Capítulo Cinco - Priscilla

931 Words
O meu irmão me leva pra casa e peço para que o mesmo me deixe sozinha, e novamente tenho uma crise de choro tudo me lembra o Adriano. Parece que o seu cheiro ficou marcado em cada quanto dessa casa. Caminho com dificuldades até o nosso quarto. É impossível não sentir o seu cheiro em nossos lençóis. Respiro fundo e consigo me acalmar um pouco e me lembro do Henrique ele é um dos melhores advogados que eu conheço e é obvio que prefiro e confio mas nele do que neste tal de doutor Olavo. Disco o número dele com as mãos trêmulas quando ele atende respiro aliviada. - Henrique sou eu Priscilla eu preciso urgente dos seus serviços. - O que aconteceu? - O Adriano se entregou a polícia. Digo sentindo meu coração de apertar. - Em que delegacia ele estar? Eu pego o caso porém seu irmão vai me comer vivo você sabe disso não é? - Eu não me importo com o que o meu irmão vai achar eu só quero o Adriano aqui comigo eu estou com uma sensação r**m. Falo com a voz embargada estou com uma coisa r**m e é isso só aumentou depois que vi aquele tal de doutor Olavo não confiei nele nem vou confiar tem algo errado com ele e eu quero manter o Adriano bem longe dele. - Estar bem já tem algum advogado á frente do caso pois se tiver você terá que afastalo. - Claro vou fazer isso agora mesmo. Digo enquanto procuro o número daquele bendito advogado. - Ótimo vou só terminar de guardar alguns papéis e corro para a delegacia vou tentar entrar com o habearcupus pois o mesmo se entregou então isso pode servir a favor dele. - Você acha que o juiz pode negar? Pergunto aflita. - Ah sempre uma chance do juiz negar porém precisamos tentar e te garanto que vou fazer de tudo para conseguir com que o Adriano responda o processo em liberdade. - Vou ficar torcendo para que você consiga. Mas agora é melhor eu desligar porque se não você não consegue ir logo para a delegacia. Digo por fim encerrando a ligação e me preparando para me livrar daquele advogado. Ligo e o mesmo atende imediatamente. - Alô senhor Olavo aqui e a namorada do Adriano. - Ah claro querida deseja algo? - Bem Nem liguei para infirma-lo que o senhor não precisa mais se preocupar com o caso do Adriano pois o advogado da nossa empresa acabou de assumir o caso. - Como assim? O mesmo me pergunta controlando o seu tom de voz. - O advogado da nossa empresa acabou de assumir o caso ele faz questão e eu também me sinto mas segura com ele a frente se é que o senhor me entende. - Claro entendo sim. Diz ele. - Agradeço por ter tentado nos ajudar. Não espero que o mesmo responda e encerro a ligação de jeito nenhum esse advogado me desceu. Me jogo na nossa cama e agarro o travesseiro do Adriano inalando o seu cheiro que tanto adoro. Sou tirada dos meus pensamentos com o meu telefone tocando. - Alô! Atendo sem nem ao menos olhar quem é. - Oi sou eu Henrique estou aqui em frente ao seu prédio eu achei que talvez você queira ir comigo até a delagacia. - Claro você me espera um pouco eu já vou descer. - Quer que eu vá ate ai te ajudar a descer? O mesmo perguntar penso em negar sua ajudar mas penso melhor e resolvi aceitar assim chegaremos mas rápido nessa bendita delagacia. - Se você não se incomodar eu aceito a sua ajuda. Digo sem graça. O mesmo diz que estar subindo e eu saio do quarto indo espera-lo na sala. - Vamos? Ele fala assim que adentra a minha sala. - Claro. Sair junto com ele, o meu coração estar disparado o mesmo diz que entrará com um pedido de habercorpus. E isso me enche de esperança. Entramos na delegacia e fomos direcionados para a sala do delegado. - Bem senhor delegado eu sou o novo advogado do Adriano prazer Henrique. Diz o Henrique formalmente. - Sim claro prazer delegado xavier. - O senhor poderia por favor me explicar a real situação do meu cliente. - Aqui estar o depoimento do seu cliente. O delegado diz entregando as folhas para o Henrique que ler tudo atentamente. - Eu vou tentar falar com o juiz ver se consigo que ele responda o processo em liberdade afinal ele e réu primário. O Henrique saiu e eu vou para o corredor esperar o mesmo. Após alguns ligações o mesmo vem para me deixar atualizada. - Acabei de da entrada no haberacopus. - Quanto tempo o juiz vai demorar para responder. - Espero que no mínimo amanhã já vamos ter a resposta. - Ele terá que passar a noite aqui? Pergunto aflita tenho medo do que pode acontecer com ele afinal o Adriano não era nenhum flor que se cheire nos tempos antigos e a prisão seria o ambiente perfeito para uma vingança. - Provavelmente sim mas o juiz responderá amanhã logo cedo lhe garanto que vou fazer de tudo para tira-lo daqui. Respiro fundo pelo visto eu terei uma noite inteira de insônia. - Vamos ? Não podemos fazer mas nada aqui. - Claro! O Henrique me deixou em casa. Tomei um banho relaxante e tentei de todas as maneiras pegar no sono porém sempre que eu ia quase dormindo via o Adriano gritando por socorro e isso estava me deixando completamente apavorada.
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