A revelação de que o tio de Bruna, tio de RR, era o arauto de uma ameaça ainda maior mergulhou a família em silêncio. Era como se a própria fundação da casa começasse a rachar, não por explosões ou tiros, mas por segredos velados que nunca deveriam ter sido enterrados.
Bruna, mesmo abalada, tomou a dianteira. Na sala de segurança, isolada, ela analisava todos os registros digitais disponíveis: ligações, entradas de visitantes, conversas criptografadas. Cada detalhe podia esconder um traço do verdadeiro comandante.
— Se o tio era o mensageiro, então ele recebia ordens — murmurou. — E toda ordem tem origem. Um número. Uma assinatura. Um padrão.
Lorenzo, ainda sob vigilância, pediu para falar com ela.
— Eu conheci o arauto — ele disse, encarando-a com sinceridade. — Ele falava pouco, mas
