AJAX
Assim que a vi no salão sabia que seria um problema, observei o jeito que circulava entre os outros, conversando com algumas pessoas, até agarrarem seu braço, ela estava com medo, eu conseguia ver seu corpo tremer, tudo aconteceu muito rápido, quando Atlas levantou a mão para bater em seu rosto, eu já lá embaixo, assim que ele agarrou seu braço, algo dentro de mim gritava para protege-lá, não pensei, apenas desci.
O tapa fez meu sangue ferver, eu queria mata-ló, por que eu me sentia assim? Não tenho ideia, algo nessa garota me atrai.
Quando ele levantou a mão pela segunda vez, eu a segurei, não precisei dizer nada, ela estava de olhos fechados, o rosto já vermelho, sua pele era lisa, linda luminosa, e quando seus olhos cruzaram com os meus, eu senti algo doer no meu peito, o que estava acontecendo comigo?
Quebrando uma das minhas próprias regras, eu tinha algumas, não há enviei para a enfermaria, mas para minha cabine, observei ele tentar ser durona com Theodoro, e aquilo quase me fez rir, precisei dizer a ela quem manda.
Depois que saíram me virei para Atlas, em uma cabeçada certeira quebrei seu nariz, os presentes ficaram em silêncio.
Ajax:- Não bata nas mulheres aqui dentro e não crie mais confusões-Olhei para Ruby que ainda estava no chão-Vá para enfermaria.-Ela se levantou ainda com a mão no rosto, Atlas de cabeça baixa segurava o nariz quebrado.
Atlas:- Senhor, porque me bateu?-Ele parecia indignado, eu nunca tomei partido antes, apenas quando as coisas fugiam ao controle, o que não era comum, em dois passos eu estava na frente dele.
Ajax:-Desde quando preciso me justificar para você?-Ele se encolheu, e o murmurinho começou, as pessoas estavam inquietas, fiz sinal para a música retornar e sai a passos lentos, tinha agora outro problema para resolver, quem era a ruivinha na minha cabine? Isso estava me intrigando.
Quando a porta do elevador se abriu, ela pulou de susto ao me ver sair, ela tem medo de mim, isso é bom.
Caminhei ao sofá que fica do lado oposto da minha janela de observação, fiz sinal para que ela se sentasse ao meu lado, Theodoro precisou ajudar, ela parecia que teria um ataque, ali mesmo.
Ajax:- Theodoro, pode ir-Os olhos dela seguiam Theodoro, como se ele fosse sua tabua de salvação, coitadinha.
Natalia:- O que você, quer comigo?-Sua voz estava tremula, eu podia sentir o cheiro do seu medo, então resolvi brincar, a olhei de cima a baixo, ela começou a puxar a saia curta tentando esconder as coxas grossas, o que era impossível pela falta de tecido.
Ajax:- Se não é uma espiã, está aqui para prestar serviços, não está?-Sim uma espiã, era o provável, ao logo dos anos, meu tio tem mandado diversas delas tentando descobrir sabe-se lá o que para usar contra mim, como se isso fosse dar a ele alguma vantagem, ele ainda não está morto, por motivos muito específicos.
Natalia:- Eu, eu... não sou uma...-Eu a corto, para prolongar a diversão
Ajax:-Espiã? Isto é bom ou eu teria que te mat@r-Os olhos verdes se arregalam, acho que a deixei sem saída.-Qual o seu nome?
Natalia:- Meu nome? Meu nome é Natalia-Não sei se ela está falando a verdade, mas vamos trabalhar com isso.
Ajax:- E então Natalia, me agrade-Ele me olha como se eu tivesse duas cabeças, me levanto e me sento no meu sofá diante das janelas, ondo f@do qualquer uma que tem permissão para subir ali, estou de costas para ela agora, não escuto nenhum tipo de movimento vindo dela.-Anda logo, não tenho a noite toda.
Seus passos vacilantes, o bater dos saltos ecoando pelo piso, devagar é como ela anda, quando chega ao meu lado, não olha nos meus olhos, fica ali parada imóvel, claramente sem saber o que fazer, não precisava nem disso para saber que ela não é uma pr@stituta, eu soube assim que a vi, quero ver até onde ela vai, e se vai revelar o que veio fazer aqui.
Ajax:- O que está esperando, ajoelhe-Ela arregala os olhos, seu corpo tremulo cai aos meus pés, ela coloca as mãos frias nas minhas coxas e estão tão frias que posso sentir por cima do tecido dá calça, Natalia fica ali alisando minhas pernas por tempo demais, enrolo minha mão em seus cabelos, que são muito macios, e os puxo para trás para encontrar seu olhar, agora com mais calma posso ver melhor, ela é linda como o diab@, seus olhos de um verde profundo, que mulher maravilhosa, sinto a necessidade de estar mais perto, então a puxo para cima, e ela vem obediente, a coloco sentada no meu colo, pernas abertas, a calcinha preta a mostra, os s***s redondos e fartos quase pulando do decote, minha boca saliva com essa visão, trago seu rosto perto do meu e faço o que nunca faço, a beijo, um beijo demorado bruto, estou quebrando mais uma regra pessoal, por causa dá ruivinha.
NATALIA
Eu estava com tanto medo que meu corpo todo doía, era uma reação física que nunca tinha vivenciado, não sabia se conseguiria fazer o que ele queria, mas pelo meu próprio bem precisava tentar, ele não demonstrou nenhum tipo de pena, parecia não se importar com o que eu estava sentindo, e sendo sincera, por que ele se importaria? Ele é o tipo que comanda, que toma a força, que tem o que quer, eu sou apenas um dano colateral, no dia a dia dele.
Caminhei devagar quando ele me chamou, como se isso pudesse me dar mais algum tempo para pensar, mas nada veio a minha mente, quando ele me mandou ajoelhar, a humilhação pesou forte, eu queria chorar, mas respirei fundo tentando dominar as lagrimas, ele achava que eu estava ali oferecendo meus serviços, mas algo me diz que ele sabe, e isso me coloca em risco, me ajoelhei e tentei o meu melhor, alisei suas coxas, tentando pensar que estava em outro lugar, com alguém que eu realmente quisesse estar, mas não tive muito tempo para me acalmar, ele puxou meu cabelo me fazendo encarrar seus olhos frios, em seguida me colocou de pé, eu não tinha forças para resistir e como um menina submissa e obediente, me vi sentada em seu colo, totalmente exposta, as pernas ao redor dá sua cintura, seus olhos me devoravam, pensar no que ele faria depois me apavorava, mas eu não estava preparada para o que veio a seguir, ele me puxa para perto e me beija, meus olhos se arregalam, mas a medida que sua língua invade minha boca, minha respiração fica ofegante, e meus olhos se fecham, minhas mãos estão em seus cabelos.