Capítulo 09

2022 Words
Jared Seu voo atrasou a aterrissagem devido à tempestade que ocorria sobre São Francisco. O piloto tinha acabado de anunciar que finalmente lhes foi dada permissão para pousar quase uma hora depois do horário previsto. Ele se desculpou pelo longo atraso, e eles estavam no chão 15 minutos depois. Felizmente, Jared sempre viajava apenas com bagagem de mão; ele tinha tudo o que precisava em sua suíte na casa da matilha. Então ele sempre viajava leve. Ele passou pela alfândega rapidamente, já que este era seu país e cidade natal, apenas declarou que estava voltando para casa de uma viagem de negócios. Em seguida, ele se dirigiu à locadora de carros para pegar o carro organizado para ele usar. Ele podia ver que estava chovendo torrencialmente, e ele fez uma ligação rápida para Dwane para dizer que finalmente tinha pousado. Mas era um caos ali no aeroporto. Ele ia se atrasar, e não havia como evitar. Ele ficou na fila e ouviu as pessoas da locadora de carros persuadirem seus viajantes a fazer seguro devido ao clima selvagem e aos acidentes relatados nas estradas hoje. Ele finalmente se aproximou do balcão e deu seu nome e número de reserva, e foi procurado no sistema. Ele levantou a mão para interromper o homem em seu discurso de seguro. — Chega, apenas me dê o seguro premium, estou com pressa. Vou me atrasar para o casamento do meu irmão, e sua tagarelice incessante sobre seguro com todos antes de mim, e que eu aceito, está me atrasando ainda mais. Não preciso de todos os detalhes, apenas cobre meu cartão e imprima a papelada — ele disse ao homem. Que então continuou a perguntar se ele traria o carro de volta com o tanque cheio ou não. — Me cobre a gasolina — Ele se inclinou no balcão — e, por favor, se apresse. Ele parou e pegou um guarda-chuva antes de sair para o aguaceiro. Ele precisaria dele não apenas para si, mas para esta loba, Wynta Morgan, que ele deveria buscar por insistência de seu pai. Se ele não tivesse um guarda-chuva, o vestido dela certamente ficaria encharcado e provavelmente arruinado. Ele não precisava que seu pai o culpasse pela aparência desgrenhada dela na chegada. Ele encontrou o carro alugado, jogou sua bolsa no banco de trás e entrou no lado do motorista, fechou aquele guarda-chuva e ficou muito molhado. Nos poucos segundos que levou para fechá-lo e entrar no carro e fechar a porta. Ele passou a mão pelo cabelo agora molhado e o ajeitou para trás e ligou o carro. Seus sapatos e meias estavam molhados, havia várias poças no caminho para o carro. Ele tirou um momento para se inclinar para o banco de trás e puxar uma toalha de sua bagagem e passá-la sobre as mãos, rosto e cabelo, sobre suas roupas onde podia. Pegou o telefone e digitou o endereço de Wynta Morgan no GPS; Perto do escritório, isso era bom para ele, ele podia ir do aeroporto ao escritório principal sem assistência. Ele só precisaria quando chegasse mais perto. Embora parecesse bem fácil, quase em linha reta a partir do escritório, ele mapeou em sua mente e deixou o aeroporto. Já eram três e meia, e ele estava uma hora atrasado em relação ao seu horário agora. Ele já deveria tê-la buscado e ele sabia disso. Seu tempo estimado para buscá-la tinha sido duas e meia, mas uma hora de atraso, ela deveria pelo menos estar vestida e pronta para ir, sem demoras do lado dela; bater na porta, dizer quem ele era e colocá-la no carro. Dois minutos no máximo, ele pensou consigo mesmo. Embora ele ainda estivesse a 30 minutos de distância do lugar dela, para mais ou para menos alguns minutos devido ao aguaceiro e ao tráfego intenso. E então eles tinham mais uma hora para chegar à matilha. Ele estava fazendo as contas em sua cabeça. Eles deveriam chegar lá por volta das 17h, e o limite era às 18h, então estava tudo bem neste ponto. Seu pai tinha lhe dito que ele tinha que levar esta Wynta Morgan direto para o escritório dele dentro da casa da matilha, que ele precisava vê-la antes do início da Cerimônia de Luna, e o informou que ela nunca tinha pisado na matilha antes e, portanto, precisava de uma escolta até o escritório dele. Ele ficou preso no trânsito a apenas dez minutos do aeroporto, havia inundações ao longo da estrada, e o tráfego estava sendo desviado para um desvio. Ao entrar no desvio, ele pôde ver que não era apenas água na estrada, mas que parte do aterro havia desabado e estava espalhado pela estrada. Tinha havido um pequeno deslizamento de terra. Ele sabia que estava chovendo há quase uma semana agora em São Francisco, o que provavelmente resultaria em alguns desses, ele pensou distraidamente, enquanto seguia o desvio predeterminado que todos os outros também estavam agora, e o progresso era lento, tendo que se misturar e deixar os outros entrarem e depois pegar ruas secundárias. Jared fechou os olhos e reprimiu sua irritação. Ninguém podia fazer nada sobre a mãe natureza, mas enquanto ele dirigia lentamente como todos os outros ali, levando em consideração o clima e as condições da estrada, o trânsito estava a passos de tartaruga e levou 25 minutos para voltar à sua rota de destino que o levaria ao escritório principal e, de lá, ao apartamento dela. O tempo selvagem e ventoso não deu trégua, algumas áreas das estradas estavam sendo direcionadas pela polícia, a energia parecia estar fora em certas partes da cidade. Isso também o atrasou. Ele olhou para o relógio enquanto finalmente parava em frente ao complexo de apartamentos, um prédio de três andares, e agora eram quatro e meia. Um trajeto normalmente de 20 minutos tinha levado uma hora. Ele estava agora duas horas atrasado. Jared estacionou bem na frente na zona de proibição de estacionamento, sem se importar em levar uma multa, ele não achava que a fiscalização de estacionamento estaria na rua neste clima. Ele correu pela calçada e entrou no prédio. Era antigo, mas parecia limpo, e ele se perguntou por que uma loba viveria ali. Ele localizou o apartamento dela ali no térreo e percebeu que a energia também estava cortada ali. Estava bem escuro neste corredor. Ele bateu na porta dela e depois apertou a campainha duas vezes e ficou esperando. Não obteve resposta e franziu a testa, colocou sua audição no apartamento. Não vinha nada de lá. Ele bateu o punho na porta três vezes e ainda nada. Ele esperou apenas um minuto antes de chamar o nome dela enquanto batia na porta novamente. — Wynta, sou Jared, abra a porta — Ele chamou. — Ei, cara, pare de bater, por favor — Um homem saiu do apartamento ao lado do dela. — Ela claramente não está em casa. — Você a viu sair? Estou aqui para buscá-la — Jared perguntou de volta. — Não, cara, mas ela é um pouco viciada em trabalho. Se ela não está aqui, tente o escritório dela — ele afirmou. — Pare de bater, as paredes daqui são finas. Se ela estivesse em casa, ela teria te ouvido — Ele murmurou e voltou para seu apartamento. Jared suspirou, e apertou a ponte do nariz. Será que ela tinha desistido de esperar por sua carona? Ele estava duas horas atrasado e não tinha o número dela para ligar. Embora ele tivesse dito aos seus rapazes que estava atrasado, e com certeza eles teriam repassado para o pai dele, que teria repassado para ela. Ele ficou parado, encarando a porta. Ela poderia estar lá dentro, apenas irritada por ele estar tão atrasado e ignorando-o, ele supôs. Ele debateu consigo mesmo por meio minuto se deveria arrombar a fechadura ou não, mas ele precisava saber se ela também tinha pegado um táxi ou carona de algum tipo. Arrombar a fechadura seria a solução. Ele não podia ficar por ali caçando-a. Ele tinha que sair da cidade em 30 minutos, ou ele se atrasaria para aquela Cerimônia de Luna e seria visto como se não se importasse ou estivesse desrespeitando o novo Laço de Companheira de seu irmão, e acabaria no maldito poste da vergonha levando uma chicotada. Ele não aceitaria isso. No momento em que ele entrou no apartamento dela, ele foi atingido pelo cheiro de renegada, e seu coração meio que gaguejou dentro do peito com a possibilidade de ela ter sido levada porque ele estava atrasado para buscá-la. Dois passos dentro do apartamento, e ele pôde ver o lugar inteiro; era um apartamento do tamanho de uma caixa de sapatos. Seu lobo, Creed, respirou fundo para sentir o cheiro de quantos renegados: — Apenas um, e é fêmea — Creed lhe disse enquanto virava a cabeça de Jared para olhar ao redor e inspirou o pequeno banheiro e a cozinha em que ele estava. — Tudo cheira a renegada — Ele foi informado e então Creed recuou. Jared franziu a testa com isso, enquanto entendia o que estava acontecendo. Wynta Morgan era uma loba renegada, embora ninguém nunca lhe tivesse dito isso, embora ele se lembrasse de seu pai dizendo que estava lutando para trazê-la para a matilha. Precisava que Jared fizesse isso sozinho. Isso agora era estranho para ele. A maioria das lobas renegadas gostaria de p******o da matilha. Ele viu que havia um vestido azul deitado na cama, parecia que tinha sido tirado e jogado ali, e os sapatos ao lado da cama também não estavam dispostos ordenadamente. Seus olhos esquadrinharam o resto do quarto, e a pequena porta do armário estava aberta, e ele podia ver vários tailleurs ali e o espaço vazio onde um estaria pendurado. Ele pegou o vestido e, sim, podia sentir o cheiro dela nele muito fortemente, então ela tinha desistido de esperar e provavelmente tinha ido para o escritório, já que não havia energia ali. Estava bastante frio ali sem aquecimento. Embora isso não devesse incomodá-la particularmente, ela era uma loba. O vizinho estaria certo. Ele ensacou o vestido e os sapatos e saiu, trancando a porta e seguindo para o carro. Sete minutos desperdiçados, ele balançou a cabeça enquanto dirigia para o escritório agora. Ele tinha passado direto por ele no caminho para o lugar dela. Ele parou no estacionamento subterrâneo e perguntou ao atendente da garagem se ele tinha visto uma Wynta Morgan entrar naquela tarde enquanto saía, pegando a sacola do vestido dela. — Desculpe. Eu não sei quem é essa — ele respondeu. — Não há vaga de carro registrada em nome dela que eu saiba. Ele assentiu para o homem e entrou no elevador. Ela era de marketing e sabia que trabalhava no 7º andar. Ele tinha visto isso no perfil da empresa dela. — Wynta — ele chamou, saindo do elevador. Sua audição lupina captaria, apesar de ele estar no outro extremo do prédio. Ele caminhou direto para o escritório dela, e ela estava sentada em sua mesa, ignorando o fato de que ele estava procurando por ela. — Wynta — Ele pronunciou o nome dela, irritado com a falta de reconhecimento dela. Os olhos dela se moveram em sua direção enquanto ele caminhava apressadamente até a mesa dela. — De pé, vamos nos atrasar — Ele afirmou categoricamente e, quando ela ainda permaneceu sentada, ele agarrou o braço dela e a puxou da cadeira. — Você tem 10 minutos para vestir isto — ele estendeu a sacola do vestido para ela — Nós precisamos nos apressar ou vamos ter problemas com o pai. — Ele manteve isso em termos humanos, a equipe dela estava lá fora ouvindo, e ele sabia disso. Ele a empurrou para fazê-la se mover e sair pela porta do escritório. — Vá se vestir no banheiro feminino — Ele olhou em volta e a empurrou em direção a ele e ela meio que foi com um pequeno tropeço e uma carranca no rosto. — Minha bolsa — ela afirmou. — Vá, eu pego — Ele se virou de costas para ela e voltou para o escritório.
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