- Por Luana Tavares - É horrível amar tanto alguém e ter de a deixar, é horrível dormir e acordar com esse sentimento cada vez mais forte, mesmo que a coisa que a gente mais quer é arrancar do peito. Nos dias seguintes ao dia em que ele deu-me o telemóvel, comecei a sentir raiva de mim mesma por não conseguir parar aquele turbilhão de sensações. Deixei de o atender ou ficar mais de dois minutos falando com ele porque comecei a sentir uma sensação tão estranha que olhar pra ele tornava-se insuportável. Eu queria voltar o mais rápido possível para Calomanhengue. Não sentia-me preparada para ouvi-lo, toda vez que usava uma roupa dele o meu coração acelerava e a minha cabeça mergulhava num mar de recordações, o cheiro dele era uma espécie de gatilho que ativava no meu subconsciente a vo

