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Atração perigosa

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Como você reagiria se tivesse que deixar toda a sua vida para trás e seguir para uma coisa nova, algo que você não conhecia? A qual seus pais escondiam? A qual mudaria sua vida por completo, colocando-a em perigo. Todos nós chegamos na grande fase do amor adolescente, e com ele vem todas as consequências, como um vaso quebrado muitas vezes se torna o seu coração, com tantas decepções como uma nuvem n***a se torna a sua vida, mas sempre há pessoas que vem para iluminar e te puxar da escuridão, mas quem seria essa pessoa. Um garoto? Talvez! Agora resta saber se ele trará trevas ou luz para sua vida.

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Definição de seguir em frente: apagar o passado, esquecer tudo de r**m ou tenta pelo menos e recomeçar. Essa era a pergunta que estava pensado, enquanto admirava a minha bela nova casa. Meu novo começo, minha nova vida. Você deve estar perguntando como vim parar aqui? Bom, é uma longa história. Há 2 meses atrás estava tudo perfeito, meus pais estavam embarcando para uma tão sonhada viagem aos Estados Unidos aonde eles compraram uma casa para poderem passar o resto da vida que eles ainda tinham é também procura por meu irmão Jackson que perdemos a muito tempo. Eu com certeza não fui com eles, iria completar meu último ano escolar no Brasil e depois moraria com eles nos EUA. Estava tudo às mil maravilhas, meus pais estavam felizes, eu estava feliz, mas como diz o ditado tudo que é bom dura pouco. As 3 horas da manhã o plantão do jornal anunciava que um avião havia caído em território americano. Enterra meus pais foi a coisa mais difícil que já fiz em minha vida. Depois da morte deles eu não poderia mais viver no Brasil eu simplesmente não conseguiria, simplesmente tudo lembra eles, as fotos, o quarto, a casa, então já não aguentando mais isso, vendi a casa no Brasil e peguei o primeiro avião para Carolina do Norte. Ao chegar desembarquei e peguei o primeiro táxi que vi pela frente, e indiquei ao motorista o endereço de meu destino. A casa que meus pais haviam comprado e simplesmente linda, mas triste pois apenas eu iria mora naquela imensa casa. Adentrei a mesma e pude ver que já era mobiliada, havia cinco suítes, duas salas, uma cozinha, uma área de serviço e uma área de lazer. Havia uma boa herança no banco para mim assim poderia me sustentar. Eu havia me matriculado em uma das melhores escolas daqui o que é muito bom para mim, hoje é domingo e amanhã as aulas começariam, eu simplesmente não tinha cabeça para nada disso. Ainda bem que me adiantei no Brasil já comprando esses materiais pois chegar aqui e ter que sair para compra, não daria muito certo pois acho que se eu fosse na esquina eu já me perderia. Suspirei cansada, simplesmente não consigo acreditar que amanhã já tenho aula, subi para o quarto que escolhi para ser o meu e arrumei minhas roupas no armário. Tomei um banho e pedi uma pizza para jantar, quando o moço chegou, o paguei e apenas engoli uns 3 pedaços de pizza e cai na cama, eu estava simplesmente exausta. (...) Acordei com o celular apitando que o inferno começaria, me levantei da cama e tomei um banho para me despertar, saído do box, passei um creme de morango por todo meu corpo, coloquei um short azul com flores e uma blusa branca com mangas que iam até o cotovelo toda rendada Calcei uma sapatilha azul do mesmo tom do short, peguei meu iphone e por fim passei perfume. Sai de casa correndo, atropelando tudo que vinha em minha frente para poder pegar o ônibus, meu carro só chegaria amanhã então eu teria que me virar. Fiquei cinco minutos no ponto e o ônibus logo passou, eu estranhei por não ter quase ninguém, olhei no relógio e eu estava atrasada, que lindo dona Amanda atrasada no primeiro dia de aula. Quando o ônibus parou em frente à escola sai correndo em direção a sala me expliquei para o supervisor, ele me deixou entra por ser meu primeiro dia de aula. Adentrei a secretária e pedi meus horários e a combinações do meu armário com a moça dela, peguei meus livros no armário e parti para a sala que por sinal já havia começado uns vinte minutos. Chegado lá percebi que o professor estava tendo uma certa dificuldade em aquietar o fogo dos alunos, bati três vezes na porta e o professor me encarou gentilmente a sala fez um silêncio total e agora me encarava. Maldita hora que fui bater nessa porta. — Você deve ser a aluna nova, Amanda Campbell certo? — Apenas assenti, um grupo de meninos começou a conversa alto e o professor olho para eles com fúria — Willian por favor faça o favor de se sentar naquela última carteira, senhorita Amanda sente- se no lugar do Willian por favor. O menino reclamou mas acabou aceitando, me sentei no lugar dele e fiquei um pouco nervosa pois aonde estava só tinha meninos, cadê a raça feminina desse lugar? Observei a sala e havia poucas meninas apenas umas 8, por incrível que pareça as aulas passaram voando e finalmente chegou ao intervalo. Sai da sala e fui para a cantina e comprei um café, estava uma multidão de gente, me virei de súbito e acabei esbarrando em alguém, senti o liquido quente se esparramar por toda parte do meu corpo. — Você não olha pra onde anda i****a? — Me virei para a pessoa que eu havia esbarrado e encontro Carter o garoto que senta atrás de mim, ele me olhou furioso e vi que ele também tinha sido atingido. — Você que não olha pra onde anda — Carter disse autoritário, bufei irritada e procurei o banheiro mais próximo para eu me limpar, não adiantou muita coisa, a diretora não quis nós libera então eu e Carter tivemos que ficar sujos de café. Fui para sala e a aula começou, Carter não parava de chutar minha cadeira e resmungar eu já estava ficando simplesmente p**a com aquilo, me deitei na cadeira e resolvi tentar tirar um cochilo mas não deu certo pois Carter continuava me infernizando. Por um milagre de Deus as aulas passaram rápido eu pude sair daquele local, eu acabei me atrasando um pouco colocando os materiais no armário e perdi o primeiro ônibus. Que ótimo. E essa não era a pior notícia, estava começando a chover. Após um tempo a chuva já estava forte demais, estava até me dando medo, uma correnteza de água se formava na rua arrastando milhares de coisas, eu já estava perdendo as esperanças que um ônibus pudesse vim me salvar, o ponto era coberto, ou seja era meu único refúgio. 8 Histórias 1.746 Seguidores Um carro foi se aproximando lutando contra a correnteza para chegar a escola e como eu estava frente a ela apenas o observava, o carro passou pela correnteza, me jogando litros de água. Eu simplesmente fechei os olhos desejando que aquilo não tivesse acontecido, isso não pode estar acontecendo, justo comigo. A pessoa que havia me dado um banho saiu na chuva a meu encontro. — Meu Deus me desculpa moça, eu não queria eu...— A pessoa levanto a cabeça e eu pude ver quem era, com sete bilhões de pessoas no mundo tinha que ser logo esse menino, isso não pode ser verdade e pesadelo senhor. — Carter? — Disse incrédula. — Amanda? — Carter disse surpreso. — Que droga! — Bufei irritada — Nossa, eu realmente não esperava que teria minha vingança tão cedo. — Carter disse sínico. — i****a! — Disse batendo os dentes de frio. — Vamos, eu te levo pra casa. — Ele disse se dirigindo ao carro. — Não! — Disse batendo o pé. — Eu vou esperar o ônibus. Carter começou a rir que nem um retardado, olhei para trás, para ver se tinha alguma coisa engraçada, um palhaço, sei lá mas só havia, Carter, eu, o carro dele e água. Menino retardado! — Você acha mesmo, que com essa chuva o ônibus vai sair lá da p**a que pariu pra vim aqui? — Claro que sim pensei, mas considerando que já está escurecendo e parece estar caindo um oceano do céu, Carter parece estar certo. — Então eu vou a pé. — Disse me dirigindo para a chuva, eu já estava encharcada mesmo. Espera um pouco ... Onde que eu moro mesmo? — Amanda para de birrar, eu te levo, quer dizer pelo menos eu tento, porque nessa chuva não tá dando pra enxerga nada, perdi a conta de quantas vezes eu quase bati o carro vindo pra cá. — Carter disse coçando a nuca. Aliás o que ele está fazendo aqui? — Temos um pequeno problema. — Disse me virando pra ele – Eu não faço a mínima ideia de aonde e minha casa, e com essa chuva então! — c*****o, você não sabe aonde é sua casa? – Carter gritou. — Não! – Retruquei. - Eu já falei isso, então acho que está meio óbvio. — Entra no carro. — Ele disse indo a o carro na porta do motorista, correndo que nem um louco para não se molhar, obedeci-o e corri para a porta do passageiro e adentrei o carro. — Aonde você vai me levar? — Disse esfregando as mãos umas nas outras — Para minha casa. — Ele disse batendo partida no carro. — Você não e uma estuprador ou pedófilo? — Perguntei rindo. — Talvez. — Carter disse sorrindo sínico, arregalei os olhos espantada e ele sorriu de canto. - Brincadeira, bom mas antes eu moro com mais dez meninos então não se assuste, eles saíram para compra pizza, mas já devem estar voltando. – Carter disse. Olhei ao redor e nem havia percebido que já havíamos chegado a casa dele, estou muito desligada, a casa era linda, não dava para ver todos os detalhes por conta da chuva. Carter e eu saímos correndo em direção a casa e a adentramos. — Você pode tomar banho no meu quarto e o primeiro a direita é só subir as escadas, tem toalha e secador lá, eu vou pegar uma roupa pra você. — Sai correndo pelas escadas, e acabei escorregando e cai de cabeça na escada — Tente chegar viva ao banheiro pelo menos. – Carter disse rindo. Bufei irritada e continuei andando em direção ao banheiro massageando minha testa, me despi com pressa e adentrei o banheiro, a água quente em contato com minha pele foi um alívio para meu corpo gelado. Lavei meus cabelos e me deliciei um pouco mais com a água, peguei uma toalha no armário e me sequei, abri a porta devagar e coloquei a cabeça pra fora a procura da roupa, a avistei em cima da cama e corri a agarrando e voltei ao banheiro. Era um moletom preto e um short vermelho muito curto por sinal, um incômodo em vestir aquele short fez eu repensar se eu não poderia enfrentar a chuva e ir pra minha casa, olhei pela janela e vi que isso não era uma boa ideia, a não ser que eu esteja querendo morrer mais cedo. Me vesti rapidamente e sequei meus cabelos fazendo cachos nas pontas, sai do quarto descendo cautelosamente as escadas, escutando barulhos de gritos. — Meninos calem a boca pelo amor de Deus, temos que entrar em um acordo! – Um menino gritava. Os outro não davam muita atenção e continuavam gravando tudo o que faziam. Eu estava perplexa não sabia se havia vindo para num hospício por esses meninos serem loucos ou no paraíso, porque nunca vi tanto menino bonito em uma sala só, mas como meu ego é grande, eles não precisam saber disso. Eu devo ter viajado um pouco, o menino que antes gritava estava na minha frente batendo palma, para ver se eu saia do meu transe, balancei a cabeça, voltando ao normal e o menino sorriu. — Prazer sou o Shawn. — Ele disse estendendo a mão. — E... E sou Amanda. — Disse gaguejando e o cumprimentando, p***a Amanda sério que você tinha que gaguejar? Os meninos notaram minha presença ali e começaram a sussurrar entre si, fui guiada por Shawn até eles que assim que cheguei me cumprimentaram, me sentei com vergonha em um pufe e me certifiquei de ficar perto da porta caso algo acontecesse, eu estava em uma casa só com meninos, eu não estava regulando bem no momento. Em pouco tempo consegui guardar o nome deles. Os meninos eram bem engraçados eu não conseguia parar de rir deles. Mas isso não me deixou tranquila, um psicopata é uma pessoa normal quando não está com sua vítima cercado por quatro paredes. Carter falou que não me levaria pra casa nessa chuva então eu meio que não tive escolha e tive que passar a noite por lá, meu corpo estremeceu só de pensar que teria que dormir aqui. Shawn preparou o quarto dele para mim e falou que dormiria com Jacob, isso claro me deixou tranquila. Deitei em sua cama e senti seu perfume no travesseiro, era muito bom, passados alguns poucos segundos minhas pálpebras foram ficando pesadas e adormeci em pouco tempo. (...) Acordei com a impressão que havia dormi mas do que devia, peguei meu celular e o mesmo marcava onze horas da manhã, que ótimo, logo no segundo dia de aula eu já tinha faltado. Olhei ao redor e na bancada havia uma escova e um recadinho. Comprei para você hoje cedo – Shawn. Levantei da cama sonolenta e me dirigi ao banheiro, fiz minhas higienes matinais e desci as escadas pulando e todos os meninos estavam já na cozinha tomando café. — Bom dia. — Disse tímida. — Bom dia. — Disseram em uníssono. Sentei em uma cadeira ao lado de Matt e Aaron e peguei o leite e o cereal e os despejei numa tigela. — Amanda você quer ir numa soverteria com a gente hoje? — Nash disse. — Pode ser. – Disse sorrindo, eu simplesmente tinha feito amigos tão rápido? Não Amanda, pare com isso, você só os conhece a no máximo doze horas. Queria tanto que minha mãe tivesse ao meu lado nesse momento, ela com certeza me daria uma boa bronca. Terminamos nosso café da manhã e os meninos foram se arrumar, eu ia com a roupa do corpo mesmo, minhas roupas estavam numa sacolinha na minha bolsa então logicamente não secaram. Assim que eles ficaram prontos saímos da casa. Ao chegar a sorveteria escolhemos uma mesa e sentamos, cada um foi pegar seu sorvete e eu fiquei aguardando eles se servirem, assim que eles chegaram foi a minha vez. Quando estava voltando umas três meninas estavam em frente à mesa conversado com os meninos, ou melhor se jogando pois suas roupas e posturas já denunciavam o que realmente eram, me aproximei e sentei com os meninos, as meninas me olharam com olhar de nojo é eu me encolhi. — Então meninos nós podemos sentar com vocês? – Uma das meninas disse, acho que foi a do meio. Não prestei atenção pois elas ali não faziam nenhuma diferença. — Bom, você não deve ter visto, mas a muitas mesas e cadeiras no estabelecimento. – Disse remexendo no meu sorvete. A menina me fuzilou com o olhar, apenas virei o rosto e voltei a encarar meu sorvete, ele havia ficado bem interessante. — Claro garotas podem sentar conosco! – Shawn disse arrumando as cadeiras pra elas, Shawn querido amigo você não tem amor a esse c*****o de vida não é mesmo? Bom, mas quem só eu para falar alguma coisa, estou de convidada também, a diferença é que minha postura não era de p**a. Respirei fundo e continuei a comer meu sorvete calada, Shawn me chamava mas eu apenas ignorava e continuava a comer meu sorvete. Ouvi o salto das meninas voltando e bufei irritada. Elas estavam chegando por trás de mim então nem sabia o que elas haviam pedido. Até porque isso não me interessava nem um pouco. Senti um líquido entrar em contato com o cabelo e logo com o meu rosto. Eu simplesmente paralisei eu tentava abrir a boca para dizer alguma coisa mas não saia nada, meu corpo estava em alerta máximo, minha cabeça estava totalmente em chamas. Lágrimas se produziam com intensidade em meus olhos devido a agoniante dor que eu sentia. — Nossa meu pé está doendo muito, acho que torci, me desequilibrei e sem querer o café caiu nela. A claro, café voa agora, a palavra p**a da vida não me definia nesse momento, quando escutei aquela voz eu queria voar naquela menina, e em vez de só torce quebra o pé daquela desgraça. Eu respirava tentando me acalmar, mas parecia que respirar e sentir o cheiro do café só fazia com que eu me irritasse mais. Os meninos todos se concentraram na menina e a carregaram para cadeira para verem o pé dela, Shawn tirou seu sapato, meu rosto estava quente e vermelho, as lágrimas desciam lentas pelo meu rosto, os meninos se importando comigo? Não, nem por um segundo, vão tudo se fuder também. Me levantei rápido e saí dali porque se eu ficasse ali mais um minuto eu pegava aquele pé daquela menina e batia na cabeça dela até quebrar. — Onde você está indo Amanda? — Hayes gritou. — Para p**a que pariu! — Resmunguei Sai andando em passos apressados dali e não via para onde andava, analisei o local e estava em um parque, sentei-me no banco e passei a palma de minha mão pelo meu rosto. Eu chorava de raiva daquela menina e por meus pais, eu não pude ter um luto descente então havia vários momentos que chorava por eles. Meu celular apitou e era uma mensagem do Matt — Onde você está? – Matt. — Você já sabe a resposta para isso! — Amanda.

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