Quando a noite caiu sobre Roma, eu já estava pronto. Não havia mais dúvidas, nem hesitação, nem fingimento de controle. Era apenas vontade de sangue, de vingança, de resgatar Bianca a qualquer custo. Juntei meus homens na garagem da mansão Valentini, escolhi a dedo quem ia comigo: leais, discretos, perigosos. Homens que sabiam o que fazer quando a paz se transformava em guerra. O carro avançou pelas ruas escuras como um animal à caça. Ninguém falava, cada um focado em sua função. Passamos por becos, desviamos das câmeras, cercamos a mansão dos Romano em silêncio. Sabia que os capangas estavam atentos, que o Don já tinha dobrado a segurança depois dos últimos acontecimentos. Mas não me importava. Aquela noite não era sobre diplomacia. Era sobre mostrar que nenhum acordo valia mais do que

