O sol m*l havia nascido quando Bruna saiu da casa, sozinha, em silêncio. Precisava respirar. Precisava pensar. Precisava entender por que tudo ao redor dela estava desmoronando, e por que, mesmo agora, o coração ainda doía mais que o corpo. Ela foi até a antiga praça perto do colégio onde cresceu. Ali, sentou-se no banco de madeira desgastado pelo tempo, o mesmo onde, anos atrás, brincava com Lorenzo e os meninos da rua. Foi quando algo em seu peito se apertou. Pensar em Lorenzo, nesse instante, trazia um incômodo diferente. Como se alguma peça do quebra-cabeça estivesse fora do lugar. Pegou o celular. Havia uma mensagem não lida. “Você confia nas pessoas erradas, Bruna. Ele te conhece demais. E é por isso que mentiu melhor que todos. – VM” Ela sentiu o chão girar. Lorenzo? Não podia

