitiço de sete dias? - Viu, perto de mim você pode ficar relaxada, relaxe Analu, eu não vou machucar você, eu prometo - Ele se esfregou em mim,mexendo seu corpo e me fazendo sentir a pressão da cama sobre minhas costa e inalar o cheiro do hálito quente dele, misturado com a menta e o álcool que ele havia bebido. - Você tem cheiro leve, não estou acostumado com isso, garotinha. - Pelo amor de Deus, você está cheirando a menta e álcool! Me diz o que acha que está fazendo? - Estou sobre você, esperando que você me deixe tocar você, pode não ser hoje, mas sabe, se experimentar isso vai ver que vai gostar, garota, eu não estou pedindo pra dar pra mim, estou pedindo pra tocar você. Estou a mil hoje e você pode fazer o meu dia melhor, eu sei que precisa disso, você é uma garota e deve saber o que pode sentir quando tocada. - Não posso deixa me tocar, isso é errado - Ele me beija. - Não temos nada. - Errado? - Ele solta uma risada e vejo ele erguer a mão e tocar meu rosto e acariciar a bochecha. - Não é errado, isso é só ficar, ficar comigo. Eu quero pegar você, quero muito. Se o problema for algo sério, seja minha namorada. Dei uma risada debochada. - Pra que? Eu não sou esse tipo de garota. O seu tipo. Não venha tentar me ganhar com isso, isso é papo de cafajeste. - Isso, exatamente, você não é esse tipo de garota, você é diferente pra mim. É a garota mais especial que existe, por isso que está aqui, tem um propósito comigo. Eu não sou cafajeste também. - Isso é o que um cafajeste diria. - Escuta o que eu falo poxa, por favor. Eu tenho um propósito aqui. - Que propósito, Riller? - Ser minha e f**a-se o resto, esbarrou comigo desde o primeiro dia, não lembra? Deve ser o destino me dando uma chance. - Você não é o cara ao qual eu estou esperando e nem imagino isso. Imaginar isso é como imaginar o sol brilhando de noite. - Dezoito anos esperando um príncipe? Eles não existem. - Mais existem homens descentes, que dão valor e sabem como tratar uma garota bem. - Eu lhe trato bem, não? - Ele está sorrindo na minha cara. - Me deixe tocar você, vai ver o quão bem eu trato você. Já disse que não vou machucar você. - Tocar onde? - Ele desliza o rosto e vejo ele beijar bem entre os meus s***s e eu me contraio debaixo dele. - Riller... Pelo menos eu ainda estou de roupa e ainda estou ciente de que posso o acertar. Bem, sinto o arrepio e as coisas começam a ficar estranhas. Que m***a está sendo isso, Analu? Você nunca foi assim, toma senso e vergonha na sua cara e faça alguma coisa antes que seja tarde demais. Apenas faça! - Gostosa demais pra mim, garota, gostosa demais - Ele beija de novo, mas dessa vez a boca dele beija direto o meu seio esquerdo por cima da camisa listada, eu arqueio meu corpo involuntariamente. - Isso, deixa eu c****r de novo, olhar para você - A mão dele se enfia por debaixo da camisa e eu sinto os dedos dele e alcanço a mão dele, antes que me alcance. - Deixa Analu, deixa eu tocar você. Eu respiro fundo, sinto o ar sumir quando a mão dele sobe e eu não paro ela, quando sinto as pontas do dedo dele deslizar pela minha carne, me fazendo fechar os olhos. Meu seio está sob a mão dele, sinto o roçar do polegar no bico dele. - Oh, meu deus - Sussurro e ele desliza a barra da minha camisa, me fazendo ficar exposta para ele e abrir os meus olhos, ele deslizar o sutiã azul para baixo, eu vejo ele se inclinar e antes ele me olha. Tem um sorriso nele. Tem os olhos escuros. Tem uma maldita satisfação nele. - Sabe que sempre te achei bonita? Gostosa? Linda? Toda a p***a de outros adjetivos, você é quase como um diamante - Ele para de falar e sua boca toca o meu seio de uma forma que me faz erguer a mão rápida para abafar meu gemido, para abafar a sensação dentro de mim. - Tira a mão, garotinha. Balanço a cabeça freneticamente e ele ergue a mão dele e puxa minha mão colocando ao lado do meu corpo. Me sinto exposta e aquilo me faz ter uma sensação gostosa diante ele, algo desperta dentro de mim, algo que eu nunca tinha presenciado ou sentido. Eu quero levantar e correr, mas a sensação me prende, parece uma anestesia, onde a reação adversa é me deixar tonta e quente.l - Riller? - Vai gemer sim, quero escutar essa d***a acontecendo. Riller volta com a boca para baixo, mas ele não fica ali muito tempo, ele desliza e vai para minha barriga, quando eu sinto a boca dele eu me mexo sobre a cama e ele segura meu quadril, apertando forte. Forte a ponto de eu sentir os dedos dele. - O que vai fazer? - Advinha - Ele para no zíper da minha calça, abrindo o botão, apenas o barulho me causa um arrepio e eu me ergo, me apoiando sobre os cotovelos. - Você... - Relaxa - Desliza a mão de novo e aperta meu seio e eu tombo para trás com tudo. - Isso, só sinta. - Vai... - Tirar sua calça, meio difícil c****r alguém de roupa, garota - Ele se inclina, com uma única mão puxa minha calça para baixo, ela não desce sozinha, eu olho para o teto do quarto. - p**a que pariu - Eu enfio minhas mãos nos lençóis da cama e os puxo com força. - Como ninguém nunca te tocou? - A voz dele sai abafada e sinto ele me tocar. - Riller - Me toca de novo com a mão e desliza os dedos por minhas coxas. Estou ofegante. - Pelos curtinhos e claros, você é linda, garotinha, sabe que vou tocar você aqui? Eu senti o frio na barriga e me mexi, mas as mãos dele me impediram. - Preciso me mexer. Você tem que usar menos força também, você me aperta demais, caramba! Você nem devia me encostar. Realmente preciso me mexer. - Não precisa não - Sem esperar nada ele se inclinou entre minhas pernas, eu não olhei para baixo, porque minha visão ficou turva e eu arquiei o corpo para frente, joguei a cabeça para trás e apenas fiquei com a boca entreaberta. Eu estava me sentido em êxtase. Meu corpo estava leve e a língua estava me tocando, seus lábios estavam lá em mim, me tocando tão intimamente como ninguém nunca havia feito. Suas mãos segurando minhas coxas e as apertando com força. Caramba, era a melhor sensação da minha vida. Quando abri os olhos eu só escutava o barulho da boca dele, escutava a minha própria respiração. Meu peito subia e descia rápido e o meu coração estava batendo acelerado, como se fosse sair do peito. Quando ele deslizou a mão até o meu seio, eu rachei no meio, tremendo e ficando sem ar, levando minha mão e apertando a dele com força, tanta força que eu podia sentir a dor da pressão que eu fazia na mão dele. Era como uma crise nervosa. Aquilo era intenso demais. Abri os olhos e eu estava respirando pela boca, vendo dois olhos negros me encarando e o corpo dele sobre o meu de novo. - Sua b****a é deliciosa - Ele me beijou, eu apenas abri a boca e fiz o mesmo. Fiz o que ele fazia comigo. Mas ele parou, erguendo a mão e tocando meu cabelo. - Foi bom - Sussurrei, mesmo sabendo que aquilo era apenas Riller. - Pode ser ainda melhor, mas você é uma virgem, quer dar pra mim isso? Eu quero isso - Ele pulou da cama e eu fiquei parada, até puxar o travesseiro atrás de mim e me cobrir. - Isso me acalmou, garotinha. - Foi diferente. - Você gozou na minha boca, sente-se bem? - Suspirei fundo. - Viu, não precisa ter medo do que eu quero fazer com o seu corpo, ainda nem comecei direito. Além disso estou gostando de você, isso já é alguma coisa diferente e nova. - Riller - Ele tirou o celular do bolso e jogou na cama, tirando o meu chaveiro junto. - Pensa no que houve hoje. Agora tenho que ir, mas eu volto, volto pra terminar o que eu comecei, vai ser diferente - Ele se aproximou da parede da janela e puxou a garrafa do chão, a tampando e colocando sobre o armário. - Nos vemos por aí, garotinha, tome um banho, vai fazer bem para o meio das suas pernas e para descansar. Eu não desisti de você, ainda mais agora que sabe que estou na sua. Ele coloca a mão no bolso e caminha para porta, usando a chave e abrindo a porta, sumindo em dois tempos, sem falar nada, calado e sendo Riller. Enquanto eu. Eu me jogo para trás e sinto o coração acelerado ainda, meu corpo ainda mais mole, cubro meu rosto com o travesseiro com força e dou um grito. O que Riller queria comigo? Eu era uma piada pra ele? AVISO - Chegamos aos capítulos da continuação de COMO FOGO (finalmenteeee), para ficar por dentro adicione o livro na biblioteca, comente sempre nos capítulos para eu poder saber o que vocês acham e deixe o seu voto maravilhoso ou me sigam para receber novidades e atualizações. Até amanhã com mais um capítulo. Att, Amanda Oliveira, amo-te.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD