eron
não sinto arrependimento pelo passo que dei, Agora eu tenho Melina ao meu lado no nosso quarto. Mas não consigo esquecer as coisas que ela me contou, lúcios e Omar passaram dos limites ao falar aquelas atrocidades para a minha Luna.
Mas as coisas só iriam piorar para ela se eu mostrar para eles que sei o que está acontecendo. O que não me impede de assumir nosso relacionamento na sede da matilha depois da festa da colheita de Primavera.
saímos para comprar as roupas dela, nosso relacionamento anda tão intenso que acabamos rasgando o que ela está vestindo quando estamos no nossos momentos de amor. Desse jeito ela vai acabar sem roupa para usar.
depois de algumas horas comprando roupas e calçados decidimos ir almoçar em um restaurante que costumam ir quando não quer almoçar na sede da matilha.
- Há quanto tempo, querido Alfa- Calvin faz reverência Ao me ver entrar- hoje trouxe uma bela companhia. Boa tarde linda jovem.
-boa tarde senhor-minha luna o comprimenta.
Melina me olha curiosa enquanto Calvin que é discreto nos leva para um espaço privado onde Conseguimos ver todos no restaurante, mas ninguém consegue nos ver. as paredes de vidro escuro permitem para nós a privacidade que necessitamos.
ele sai nos deixando sozinhos. menina Olha o pequeno ambiente privado e respira mais aliviada.
- quando me trouxe até aqui confesso que me deixou agitada. Entretanto me surpreendeu com toda essa privacidade, é perfeito.
- foi por isso que eu disse para ele que não precisamos ver menu, para termos mais privacidade você vai gostar do prato do dia e da sobremesa.
algo em trás as refeições, Nós comemos em silêncio, em seguida venha sobremesa um bolo de frutas com recheio cremoso delicioso e ela sorri.
- sabe o que é engraçado? Essa é a minha sobremesa favorita.
Melina come com vontade o bolo, parece saborear cada garfada e por um segundo Sinto ciúmes do garfo e do bolo por estarem nos seus lábios e boca. me pego rindo disso.
- Eron, não quero ir para a sede da matilha, pelo menos por uns dias sinto que se eu encontrar com aqueles dois a minha loba vai estraçalhar eles.
- minha Luna, agora você tem um trabalho na sede da matilha. estar ao meu lado e me ajudar a liderar além de fazer parte do Conselho também. E por isso que aqueles dois querem te afastar de lá, porque seu voto tem mais poder do que o deles vai mesmo dar a eles o que tanto querem?
- Claro que não! Aqueles velhos não vão me tirar do lado do meu alfa, mas preciso me afastar nem que seja só por hoje.
- tudo bem, se eu não tivesse tanto para resolver por lá também ficaria em casa com você, vamos até o local onde será a festa da colheita. já acontecerá no próximo final de semana.
- eu sei, me fez comprar um vestido floral só para essa festa. até que ele é lindo.
olho para a hora um pouco desanimado, sei que agora preciso deixar lá em casa e ir para sede da matilha. Terminamos de comer e eu compro mais quatro fatias para Melina levar para casa. deixo ela em casa contra a minha vontade vou trabalhar, estou na minha sala quando o Lucas entra.
- Alfa, já completei a lista que me pediu. Está tudo como você queria para nossa aguardar da festa.
- sua aluna vai poder ir? Como anda a gestação?
- vou levá-la com toda certeza! A gestação vai bem, nosso filho é forte.
enquanto conversamos, lúcios entra sozinho acabando com o meu humor. Lucas se retira ao atender seu telefone, parecia ser sua esposa ao julgar pelo jeito fofo que ele falava.
- Alfa, vim pedir pessoalmente que permita a presença de Hanna ao seu lado na festa da colheita. a presença dela ao seu lado vai ser bem vista e alcateia ficará feliz ao vê-lo seguindo sua vida.
- isso será impossível. Vou com a minha Luna. a mulher que eu trouxe comigo nos últimos dias é a minha Luna.
puxa os dois lados da minha blusa expondo a mordida perfeita feita pela minha Luna e lúcios dá dois passos para trás.
- Alfa, não deveria ter permitido que aquela mulher fizesse isso.
- vou anunciar na festa da colheita que irei acasalar com ela. acho melhor você dar um jeito de se livrar de Hanna Porque eu já tenho a minha mulher.
Lúcio se aproxima da minha mesa novamente, coloca as duas mãos suavemente sobre a mesa e me olha nos olhos,, algo que consideram Insulto, não se deve encarar o alfa nos olhos a menos que queira morrer.
- Suponho que seja melhor pensar e reconsiderar, Alfa. derrama ao seu lado será mil vezes mais aceitável do que ter alguém que sua alcateia irá menosprezar.
Eu me Levanto, me inclino para frente fazendo Lucius recuar diante de mim e falo estreitando meus olhos:
- minha Luna é a Melina a jovem linda mulher de cabelos brancos que você insultou de forma c***l tentando afastar ela de mim. A propósito, obrigado, o que fez serviu apenas para nos unir mais. então, desista, ela é minha, me pertence e eu sou completamente, absolutamente dela.
- tem certeza que é isso que quer Alfa?
- Nunca tive tanta certeza na minha vida!
luzes apenas sorri e sai da minha sala dando passos para trás sem perder o contato comigo. Me sento e encaro o resto do meu dia morrendo de saudades da minha Luna.
encerro o meu dia sem ver meu tio e isso é estranho, pelo menos uma vez ao dia ele vem na minha sala falar comigo. Quando estou abrindo a porta do meu carro escuto Lucas e me gritar.
- Alfa espere por favor, alfa o seu tio...
- o que tem meu tio?
- ele está no hospital, é muito grave! Parece que foi um assalto, mas bateram muito nele.
ao ouvir o que Lucas disse ficou sem reação, a lembrança da morte do meu pai me joga contra o meu carro e eu consigo sentir seu balanço com o impacto do meu corpo.
- você não pode dirigir nessas condições. Eu te levo até o hospital, Alfa.
Lucas me empurra para dentro do meu carro pelo lado do passageiro e eu me sento ali atônito e com uma dor imensurável no meu peito. Meu tio não pode morrer, não posso ficar sem ele também.