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ENTRE DOIS MUNDOS

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Blurb

Em "Entre Dois Mundos", a vida de Ana, uma dedicada enfermeira, e Lucas, um empresário bem-sucedido, se entrelaça de maneira inesperada em uma charmosa cafeteria de bairro. Quando seus caminhos se cruzam, eles encontram conforto e esperança um no outro em meio às suas rotinas intensas e responsabilidades profissionais. Ana, recém-promovida a uma posição de liderança em um hospital, e Lucas, prestes a expandir seus negócios para uma nova cidade, lutam para manter o equilíbrio entre suas carreiras e o emergente romance entre eles.

À medida que Lucas se muda para a nova cidade para gerenciar a expansão de sua empresa, Ana enfrenta a difícil decisão de aceitar uma oportunidade de carreira que a levará mais perto de Lucas, mas que também traz novos desafios. A distância e a pressão das responsabilidades começam a testar a solidez do relacionamento que eles tão cuidadosamente construíram.

Em um enredo cheio de reviravoltas e emoções, Ana e Lucas se deparam com dilemas que forçam ambos a refletir sobre suas prioridades e o que estão dispostos a sacrificar por amor. A busca por um equilíbrio entre suas vidas pessoais e profissionais se torna um campo de batalha, e a decisão de buscar ajuda profissional para enfrentar suas dificuldades revela tanto as fragilidades quanto a força de seu vínculo.

"Entre Dois Mundos" é uma história de amor e resiliência, onde a conexão verdadeira é testada pelas adversidades e onde a coragem de enfrentar os desafios pode transformar vidas e redefinir futuros. Em uma jornada de crescimento e auto-descoberta, Ana e Lucas precisam confrontar suas próprias expectativas e descobrir se seu amor pode realmente superar as barreiras que o separam.

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CAPÍTULO 1
O aroma de café fresco pairava no ar, misturado com o cheiro sutil de croissants quentes e panquecas recém-feitas. Ana, com seu uniforme de enfermeira ainda ligeiramente amassado após um longo turno no hospital, entrou na cafeteria “O Cantinho do Café” como quem entra em um abraço acolhedor. O local, decorado com madeira escura e almofadas coloridas, era um refúgio do caos urbano. A luz suave dos pendentes iluminava o ambiente, criando uma sensação de conforto e tranquilidade. Ana se dirigiu ao balcão e pediu seu café habitual: um cappuccino extra-cremoso com uma pitada de canela. Com uma mão no cartão e a outra ajeitando a bagunça dos cabelos, ela m*l percebeu o jovem sentado em uma das mesas ao fundo. Lucas, um empresário conhecido por sua eficiência e sucesso no mundo dos negócios, estava ali por uma razão bem diferente. Seu estilo de vida recluso e sua rotina frenética haviam o levado a procurar um lugar onde pudesse escapar do incessante ritmo corporativo. “O Cantinho do Café” oferecia uma pausa bem-vinda, longe das reuniões e conferências. Ele estava absorto em seu tablet, revisando documentos, quando um leve tropeço ecoou pela cafeteria. Ana, distraída e apressada, derramou um pouco do seu cappuccino na mesa ao lado, onde Lucas estava sentado. A situação, em sua simplicidade, foi um desastre cômico. Lucas levantou os olhos do tablet, vendo uma nuvem de café se espalhar pela mesa e, por um instante, seus olhos se encontraram com os de Ana. Ele segurou a respiração, esperando que ela se desculpasse e sumisse rapidamente. No entanto, para sua surpresa, Ana começou a rir, um som alegre e contagiante que encheu o ar. "Parece que seu café decidiu explorar novos territórios," ela brincou, tentando limpar o café derramado com um lenço. Lucas levantou uma sobrancelha, tentando segurar o sorriso. "Eu sempre soube que café tinha um espírito aventureiro, mas essa é nova para mim." Ana sorriu ainda mais, apreciando o bom humor de Lucas. "Bem, pelo menos meu cappuccino está se destacando. Espero que não esteja arruinando sua mesa." “Na verdade, estava prestes a terminar este relatório de qualquer maneira. Acho que meu café também queria uma mudança de cenário.” Lucas respondeu, olhando para o líquido espalhado com um misto de surpresa e divertimento. Ana começou a rir novamente, e Lucas sentiu um alívio ao ver que ela estava levando a situação na esportiva. "Se você me der um segundo, vou pedir um novo cappuccino. Não posso deixar você sem bebida." “Não se preocupe com isso. O café pode esperar. Na verdade, eu estou começando a achar que essa é uma ótima forma de quebrar a rotina,” Lucas disse, enquanto Ana se dirigia ao balcão para fazer o pedido. Enquanto Ana se afastava, Lucas a observava, pensando na ironia de como um simples acidente poderia transformar um dia comum em algo mais interessante. Quando ela voltou, com um novo cappuccino em mãos, ele se inclinou para frente. "Então, Ana, você sempre tem esse efeito explosivo nos cafés, ou foi apenas uma exceção?" Ana deu uma rápida olhada no cappuccino e depois riu. "Só uma exceção, prometo. Normalmente, eu sou mais cuidadosa. Mas, às vezes, os cafés têm vida própria, você sabe?" “Entendi. Bem, parece que você trouxe um pouco de vida para a minha rotina entediante.” Lucas sorriu, genuinamente interessado. “E, se não for indiscrição, o que faz uma enfermeira em uma cafeteria depois de um turno?” “É mais uma questão de necessidade,” Ana respondeu, dando um gole em seu cappuccino com satisfação. “Quando você passa o dia cuidando de outras pessoas, precisa de um pouco de tempo para si mesma. E este lugar é perfeito para isso. E você, Lucas? O que faz um empresário em uma cafeteria?” Lucas hesitou por um momento, não costumava falar muito sobre seu trabalho fora do ambiente de negócios. “Eu diria que estou em busca de um pouco de normalidade. Às vezes, é bom fugir dos gráficos e das reuniões e apenas... respirar.” Ana assentiu, compreendendo. “Eu entendo completamente. A vida pode ser muito intensa. E é bom ter um lugar para escapar um pouco.” “O Cantinho do Café tem esse efeito em mim. É um dos poucos lugares onde posso relaxar sem sentir que o tempo está correndo.” Lucas confessou, observando Ana com interesse crescente. Ana sorriu, apreciando a sinceridade. “Parece que encontramos um ponto em comum então. Este lugar realmente tem algo especial.” A conversa continuou, com Ana e Lucas trocando histórias sobre suas vidas e experiências. Lucas ficou surpreso ao descobrir o quanto Ana era apaixonada por seu trabalho e pelas pequenas alegrias do dia a dia. “Eu sempre achei que enfermeiros eram apenas pessoas que lidavam com a parte difícil da vida,” ele comentou, “mas você parece encontrar beleza no que faz.” Ana sorriu, tocada pelo comentário. “É verdade, às vezes a vida é desafiadora, mas é também cheia de momentos pequenos e significativos que fazem tudo valer a pena.” Quando o tempo passou e o café estava quase vazio, ambos estavam surpresos com a facilidade com que a conversa fluía. Lucas sentiu uma sensação de leveza que não experimentava há muito tempo, e Ana, por sua vez, estava intrigada com a maneira como Lucas falava sobre sua vida e seus desafios. “Eu realmente gostei desta conversa,” Lucas disse, olhando para Ana com um sorriso. “Talvez possamos repetir isso algum dia.” “Eu adoraria,” Ana respondeu, sorrindo de volta. “Parece que um cappuccino derramado pode realmente levar a boas conversas.” Lucas riu, um som raro e genuíno. “Quem diria, não é?” Ambos se levantaram para se despedir, e Lucas sentiu uma estranha sensação de expectativa para o próximo encontro. Ana saiu da cafeteria com um sentimento de leveza e satisfação, enquanto Lucas ficou para trás, contemplando como um simples acidente havia desencadeado uma nova e inesperada amizade. A cafeteria, agora com um novo significado para eles, continuaria a ser o palco de uma história que estava apenas começando a se desenrolar. A semana seguinte trouxe uma sensação de expectativa a “O Cantinho do Café.” Cada dia parecia mais vibrante, com o aroma do café fresco misturado aos sons suaves de conversas e risadas. Ana e Lucas, agora de volta à cafeteria, encontraram um novo ritmo em suas visitas. O ambiente, sempre acolhedor, parecia ter se tornado um segundo lar para ambos. As mesas estavam agora frequentemente ocupadas por clientes habituais, criando um espaço onde histórias de vida se entrelaçavam. Ana, sempre pontual, entrou na cafeteria uma tarde de quinta-feira, com a sensação de que o café e o ambiente já faziam parte de sua rotina. Ela foi recebida pelo barista, Marcos, um homem de meia-idade com um bigode bem aparado e uma atitude amigável. “Oi, Ana! Cappuccino de sempre?” ele perguntou com um sorriso caloroso. “Isso mesmo, Marcos,” Ana respondeu, acomodando-se na mesa de sempre. O lugar estava animado, com um grupo de amigos rindo e conversando animadamente, e o suave som de uma canção de jazz ao fundo. Ana observou a decoração detalhada do local: as paredes eram adornadas com fotografias em preto e branco de épocas passadas, e as prateleiras estavam repletas de livros e objetos antigos que davam um toque de nostalgia ao ambiente. Enquanto Ana esperava seu café, o som da porta se abrindo a fez olhar para cima. Lucas entrou, sua presença notável pelo seu terno elegante e pela confiança com que caminhava. Ele acenou para Ana e, com um sorriso, se dirigiu até ela. “Oi, Ana. Parece que você chegou antes desta vez.” “Sim, hoje estou com um pouco mais de tempo,” Ana respondeu, enquanto Lucas se sentava à sua mesa. “Como foi a sua semana?” “A mesma correria de sempre,” Lucas suspirou, mas seu olhar estava leve e relaxado. “Mas estou me acostumando com essas visitas ao café. Elas têm sido um ótimo alívio.” Enquanto conversavam, Marcos trouxe o cappuccino de Ana e um café expresso para Lucas, que fez o pedido do café rapidamente para beber ao mesmo tempo que Ana. A conversa entre eles estava fluindo bem, com trocas de histórias e risadas. De repente, alguém inesperado surge no ambiente logo a porta da cafeteria: Clara, a amiga de Ana e colega enfermeira, entrou na cafeteria com um ar de energia e vivacidade. Clara era uma mulher de estatura média, com cabelo cacheado e uma risada contagiante que preenchia qualquer espaço. “Ei, Ana!” Clara chamou, vendo sua amiga na mesa. “Não sabia que você estava aqui. Posso me juntar a vocês?” “Claro, Clara. Este é Lucas, um amigo que conheci aqui. Lucas, esta é Clara, minha melhor amiga e também enfermeira,” Ana apresentou, enquanto Clara se acomodava na mesa. “Prazer em te conhecer, Lucas,” Clara disse, estendendo a mão. “Então, você é o famoso Lucas que Ana mencionou. Espero que tenha sobrevivido ao caos do hospital.” Lucas riu. “Felizmente, sim. E o prazer é todo meu, Clara.” Enquanto o grupo se familiarizava, a conversa começou a fluir naturalmente. Clara trouxe uma nova energia para a mesa, com histórias engraçadas e comentários perspicazes. Ela era uma fonte constante de risadas, e Lucas ficou encantado com a vivacidade dela. Ana, por sua vez, estava feliz por ver sua amiga se entrosando bem com Lucas. O tempo passou rapidamente, e as conversas se aprofundaram em tópicos mais pessoais. Clara, sempre curiosa, fez uma série de perguntas sobre a vida de Lucas, que respondeu com uma combinação de sinceridade e humor. “E então, Lucas, como é ser um empresário em um mundo onde tudo parece sempre tão... formal?” “É desafiador,” Lucas admitiu. “Mas também é gratificante. A formalidade muitas vezes é uma fachada para o que realmente importa, que são as pessoas e suas histórias.” Clara sorriu. “Isso é uma perspectiva interessante. Às vezes, sinto que a vida no hospital é a mesma coisa: por trás dos uniformes e dos protocolos, há histórias reais e emocionantes.” Enquanto a tarde avançava, mais clientes chegaram à cafeteria. Entre eles estava um jovem chamado Daniel, um artista local que frequentemente passava pelo café para trabalhar em suas pinturas. Ele era um homem alto e magro, com cabelo desgrenhado e roupas pintadas com cores vivas. Daniel conhecia Ana e Clara de vista, e, ao avistar a mesa onde estavam, decidiu se juntar à conversa. “Ei, Ana! Clara!” Daniel chamou, aproximando-se da mesa com um sorriso amistoso. “Posso me sentar aqui?” “Claro, Daniel,” Ana respondeu, gesticulando para que ele se juntasse a eles. “Conheça Lucas, um amigo novo. Daniel é um artista que sempre tem uma nova ideia ou projeto.” “Prazer em te conhecer, Daniel,” Lucas disse, estendendo a mão. “Você deve ser um daqueles artistas que vê a vida de uma maneira única.” Daniel sorriu, aceitando o cumprimento. “Sim, a vida é cheia de cores e formas, se você souber onde olhar.” A conversa com Daniel trouxe uma nova dimensão ao grupo. Ele compartilhava histórias sobre suas experiências como artista e como a cidade o inspirava. Lucas ficou fascinado com as descrições detalhadas das obras de Daniel e como ele percebia a vida através das lentes da criatividade. À medida que o sol começava a se pôr e a luz na cafeteria se tornava mais suave, o grupo decidiu fazer uma pausa e apreciar o ambiente ao seu redor. O café, que começara como um simples local de encontro, agora parecia um ponto de encontro de pessoas criativas e apaixonadas pela vida.

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