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Redenção

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Blurb

Não consigo me lembrar o exato momento em que eu o conheci, afinal, desde que nasci estamos juntos. Muitos shifters desejam um dia, conhecer seu companheiro destinado, mas eu, sempre tive ele do meu lado.

Entretanto, desde que fiz quinze anos, ele começou a se afastar, gradualmente, quase sem eu perceber, até que era óbvio demais. Eu tentei chamar sua atenção, mas ele me esnobou. Ele me ignorou. Ele me machucou.

E eu fui embora. Fui ser feliz em outro lugar, e mesmo não conseguindo ser plenamente feliz, eu não iria sofrer todo dia, ou esse era o plano.

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Prólogo
Fiz um beiço, irritada, ao ver a nova mulher do clã dar em cima do Bruno. -Quem ela acha que é? – olhei para o lado, vendo Luiza olhar irritada para a mulher que segurava o braço do Bruno – Todos sabem que ele é seu. -Não. – bufei e olhei pra ela e então para Sabrina – E as duas sabem que ele se afastou muito de mim desde que fiz quinze anos. Eu falei pra vocês apenas. Vocês são minhas melhores amigas. -E eu sou sua prima. – Luiza disse fazendo uma careta – E eu também já tenho meu companheiro, por isso vou sair do bando em um mês. Mesmo não nos acasalando ainda, não quero ficar aqui sabendo que poderia estar lá com ele. Fiz uma careta, mas olhando pra Luiza, podia muito bem entender a vontade dela de sair do bando, considerando que seu homem não mora aqui e mesmo nós tendo apenas dezessete anos, nós já sabíamos quem são nossos escolhidos. -Vocês deveriam curtir mais antes de se comprometer. – Sabrina falou nos olhando. -Eu e o Carlos já estamos em um acordo. – Luiza falou fazendo uma careta – Desde quando éramos pequenos estamos juntos... Mas só vamos nos acasalar aos dezoito, por causa dos nossos pais. -Nem me fale. – Sabrina riu divertida – Lembro-me do Natanael ficar louco ao descobrir. Quero dizer, você nem é shifter e já era grudada nele! -O titio só pirou durante alguns meses. – falei tentando amenizar a situação, mas acabei rindo também – Pelo menos agora, ele está de acordo. -Mamãe teve que reclamar muito com meu pai pra conseguir que ele abrisse mão de mim. – Luiza disse e eu revirei os olhos. Voltei minha atenção para o Bruno, que agora estava conversando com outras pessoas do clã, mas vi que as novatas, filhas de um dos homens que entrou hoje, estavam todas em cima dele. Quis gritar de raiva, mas me controlei e respirei fundo. Meu pai, o Luca, deu a******a para novos membros, pois eram mais shifters ursos, que fugiram da Rússia e como o clã, ou o bando era original da Rússia, meu pai não viu problema em abrir os braços para os novatos, mas a raiva cresceu em mim quando eu vi como as mulheres que chegaram agiam perto do Bruno. -Sei que a Jade só conseguiu, pois o Natanael vai embora do clã junto com você. – voltei meu olhar para a Sabrina que falava animada e eu mordi a boca segurando a risada, tentando de toda a forma parar de olhar o Bruno – Mas sério. No seu caso Anya... -Pare. – falei ficando tensa, já sabendo o que ela ia falar. -Estou falando sério! – Sabrina bateu o pé e ficou na minha frente, tampando a visão do salão da mansão e do Bruno – Ele tem quase a idade do seu pai! Como sequer você pode considerar ficar com ele... -Ele pode ter a idade que for, mas não parece ter mais que trinta anos! – falei incrédula – Trinta anos seria muito pra ele, então pare agora mesmo! Sabrina resmungou, jogou seu cabelo loiro para trás e então olhou sobre o ombro, antes de voltar a me encarar. -Ele fica com mulheres todas as noites. – ela disse baixo, se aproximando – Isso deve te machucar além da conta. Se vocês fossem realmente companheiros, ele não iria fazer isso com você. Eu vejo como isso te destrói garota. Vá pegar alguém do bando, sei que muitos te querem. Sério. Mordi o lábio, mas olhei para o lado, vendo Luiza quieta, sem falar nada, apenas me olhando. Ela concordava. Se não... Ela teria discutido. -Não... – senti lágrimas nascendo e olhei para as duas – Simplesmente não. -Então vamos fazer o seguinte. – vi os olhos castanhos da Sabrina, brilharem e eu franzi a testa – Vamos atacar ele. Espere aqui! Olhei ela correr pelo salão e então virei para Luiza que seguiu Sabrina com o olhar, então voltou a me encarar. Luiza parecia totalmente com Jade. Cabelos loiros, corpo delgado e bem trabalhado. A única diferença eram os olhos verdes, como do meu tio, Natanael. Ela parecia uma modelo, e mesmo sendo mais nova que eu, com dezesseis anos agora, ela era mais alta que eu, que tenho dezessete. -O que você acha que ela vai fazer? – Luiza perguntou insegura e eu dei os ombros. -Não faço ideia. – disse mordendo o lábio e olhei pelo salão, logo vendo Sabrina voltar com um copo de chope preto – Mas estou com medo. -Entregue isso para o Bruno. – ela falou me olhando animada – Não pergunte, só confie em mim. Se você acha que eu pus algo na bebida, cheire. Vai ver que não tem nada. Peguei o chope preto e cheirei. Nada além do cheiro da cerveja. -Ótimo. – ela falou – Vai lá, puxar um assunto. Fiz uma careta para as duas, mas fui até o Bruno, que pareceu completamente distraído pelas mulheres que o rodeava. A raiva, o ódio e o ciúme subiram por mim, mas eu me segurei e quando fiquei atrás dele, dei uma tossida. -Bruno? – chamei e ele se virou, sorrindo pra mim, o que me fez ter mais controle sobre mim – Sei que adora esse chope. Trouxe pra você... Como está? Ele pegou o chope e seus olhos castanhos avermelhados pareceram brilhar durante um instante, mas logo tomou um gole e suspirou. -Estou bem. – ele disse e apontou pra trás – Dando a recepção para as novatas. Elas querem conhecer o clã melhor. E você? Como está? Forcei o sorriso a continuar no lugar e assenti. -Também estou bem. – menti, e quando vi uma das mulheres circular sua cintura, foi a gota d'agua pra mim – Só vim te trazer o chope mesmo, agora eu já vou. Virei, desesperada pra sair de lá. -Ei! – a voz melosa da mulher me fez virar e eu fiz uma careta – Pode me trazer um chope também? Não sei onde... -Vai se f***r. – rosnei e praticamente corri para longe, e sem parar para falar com as meninas, fui para o meu quarto. Fechei a porta atrás de mim e fui até minha penteadeira. Lembro-me de ganhar ela do Bruno. Toda branca, com detalhes dourados, um estilo antigo lindo, com três maravilhosos espelhos. Ele falou que os detalhes combinavam com meus olhos. Olhei-me no espelho, tentando achar algo que não iria atrair Bruno. Sei que ele ama meus olhos, que mesmo muitos falando que são parecidos com do meu pai, Bruno fala que são únicos. Meus olhos são dourados, um tom incomum, eu admito, pois não se parece com mel, mas sim um tom intenso de dourado, com uma pinta na íris que se destacava de forma absurda. Minhas feições são delicadas, meu lábio cheio, nariz levemente empinado, meu rosto suave. Minha pele é tão pálida quanto de minha mãe. Pensei nas mulheres que estavam com ele... Modelos. Tão altas e esbeltas... Eu, em comparação, tenho um metro e setenta e cinco e sei que fico na altura exata do seu peito. Não sou baixinha, mas de longe sou que nem aquelas que ele deseja. Essas mulheres conseguem encostar seus rostos em seu pescoço tão facilmente e tão naturalmente... O rosnado escapou pelos meus lábios e eu me olhei no espelho, vendo meus olhos brilharem, o ouro dele pareceu liquido, se mexendo, enquanto a raiva me percorria. Vi minhas presas se destacarem sob meus lábios, mas tentei me acalmar e respirei profundamente. -O que houve? – pulei de susto na cadeira e virei, para ver Bruno já dentro do meu quarto e a porta aberta. -Como... Por quê... – olhei para a porta incrédula, então novamente para o Bruno e grui irritada – O que está fazendo aqui?! -Você saiu irritada, fiquei preocupado. – ele falou e eu me levantei da cadeira da penteadeira e andei lentamente na sua direção – Estou falando sério Anya, você me preocupou. -Eu te preocupei porque não quis dar uma cerveja pra sua p**a?! – perguntei a raiva explodindo dentro de mim e rosnei furiosa, sentindo minhas presas crescerem, mesmo eu não tendo passado ainda pela minha transformação – O que te preocupou tanto?! Por que não vai você mesmo servir uma cerveja pra aquela vagabunda?! Ele estava lindo e eu o odiei mais ainda por isso. Eu me odiei por achar Bruno tão lindo, tão perfeito... Seus olhos castanhos vermelhos pareciam brilhar com desejo e mesmo usando um paletó esportivo, eu sei muito bem os músculos que ele tem por baixo, seus ombros largos que muitas vezes me carregaram. Parei na sua frente, mas longe o suficiente para não ter que me esticar ao olhar em seu rosto. Grui irritada comigo e balancei a cabeça, em negação comigo mesma. Por que eu tenho que gostar desse babaca? -O que houve com você criança?! – olhei para o lado, não conseguindo encarar o Bruno, mas senti seu cheiro quando ele se aproximou e eu fui obrigada a olhar pra ele, quando ele puxou meu rosto na sua direção – Infernos! Ela é uma recém-chegada! Temos que ser cordiais! -E você já tem sido bem cordial, não é?! – falei furiosa, sentindo a ursa dentro de mim tão revoltada como eu – Seu cretino! -ANYA! – ele rosnou, praticamente gritou comigo e eu me afastei, como se tivesse levado um tapa e realmente doeu como um – Não! Não fuja de mim! Ele nunca tinha gritado comigo, em nenhum dos anos que ficamos juntos, ele nunca, nunca gritou comigo. Já brigamos, mas ele nunca levantou a voz pra mim, pois mesmo bravo sempre foi cuidadoso e carinhoso. -Você está gritando comigo! – berrei de volta – Por causa de uma v***a qualquer! -ELA NÃO É UMA v***a QUALQUER! – ele berrou e avançou pra cima de mim, com uma mão segurando meu rosto e a outra meu braço, pra me manter perto dele – PARE COM ISSO! -PARAR?! – continuei a berrar, a dor, o ódio descontrolados dentro de mim – VOCÊ ESTÁ BRIGANDO COMIGO POR CAUSA DELA! VOCÊ É MEU COMPANHEIRO! VOCÊ SABE DISSO! E ainda... Sempre com tantas mulheres ao seu redor. Você gosta de me machucar Bruno? Você gosta de me ver sofrer? Ele se afastou, como se eu tivesse batido nele, mas isso não chegava nem perto do quanto ele me machucou durante os anos, enquanto ficava com as mulheres. -Eu nunca fiquei com nenhuma na sua frente! – ele balançou a cabeça, parecendo se recuperar – Eu nunca faria isso e... Quem disse que somos companheiros?! Você está louca?! Bufei incrédula, e fui ficar perto da minha cama, mas apenas olhei para ele, a raiva crescendo em mim, a dor tomando conta. -Você não precisa falar pra ninguém nem fazer na minha frente. – falei, controlando minha voz, agora que ele não estava mais gritando – Elas vieram esfregar isso na minha cara. As que achavam que eram suas namoradas, faziam questão de fofocar todos os dias perto de mim, só para me machucar. Vejo seu rosto perder a cor, enquanto as lágrimas do meu desabafo começaram a escorrer pelo meu rosto. -Não... Não é possível... – vejo a dor em seus olhos, o que me fez soltar uma risada sem real alegria – Eu só... Desde que você nasceu eu só fiquei com três mulheres. -E duas delas amaram esfregar isso na minha cara. – falei fazendo uma careta – Mesmo quando eu era criança, isso me machucou Bruno, mas sempre fiquei feliz, pois você me escolhia e se eu pedia, você deixava elas plantadas, mas hoje... Nesses últimos dois anos, desde que fiz quinze anos, você quase não tem tempo pra mim! Ele rosnou, avançando. -Seu pai está me dando muitas missões! – ele ficou na minha frente e eu caí pra trás, na cama e rapidamente rastejei pra trás, saindo dela e ficando de pé do outro lado, tentando por mais e mais espaço entre nós – E mesmo agora, que eu voltei... Você está correndo! -VOCÊ NÃO ME DEU OI! – gritei, sem conseguir me controlar – Você chegou da missão e foi direto falar com aquelas vadias que, diga-se de passagem, parecem bem intimas de você! -Minha missão foi regatar eles! Ajudar eles a chegarem aqui! – ele gritou, dando a volta na cama e então ficou na minha frente, me puxando e me prendendo contra a parede, parecendo um homem desesperado – Eu... -Você supostamente é meu companheiro e fica com outras! – bati no seu peito, com ódio – Posso ter apenas dezessete anos, que na sua cabeça é apenas uma pequena criança, mas infernos! Eu tenho desejos! Minha ursa dentro de mim já entrou no calor! Quer que eu vá ficar com outros homens?! Antes que eu conseguisse assimilar o que aconteceu, sua boca tomou a minha, em um furioso beijo. Um beijo que eu sonhei. Um beijo dominador, dado pelo meu companheiro. Eu demorei, mas para ter meu primeiro beijo, do jeito que eu sonhei, valeu a pena esperar. Gemi contra sua boca quando sua língua me invadiu e eu senti seu sabor, que desde sempre desejei. Céus! Circulei seu pescoço com meus braços, e ele me levantou, incentivando a circular sua cintura, o que eu facilmente fiz e me apertei contra ele, o devorando completamente. Percebo Bruno se mexer, então eu senti afundar no colchão e com ele em cima de mim, sua boca se afastou e eu reclamei com um gruído, mas logo seus lábios começam a me acariciar e explorar meu rosto, indo pelo maxilar, dando suaves mordidas e chupadas, lambendo e saboreando, até que ao pegar na ponta da minha orelha, gemi e me esfreguei contra ele, desesperada por seu toque. Sua boca não parou, continuou descendo, indo para o meu pescoço e eu gritei de desejo. Seus dentes apertaram suavemente, então com sua boca, chupou e com sua língua, lambeu com desejo. -Minha. – ele rosnou, beijando, lambendo, desesperado. -Sim! – ofeguei, me apertando contra ele – Bruno! Sim! Sinto o corpo dele travar, então ele se levanta um pouco e me olha nos olhos. Vejo suas pupilas completamente dilatadas, sua pele suava e apesar de isso deixar seu desejo claro pra mim, soube que tinha algo de errado. -Não. – ele falou e me empurrou com força, levantando da cama – INFERNOS NÃO! VOCÊ É UMA MALDITA CRIANÇA! MUITO DELICADA! NÓS NÃO SOMOS NADA! NÃO... Ele saiu furioso do quarto, batendo a porta e na hora, lágrimas nasceram e começaram a escorrer pelo meu rosto. Ouço a porta abrir e vi quando Luiza e Sabrina entraram no quarto, as duas me olhando com dor nos olhos. Elas correram pra me abraçar e Sabrina fungou contra meu pescoço. -Eu droguei o chope dele com ervas. – ela disse com a voz tremula – Era um tipo de viagra com sonífero. Sem cheiro.... Se nem assim ele te quis, eu não sei... Desculpa... Desculpa Anya! Elas se afastaram e eu neguei incrédula. -Se nem assim ele me quis... – revirei os olhos e bufei – Foi idiotice o que você fez, mas sem nem assim ele me quis... -Vem comigo. – olhei para a Luiza, fazendo uma careta – Ficar aqui só vai te machucar. Vem morar comigo e com meus pais! ~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Seja meu padrinho e me ajude a continuar a publicar minhas histórias! https://www.padrim.com.br/vewinkg

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