O sol ainda não tinha força para aquecer os corredores frios da mansão quando me levantei. Dormi m*l, o corpo cansado como se tivesse lutado a noite inteira. Meu quarto estava escuro, as cortinas pesadas impedindo a entrada de qualquer esperança.
Vesti-me no escuro, sem vontade de escolher roupas bonitas, apenas uma calça escura, camiseta velha, cabelo preso. Olhei-me no espelho e quase não reconheci aquela versão de mim mesma: olhos fundos, expressão dura, a boca sempre trêmula por dentro mesmo quando parecia firme por fora.
Desci devagar, sentindo o silêncio opressor do lugar. Os funcionários evitavam meu olhar. Minha mãe já não vinha mais perguntar se eu queria chá. Apenas passava de longe, como se minha presença denunciasse algum pecado da casa. O cheiro de café, pão fresco, rosas d
