Zangado Narrando A química entre a gente era um bagulho que não dava pra explicar. Era fogo, era tensão, era provocação e entrega numa medida que beirava o absurdo. Eu já tinha vivido muita coisa. Já estive com mulher de tudo quanto é jeito. Mas nada, nada, chegava perto do que tava acontecendo ali, dentro daquele quarto de motel, com ela. Monique. A mulher que devia ser minha inimiga. A p***a da caveira do BOPE. Mas que naquele momento… era só pele, suor e t***o colado no meu corpo. Cada movimento dela me deixava mais fora de mim. Cada toque, cada suspiro, cada olhar cheio de raiva e desejo me bagunçava por dentro. Ela me provocava com o olhar de quem sabe o que quer — e não tem medo de tomar. O gosto dela… era veneno com mel. Era um doce amargo que viciava desde o primeiro contato

