32. Bianca

839 Words

Ainda estava ofegante, encostada ao espelho, o vestido meio caído, a calcinha pendurada na perna, as pernas trêmulas. O cheiro dele e de sexo tomava o pequeno provador. Eu enxugava as lágrimas no dorso da mão, tentando me recompor, mas Salvatore não saiu do lugar. Ele ficou parado, me olhando como se não pudesse acreditar que aquilo era verdade, como se quisesse decorar cada detalhe meu para o resto da vida. Ele se agachou diante de mim, as mãos subindo devagar pelo vestido, ajeitando o tecido sobre minhas coxas nuas. Me puxou para sentar no colo dele, ainda de joelhos no tapete, e me envolveu num abraço apertado, o rosto colado ao meu peito. Senti os batimentos dele tão acelerados quanto os meus, e por um instante, fomos só silêncio e calor. Quando ele ergueu os olhos para mim, havia um

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