Léa Sentia minhas pernas bambas e o coração saltitante. Nunca, absolutamente nunca, imaginei que iria permitir que alguém voltasse a me tocar, a se intrometer na minha vida. Não pense que foi fácil, porque não foi. Eu lutei contra o meu psicológico até que meu cérebro entrasse em um estado de euforia. Nada conseguia tirar da minha cabeça a ideia de que iria doer, que iria me machucar, e até mesmo sangrar, como naquele dia em que acordei no chão daquele quarto, sentindo cada parte do meu corpo doer, como se estivesse tido contato com pimenta. Eu lutei contra mim mesma, enfrentando todos os fantasmas do passado que teimavam em me assombrar, mas quando estou perto dele, parece que nada mais pode me alcançar, nada pode me atingir. Ainda não compreendo completamente o que Marcus me proporcion

