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Vingada

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Blurb

Bruna sempre foi a garota que todos viam, mas que ninguém realmente enxergava. Filha de um dos homens mais temidos do morro, criada entre expectativas e silêncio, ela aprendeu cedo a esconder seus medos atrás de um sorriso treinado. O sequestro que marcou sua vida deixou feridas que ninguém conhece — ameaças que ainda a assombram, uma culpa que ela não sabe explicar e uma luta silenciosa contra a própria autodestruição. Nem sua família imagina o quanto ela está perto do colapso.

Lorenzo, por outro lado, conhece bem demais o que significa perder alguém para a escuridão. Talvez por isso ele seja o único capaz de ver através das máscaras de Bruna. Ele percebeu seus sinais antes de qualquer pessoa, e cada palavra não dita entre eles pesa mais do que qualquer declaração.

Quando Bruna é encontrada por Lorenzo em estado crítico, o que os unia se transforma em um laço perigoso: proximidade demais pode salvar… ou destruir. Lorenzo a ama, mas ela acredita que não merece esse amor. Bruna gosta dele, mas teme que seu passado e suas escolhas o machuquem. Entre segredos, ameaças invisíveis e um amor que cresce mesmo quando não deveria, os dois precisam decidir se vale a pena enfrentar o caos que os cerca — e o que existe dentro deles.

Nessa história marcada por traumas, lealdades e descobertas dolorosas, Bruna e Lorenzo precisam aprender que, às vezes, o maior ato de coragem é permitir-se ser amado.

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Capítulo 1
Acordei com uma terrível dor de cabeça, e para melhorar ou piorar de uma vez, no andar de baixo estava uma barulheira que só. Saindo da cama arrastada caminhei para o banheiro, afim de fazer a minha higiene matinal, após aproximadamente vinte minutos de banho e uma lavagem no cabelo, este que fedia ao horrível cheiro da cerveja barata que tomei ontem a noite, me coloquei a passar o meu óleo corporal e em seguida minha loção hidratante de ameixa, de perfume passei somente um body splash, afinal ainda estava enjoada da bebedeira de ontem e a minha cabeça estava explodindo neste momento. Deixei o cabelo solto mesmo, apenas coloquei um short de malha e uma blusa grande o bastante para cobrir ele e desci as escadas, e para minha surpresa não tinha ninguém na sala, o que não era o caso do quintal. Não quis saber o que os meninos estavam aprontando hoje pela manhã, procurei pela caixa de remédios que fica atrás do porta facas e não estava la, alguém deve ter pegado ela e não posto no lugar. Estava resmungando sobre o quão irresponsáveis as pessoas dessa casa são quando o Alex entrou em casa só faltando derrubar a porta, de tão forte que ele bateu na coitada, iria perguntar sobre a caixa de remédios quando percebi que ele estava ao telefone. Ainda são dez da manhã para ele já estar tão chateado com alguém, desistir dos remédios e fui procurar algo para comer enquanto fingia que não ouvia a sua conversa com sabe se la quem. _ Esquece essa merda VM, o pai não iria aceitar isso. _ Disse enquanto se sentava na minha frente, roubando um pouco do meu iogurte. _ Se você quer vai pegar um para você _ Lhe digo carrancuda. _ Não seja egoísta Bruna, um pouco não vai te matar. _ Isso não, mas a dor de cabeça eu acho que sim, por falar nisso, você viu a caixa de remédios? _ Ué, não ta atrás do porta facas? _ Não. _ Vou precisar desligar, mas tarde a gente se fala _ O olhei desconfiada, Alex pode ser um mulherengo altamente descarado, mas trair a Sabrina, acho que ele ão faria isso. _ Ta me olhando assim por quê? _ Ta traindo a Sabrina? _ Ok, to indo comprar o seu remédio, e não é para a sua dor de cabeça. _ Então isso não passa de uma alucinação da minha cabeça? _ Sim. _ Tem certeza? Tipo, mesmo? _ Sim, eu tenho. _ Ok. Me deixei acreditar nas suas respostas e fui em busca do meu celular, quando encontrei em cima da bancada da cozinha notei que tinha mais de uma mensagem da Sabrina, parece que é só falar que ela aparece. Desbloqueie a tela do celular me preparando para a enxurrada de mensagens que tinha nele. Sabrina: ei Bruna aparece aqui na boca, tem alguém aqui que quer te ver Eu: quem ta aí? Sabrina: Erick e Paulo, as meninas também vieram, vem logo Eu: ok, daqui a pouco chego aí Sabrina: não demora ou então vou aí te arrastar pelo cabelo Eu: não vai precisar disso, só pondo uma roupa aqui Sabrina: adianta garota Eu: já tô indo, irritante Subi para trocar de roupa, pondo um vestido folgado e fresco e repasso um pouco de perfume, deixei o cabelo do jeito que estava e desci encontrando o Alex na frente da TV com o X-box já ligado se preparando para jogar, reviro os olhos e pego o remédio para dor de cabeça que ele deixou em cima da bancada da sala, fui a cozinha beber um pouco de água ja tomando o comprimido em seguida. Passando pelo pote de doces aproveito e pego um pirolito, ja descartando a embalagem em cima da bancada mesmo. _ Tô indo la no pai, fala para mãe que não demoro _ Digo já na porta dando de cara com Gabriel, meu gémeo. _ Ta indo onde? _ Perguntou-me. _ La no pai, quer ir? _ Apesar do Gabriel e eu sermos gémeos nós não somos parecidos, mas pelo menos eu puxei um pouco da mãe e ele mais ao pai. _ Não, vou jogar com o Alex. Dei de ombros e fechei a porta atrás de mim, como estávamos passando um tempo aqui no morro papai achou mais viável comprar uma casa perto do local de trabalho do vovô, assim ele não teria que se locomover por muitos lugares o dia todo, não gostava quando vínhamos passar alguns períodos aqui porque isso queria dizer que onde estamos não era seguro, e estar seguro é uma prioridade. Desci a pequena ladeira que tinha da minha casa até a esquina que estava a boca que papai e vovô trabalhava dias sem fim, cumprimentava as pessoas por onde passava e a maioria é super gente boa, mas tem umas que não sei não viu, povinho amargurado. Apesar de não gostar muito daqui, a minha infância foi toda aqui, praticamente toda. Eu gostaria de poder assumir os negócios do papai mais sei que ele não permitiria, o bom é que não vou precisar da permissão dele. Como a boca não era longe eu não demorei muito para chegar la, passei pelos vapores que trabalhavam de escolta na porta e entrei, eles meio que se acostumaram comigo aqui. _ Oi papai, vovô _ Cumprimento e vejo que o pessoal não veio com mochila nem nada, sentei no colo do meu pai quando cheguei perto o suficiente _ Não vão ficar? _ Ah, vamos sim Bruna, apenas deixei a bagagem em casa _ Disse Erick me puxando para um abraço apertado _ Você cresceu tanto garota, ainda nem acredito que você é aquela pirralha que me odiava! _ Vai me sufocar _ Soltei-me do seu abraço assassino e logo completei _ Ainda odeio. _ Com essa demonstração de amor é impossível não amar você, onde estão os meninos? _ Os meninos estão em casa, não quiseram vir _ Respondo sendo abraçada por tio Pedro e logo indo cumprimentar as meias _ A mamãe também não veio, e acho que está ocupada com o almoço na casa da vovó Anne. _ Veio só para ver os seus tios? Se sim ja pode vazar _ O olhei ofendida, papai parecia chateado com algo, então decide ficar quieta. _ Calma coroa, eu ja vou. Vim também buscar a Sabrina, mas não to vendo ela, na verdade, desde o momento que cheguei ela não estava aqui. Sabe para onde ela foi? _ Não faço ideia Bruna, agora o seu pai está cansado e precisa muito resolver isso aqui com o seu avô, então se puder, volte para casa e avise a Fernanda que eu não demoro. _ Ok! _ Levanto-me do seu colo e caminho até a saída, as gémeas vem comigo logo deixamos o meu pai, tios e avô sozinhos para resolver seja la o que for _ Tchau, não demorem para o almoço, mamãe iria ficar brava. Respondendo-me apenas com um murmuro eu subo a pequena ladeira da minha casa. Não sei quanto tempo papai pretende passar aqui dessa vez, mas eu não to ligando, a verdade dessa vez eu to tentando apenas aproveitar. Mesmo sendo difícil, papai e mamãe me ajudaram muito quando me envolvi em problemas, com um relacionamento abusivo, foi um pouco por isso que voltamos para o morro. O cara acabou descobrindo onde eu morava e foi ameaça atrás de ameaça, eu era nova e por isso costumava achar que o que tínhamos era o amor mais lindo e puro, isso até descobrir que ele fazia isso com mais quatro garotas além de mim. Balanço a cabeça para sair desses pensamentos indesejáveis, observo as meninas ao meu lado e fico surpresa por elas serem parecidas ao ponto de confundirem as duas. _ Sophie, tio Erick e o Pedro não voltaram de vez? Tipo para ficar. _ Não sei Bruna, o papai não falou nada connosco. Ou ele falou com você, Sophia? _ As duas olharam-se intensamente antes de balançarem a cabeça em negação _ Com certeza não, mas porque a pergunta? _ Apenas curiosidade, nada de mais. _ Certo então. Ja estamos perto? Estou com sede _ Sophia tinha uma voz grave ja a Sophie tinha uma voz macia e doce, era até que fácil diferenciar elas. _ A casa é depois dessa esquina _ Digo-lhes ja virando a esquina passando três casas é a nossa, é bem grande com um bom fundo na frente, ótimo para desfrutar a tarde _ Entrem meninas, não deem ligança para os meninos, sabe como são. _ Ja sabemos, não precisa se preocupar com isso, até parece que não crescemos juntos fazendo bagunça. Elas responderam juntas o que me arrancou uma risada sincera, concordei com elas, realmente fazíamos uma bagunça que só, abri a porta demos de cara com a Sabrina e o Alex se pegando no maior amasso na sala de casa, mamãe não ficaria feliz se visse isso.

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