02 - Alex Spanos

1652 Words
Alex Spanos  Me chamo Alex Spanos, sou o capo da máfia grega, sou moreno dos olhos azuis, tenho 1,90 de altura e um corpo malhado, faço artes marciais e adoro correr todos os dias pela manhã, durante um tempo morei no Brasil e corria na rua, lá ninguém me conhecia, então conseguia fazer meus exercícios na rua sem me preocupar com minha segurança, lá eu era apenas um administrador hospitalar, mas aqui precisei mudar alguns hábitos, e precisei cuidar da minha segurança. Hoje é o dia que meu melhor amigo vai se casar com minha irmã e a família toda está muito feliz com esse casamento, eles dois demoraram anos para que aceitassem o sentimento que eles tinham um pelo outro, minha irmã enrolou o coitado vários anos até não conseguir mais. Entrei no quarto onde minha irmã estava se arrumando na mansão dos meus pais. — Oi, Selma, estamos todos prontos… — Olho para minha irmã e me surpreendo em como ela ficou linda naquele seu vestido exclusivo… — Estou indo para a capela, o Demétrius está ansioso e já me mandou várias mensagens perguntando por que você está atrasando tanto. — Diga para ele que eu não estou atrasada, ele que decidiu chegar cedo demais com a ansiedade dele, aproveite e diga ao que já estou pronta e que podemos ir. Sorrio para ela e lhe beijo em sua bochecha. — Direi a ele que você estará pronta em 90 minutos, deixar ele pilhado. Saio do quarto dela gargalhando e só ouço gritar. — Não se atreva a mentir para ele, Alex… Desço as escadas e meu pai estava com o rosto vermelho, com certeza emocionado por está casando um filho, e ver minha mãe bem para mim é maravilhoso. — Pai, a Selma já está pronta, disse que está descendo, estou indo porque o medroso está andando de um lado para o outro lá na capela, vou antes que ele apareça aqui. — Vai, sim, filho ou sua irmã te mata se chegarmos lá e o Demétrius não estiver no altar esperando ela. Beijo minha mãe, que está de pé, após o acidente mesmo com fisioterapia ela ainda ficou de cadeira de rodas por uns três anos, e com muita força de coragem ela conseguiu se levantar e hoje a ver andando mesmo que com uma bengala para mim e minha família é motivo de festa. Vou para a garagem e entro no carro em direção à capela, que não era longe e chego em poucos minutos. Entro na capela e vejo nossos amigos e o noivo andando no altar ansioso. — Ei, irmão se acalma, ela daqui a pouco chega, sai de lá ela já estava pronta — Tem certeza que ela vem Alex?, A Selma é conhecida por sempre deixar as coisas para depois. Você percebeu o quanto ela me enrolou para termos o casamento hoje? Cinco anos irmão, cinco longos anos. Começo a rir dele, mais a verdade era que a Selma apenas só enrolou ele, quando se sentia pressionada e tinha algo que a perturbava, usava isso como desculpa para adiar o casamento, e meu amigo foi i****a e caia na conversa dela. — Para com isso daqui a pouco ela tá entrando por aquela porta. Vejo meu amigo suando de nervoso e começo a rir dele. Olho pela capela e vejo vários amigos e aceno. As portas da capela são fechadas e sou chamado para acompanhar minha mãe até o altar, dou o braço para ela e só de lembrar o ano que ela sofreu o acidente e ficou sem andar devido às diversas fraturas, hoje com ela andando ao meu lado estou muito feliz, terminamos o tapete vermelho e ficamos no lugar reservado para gente, e a marcha nupcial começa. Minha irmã entra de braços dados com nosso pai, que deixa algumas lágrimas descerem, o sentimental do meu amigo tá se desfazendo de lágrimas também, e sei que eles serão felizes no casamento. Eu já quis está nessa posição com outra mulher, mas no final percebi que não seria o certo, eu aprendi a amar como minha irmã, e sou grato a ela por dar a minha mãe uma felicidade enorme logo após o acidente. Mas será que um dia será, estarei nesse mesmo lugar? A cerimônia foi linda e a festa iria se estender até altas horas até eles embarcarem para sua lua de mel, no Canadá. Aproveito a festa e converso com vários amigos que não via há algum tempo, cumprimentei o casal de amigos que fiz no período que morei no Brasil. — Oi, Bruno, tudo bem? Cadê a Carolina? — Estamos bem, ela foi ao banheiro, estava incomodada com os s***s cheios de leite, precisava esvaziar um pouco. — E cadê as crianças não trouxeram? — Você acha mesmo que conseguiríamos entrar nessa festa se não tivéssemos trazido, sua mãe barrava a nossa entrada. Começamos a rir! Verdade mesmo, minha mãe é apaixonada pelas crianças da minha amiga, elas se conheceram na época que ela precisou ficar conosco. — Bruno vou indo, preciso ir olhar uma negociação que acontecerá e teremos um leilão com umas obras particulares da família, fiquem e participem, será em poucos dias. — Não sei se a Carol vai querer Alex, depois que ela inaugurou o restaurante com a Juliana e a Tânia ela quase não se afasta de lá, você sabe que foi bem difícil de vir, sua mãe precisou chantagear. Nós dois sorrimos do dia em que minha mãe precisou fazer um drama para a Carolina vir e que trouxesse as crianças. — Vejo que estão falando de mim! — Ouço a voz da Carolina vindo de trás de mim. — Falando nela, olha quem resolveu surgir. — Digo para irritar um pouquinho ela. Nós nos abraçamos, e refaço o convite, mas ela disse que só ficariam mais 2 dias, ela não gostava de deixar o restaurante por muito tempo. Sentamos na mesa e começamos uma conversa tranquila. — Então Alex ainda não achou a sua escolhida? — Carol pergunta, ela sabe que meu pai me pressiona pelo casamento devido ao meu posto na máfia. — Você sabe que ainda não achei ninguém que me interessasse de verdade, e não sinto desejo pelas mulheres da máfia. O desgraçado do Bruno riu da minha cara. — Alex pare com isso e case-se logo, tenha seu herdeiro e quando nossos filhos forem maiores casamos eles. Gosto da ideia, Carol e Bruno são grandes amigos, e quando o Bruno me pediu ajuda para proteger a Carolina grávida não pensei duas vezes, busquei eles e os trouxe para Grécia, sei que se eu precisar farão o mesmo por mim. Mas já prometer nossos filhos é uma boa ideia. — Vocês dois aí prometendo nossos filhos em casamento, mas só tem um pequeno problema nisso, primeiro você precisa de uma mulher e segundo vocês têm que ter a sorte de que nossos filhos se gostarem, então acho melhor não fazerem esse plano. — Amor, até parece que o Matheus ou a Laís seriam contra algo que eu peça a eles com amor. — Querido Laís tem apenas 4 anos e o Matheus tem 2 meses, é claro que agora eles fariam tudo que a gente pedir. — À minha amiga, pare com isso, vamos firmar um compromisso por nossos filhos, eu terei orgulho de que eles façam parte da minha família. A Carolina fecha os olhos e sei que ela não gosta do que faço, mas ela não pode falar muita coisa já que o seu esposo por muitos anos era um dos maiores traficantes do Rio de janeiro. — Vamos mudar esse assunto, quando você se casar e sua esposa tiver seu primeiro filho voltamos nesse assunto. Tanto eu, como o Bruno sorrimos para ela, porque sabemos que quando Carolina se irrita ninguém segura ela. — Vocês ficarão na mansão ou vão ficar no hotel? — E dona Maitê Spanos nos deu alguma opção entre o quarto da esquerda ou meu antigo quarto… — Minha mãe é um amor e ela é apaixonada pela Carolina assim como meu pai, houve uma época que eles achavam que iríamos nos casar, mais eu sabia que seu coração e sua mente era somente do Bruno. Me levanto e abraço minha amiga e comprimento o Bruno. — Então, sejam bem-vindos, vejo vocês amanhã no café, preciso ir nessa reunião, ir resolver as coisas para esse leilão. — Alex, antes de irmos quero falar com você sobre negócios… — Bruno fala comigo. — Não se preocupe antes de vocês irem, teremos nossa reunião. Me despeço da minha mãe e meu pai, abraço meu amigo e minha irmã, chamo meus seguranças e o motorista para sairmos, e sigo para a minha casa de show, os gerentes da prefeitura que estarão organizando o leilão estão me esperando para essa reunião. De cara já vejo o Murilo, ele é um grande amigo do meu pai, e acabou se tornando meu, também fazemos alguns trabalhos juntos, e ele acabou de ganhar mais uma licitação para que a empresa dele faça o marketing do governo. Ele está querendo uma fusão da empresa dele com a minha, ele tem uma filha que não quer assumir os negócios, então ele pediu ao meu pai que analisasse a possibilidade. — Como vai Murilo, senti sua falta no casamento, vi apenas a Paula e com certeza meu pai deve ter ligado para você sobre sua presença. — Mais eu estive lá, você que não estava, e precisei chegar aqui e atender os representantes porque sabia que sua prioridade era lá. Que por sinal estava muito lindo, mais tarde Paula me conta tudo. Olhei para todos e dei início aquela reunião, que iria melhorar muito mais o status do nome da minha família no país. Podemos ser mafiosos, mas quero que a população nos veja como benfeitores e não somente como assassinos.
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