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LUANA, a Vendida

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intro-logo
Blurb

Quanto de nós é exigido na vida? De certeza que será bastante. Até que ponto seríamos resistentes? Qual é realmente a nossa missão de vida, o nosso propósito? Qual era o nosso limite? O que resta no fim de tudo? O mundo pode ser c***l, arbitrário, brutal, que nem mesmo ser ou considera-se uma boa pessoa, trabalhar arduamente nem sempre é garantia de que teremos resultados positivos. Luana não estava interessada em seguir os ditames do mundo, ela só queria ter uma vida tranquila, ver a filha crescer se tornar numa boa mulher, viajar e conhecer o mundo. No entanto nada do que ela havia planificado para vida correu como esperava, mesmo antes de ter sua filha Ayanna, Luana teve de ver os sonhos adiados e recomeçar, a verdade é que ela ainda pretendia fazer tudo o que projetara para o seu futuro, com algumas alterações mas ainda assim o faria. Mas um sequestro mudou tudo em sua vida. Luana conheceu dois irmãos um psicopata perturbado e outro que mecheu com o seu coração que ela havia trancado... Luana foi agredida, estuprada, humilhada e ela só conseguia pensar na sua filha, no seu bem mais precioso..

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O sequestro
Conseguia sentir os solavancos da caixa em que me encontrava, tive a sensação de estar a cair água nas minhas roupas. Demorei quinze ou vinte minutos a lembrar quem eu era e como fui parar numa caixa encarcerada? Meu nome é Luana Tavares, tenho vinte e sete anos, e perdi completamente o controle da minha vida e da minha filha. Ela tem o mesmo sobrenome que eu porque o pai não quis assumir a paternidade. ———————Flash Back on——————— - Ele tem estado a controlar a tua vida, não podes estar com as tuas amigas, não podes sair para dançar, nem estudar ele deixa -te! Acorda pra vida Luana! - Disse Katiana, minha melhor amiga. - Por favor, nós já falamos sobre isso, eu vou me casar com ele, é o pai do meu filho. — (na época não sabiamos que seria uma menina) ele pode ser um pouco controlador mas eu o amo, e sei que é recíproco. Sempre me tratou bem (com exceção dos dias em que discordava do que ele dizia). Mas não ia dizer isso à ela, só ia piorar o ódio mortal que ela tem pelo Carlos. - Pelo amor de todos os Santos mulher! Ele tem outras, ele sai com outras mulheres, de certeza que tu lembras do que ele fez quando descobriu que estavas grávida, ou esqueceste? — não tinha como esquecer, aquele dia ficou marcado na minha memória. O Carlos sempre foi um bom homem, mas tinha vários problemas. Um deles era o ciúme. Os ciúmes dele eram patológicos, dormia com qualquer uma e no dia em que eu engravidei, antes de se envolver comigo tinha estado com uma mulher que horas atrás ele havia me apresentado ela como prima dele. Estávamos a passar férias em uma pequena vila fora da cidade em que vivíamos. Ele tinha sumido, eu estava no quarto de hotel sozinha deviam ser três da manhã quando ele apareceu com o cheiro estranho, eu devia saber que não devia confiar nele. Mas meses depois, vim descobrir pela tal prima que passou a enviar mensagens numa rede social que tínhamos em comum que eles bem mais chegados. Quando o confrontei negou, chorou, fez o papel do típico mentiroso inocente. Deixei passar aquele deslize mas no fundo eu sabia que era verdade. - Amiga, eu conheço-te desde os nossos treze anos, es minha melhor amiga eu não estaria aqui a tentar impedir essa loucura que estas prestes a cometer se não te amasse, tu sabes no fundo que eu estou a falar a verdade sobre esse sem carácter! Não faça isso. Apesar de ter fraquejado, eu não queria desistir. Não com o bebê que carregava. Após essas palavras, a Katiana saiu do meu pequeno apartamento me deixando com a maior dúvida da minha vida. Mas o irônico foi que eu nem precisei desistir do casamento, porque o desgraçado assim o fez, sumiu no dia do nosso casamento e não voltei a ve-lo. Depois de passar noites em claro, me sentindo a pior das pessoas que nem merecia o amor do i*****l que me deixou grávida acordei pra vida. Quando Ayanna nasceu continuei com os meus estudos numas das Universidade renomadas do meu país, estava aplicada, dei o melhor de mim. Com a ajuda de minha melhor amiga me formei com honras e um ano depois fui contratada para trabalhar numa instituição Bancária. Ayanna estava com cinco anos, era uma bebê maravilhosa sempre foi e sempre será a minha maior fonte de alegria energia e vida depois de Deus. Nos seguintes quatro anos, consegui juntar dinheiro suficiente para passar férias com a minha pequena, íamos passar quinze dias num resort no Dubai. E foi quando tudo aconteceu. ———————Flash Back off———————- Estávamos no aeroporto Internacional, prestes a seguir para uma grande aventura minha filha e eu. Naquele dia, Katiana foi connosco ao aeroporto queria ajudar com o check in, pedi à minha amiga que ficasse com a Ayanna enquanto ia para o banheiro. Assim que entrei, vi uma mulher que parecia ter uns vinte anos, não mais que isso. Estava maltratada, com o rosto inchado mas dava para perceber que ela era linda. Era n***a, tinha a tez um pouco mais clara que a minha, os olhos dela eram verdes lindos, deviamos ter a mesma altura. Foi algo que chamou-me atenção pois normalmente eu me destacava por onde quer que passava por conta da minha altura. Reparei que ela estava agitada, perguntei se estava tudo bem com ela mas não me respondeu, achei que não me tivesse compreendido tentei fazer a mesma pergunta em inglês e estava certa, ela não falava a minha língua mas compreendeu em inglês me respondendo: - Eu preciso de água por favor. Não tinha água comigo, porém não podia ficar sem a ajudar. Pousei a minha bolsa numa das bancadas que havia e saí em busca de água para a moça bonita. O meu espanto foi que quando voltei, ela já não estava. Estranhei tudo àquilo — (mulher maluca). — Acabei por só passar água no meu rosto, já não tinha muito mais tempo. Saí apressada quase correndo, ao fazer a curva da esquina do aeroporto fui prensada contra parede por um homem grande e forte, com uma cicatriz na sobrancelha direita parecia àqueles lutadores de Wrestling. Tentei me soltar e ele apertou-me cada vez mais eu queria gritar por Socorro foi tarde demais, ele colocou um pano húmido na minha boca, apaguei completamente e acordei nessa caixa. Não consigo parar de pensar na minha filha, em como ela deve estar assustada, eu tenho medo, não sei quem são essas pessoas que me colocaram aqui, ou o que querem comigo. Sinto que a qualquer momento àquele homem vai aparecer para acabar com a minha vida. ———————Por Abul Rashid ———————- - Qual das raparigas fugiu? Isso significa que só tem 2 mulheres aí? — estava rodeado por imbecís. Nunca fazem nada direito. - Não senhor, encontramos outra mulher, acredito que foi a mulher quem ajudou a fugitiva a escapar, mas ela não fala inglês - responde o Jamal - E como é essa mulher?- me viro para um Jamal completamente apavorado. - Eu disse especificamente que queria garotas dos dezassete aos vinte anos? - Sim senhor, mas a garota escapou. E-e a outra mulher também é n***a e não é tão velha. Aparenta ter vinte dois ou vinte e três anos. Mas não conseguimos que ela falasse. - Idiotas! O que eu vou fazer com uma mulher que não fala? Nunca fazem nada direito, provavelmente ela deve ser casada e tem filhos! - não gostava quando as coisas não corriam como eu queria. - Mas Senhor... - Cala-te Jamal, traga essa mulher agora!! ——————Por Luana Tavares ——————— Estamos numa espécie de armazém, eu e mais duas garotas — Céus! Elas são tão novas e parecem apavoradas. — O que será que esses homens vão fazer? Já chorei tanto, não consigo me concentrar. Tudo é estranho nesse lugar, e o meu estômago está revirado. Sinto náuseas e acho que eu quero vomitar. — tapei a minha boca tentando fazer aquilo voltar. - Tragam a africana! - o homem da cicatriz na sobrancelha grita. Eles ainda acham que não sei falar. Acho que vou morrer! O mais jovem segura o meu braço e arrasta-me até a porta mais próxima no lado direito do armazém. Me leva até um escritório, e tudo que tem aqui dentro grita por luxo, um contraste autêntico com o armazém em si. O design desse ambiente com certeza foi pensado em optimizar o tempo de trabalho de quem quer que seja dono desse lugar, o cheiro a limpo misturou-se com o perfume amadeirado quente intenso, como sândalo — Cheirava bem, mas ainda sentia o meu estômago nas costas, querendo sair pela boca. Estava com medo. Havia um homem sentado na cadeira principal do escritório virada para a janela, quando ele vira, os seus olhos encontram os meus. Eu paralisei, me senti despida, envergonhada, quis fugir. O n***o dos seus olhos me fizeram arrepiar, não de uma forma boa, eu arrepiei de medo mesmo. Os segundos que passaram com ele me encarando pareceram uma eternidade. - Porquê ela não está vestida? - Diz ele olhando para o meu vestido acima dos joelhos e de alças. - Desculpa, mas eu estou vestida. - Respondi-lhe com a mesma arrogância que ele dirigiu pra mim. Ele vira para o bruto da cicatriz com a cara trancada fazendo sobressair algumas veias em sua testa. - Então ela não fala? — vociferou. — Como você pôde ser tão i*****l Jamal? Tire essa mulher da minha sala. Leve-a para a sala. - Sim senhor. - responde o brutamontes (agora Jamal)

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