4. Na cachoeira

4141 Words
-A Paola vai ficar aqui em casa durante uns dois dias para ficar de olho em vocês enquanto eu e seu pai vai fazer uma viagem rápida a trabalho-Eu menti.   Karina me olhou desconfiada mas não disse nada, agradeci mentalmente. -Algum problema, Karina?-Paola perguntou. -Não, nenhum. -Como foi o filme, Karina?-Kevin perguntou olhando para a Ka que pareceu um pouco assustada pela pergunta. -Foi legal. -Que filme era? -Perguntei enquanto Karina olhava em suas unhas. Parecia que estava evitando contato visual comigo e o Kevin. -Err...Um... -Karina gaguejava. -Err o que Karina?-Estava estranhando o comportamento da minha filha. -Um filme sem importancia! Nem me lembro o nome dele. -Aposto que a Karina ficou aos beijos com o Louis durante o filme.-Paola soltou, era inconveniente que só.   Ficamos em um silêncio meio constrangedor durante alguns segundo até que Karina quebrou aquele silêncio entre a gente. -Mãe, você já lançou quantos livros? -Estranhei um pouco aquela pergunta mas a respondi porque não teria nada de mais minha filha saber dos meus livros. -Acho que foi uns quatro livros, filha. -Você tem esses livros? -Tenho sim, ele está  no meu escritório. -Karina qual é seu interesse nos  livros da sua mãe? -Kevin fez a pergunta que estava pensando em fazer. -Eu ia perguntar o mesmo amor.-Disse olhando pro Kevin. -É porque tem umas garotas da minha escola que vive falando que você além  de ser  uma boa atriz é uma  ótima  escritora. -Karina sorriu.   Fiquei feliz ao saber que minha filha tinha interesse para ler meus livros. -Antes de sair amanhã com seu pai vou deixar a chave da maleta onde eu guardo meus livros.-Disse empolgada.   Ficamos jogando conversa fora até a Paola resolver fazer panquecas pra gente e assim que comemos  levei Paola até o quarto de hóspede e fui  me despedir das gêmeas.    Entreguei a chave da minha maleta com meus livros para  Karina  pois  ela insistiu muito. Ela  queria muito começar a ler meus livros. E logo em seguido fui dormi pois estava cansada demais e sabia que iria enfrentar um dia cheio de estresse amanhã. Karina   Confesso que achei que seria mais difícil para minha mãe me dar a maleta dela onde tinha todos os livros. Assim que abri a maleta examinei todos aqueles livros até me da de cara com o que eu mais queria ler Além da paranóia. Era apenas 23:46 da noite, eu iniciei a leitura e digamos que li aquele livro inteiro em cinco horas. Assim que li aquele livro  fiquei meio abismada com aquilo tudo.    Comecei a pensar que aquele filme aconteceu realmente na vida real e que foi com meus pais! Mas é claro! Se eu ligar todos os pontos ele se conecta de uma forma perfeita. Como por exemplo no começo de Paranóia meu pai tinha um de seus pés e logo no fim ele perde em um acidente no chalé, e ele sempre disse que ele sofreu um acidente de carro na infância. Minha mãe tem marcas de corte próximo ao seu pulso, ela sempre dizia que aquilo era arranhões de gatos que ela tinha, mas no livro diz que a personagem da Inna  tentou suicídio assim que Kevin disse que não queria mais saber dela. Olhei para meu relógio na parede  e marcava 4:49 da manhã. -d***a! -Eu tinha escola daqui 3 horas.   Me ajeitei na cama fechei meus olhos e tentei dormi, mas não consegui dormi em três horas. O  conteúdo do filme e do livro mexeram com minha cabeça! Eu precisava  tirar certas duvidas com meus pais. Nem se eu tiver que viajar com eles. Karina   Acordei ao som de Light Me Up, esse era o toque do meu celular. Minha cabeça latejava um pouco apenas em um lado, peguei meu celular e na tela dele estava o nome do Louis.   O que será  que ele queria comigo? desviei meu olhar da tela do celular para o relógio da parede do meu quarto e vi que eram seis e meia da manhã.   O  que ele queria comigo aquela hora? Tirando que eu já deveria esta me preparando para ir a escola ele não teria motivo algum para me ligar.  Atendi meu celular depois de alguns segundo. -Oi.-Minha voz era chorosa, maldita dor de cabeça. -Eu te acordei amor? Desculpa, eu pensei que você já tivesse acordada. -Que isso amor! Só estou com um pouquinho de dor de cabeça, não dormi quase nada essa noite.-Joguei o coberto para o lado.-Foi tenso... -Como? Teve pesadelos ou algo do tipo?-Louis me parecia preocupado. -Quem dera se fosse pesadelo. - Bocejei.- Amor, vou desligar agora para tomar um banho.-Olhei em volta do meu quarto, havia alguma coisa estranha ali. -Okay. -Louis disse de uma forma que eu pude jurar que ele sorria ao falar aquelas palavras.   Assim que  desliguei meu celular caminhei lentamente ao banheiro, porém parei ao notar que meu ursinho de pelúcia estava sobre a mesa onde fica meu computador, não me lembro de ter o deixado ali, o peguei e joguei em cima da minha cama.   Eu não queria ir para escola, eu odeio a escola! meu Deus, eu poderia ficar em casa hoje o dia todo fazendo vários nada que seria bem mais legal e produtivo do que ir a aula. Inna   Estava terminado de me arrumar no banheiro e por um momento me peguei observando meu reflexo fixamente no espelho.   Nesses quase 18 anos de paranóia eu tinha mudado muito!   Não sou mais a Inna de antes e tenho pavor de voltar a ser como ela. Não quero sentir medo das coisas que aconteceram há  muito tempo atrás, quero ser mais forte que tudo isso! Eu sou uma mãe de família e não posso sentir medo de qualquer coisa querendo me aterrorizar.    Tenho medo que toda essa  história venha a tona algum dia, mas eu sei que se um dia isso acontecesse ia ser o maior escândalo onde muitas pessoas estariam envolvias porém creio que se ninguém descobriu nada durante esses 18 anos não iriam descobrir agora. -Inna? -Fui ligeiramente intemrrompida dos meus pensamentos assim que senti as duas mão do Kevin em volta da minha cintura. Kevin se aproximou das curvas de meu pescoço e depositou um beijo. -Oi. -Você está  nervosa ? tensa? algo do tipo?-Ele encarou nosso reflexo. -Estou  com um pouco de medo. -Sussurrei me virando para ficar de frente para ele. -Inna, você não tem que senti medo não, eu estarei ao seu lado para te defender, mesmo que custe minha vida. Eu sou capaz de m***r o filho da p**a que esteja por trás  dessas brincadeiras de deixar bilhetinho para você. Mesmo que eu vá preso, eu seria capaz Inna... -Kevin mudou seu  tom de voz calmo  para raivoso em questão de segundos, eu não disse nada sobre ele ter falado que seria capaz de m***r alguém. -Acho melhor a gente ir pois  quanto mais cedo chegamos mais cedo podemos voltar e a viagem vai ser bem longa e cansativa. -Concordo contigo.-O mesmo sorriu para mim, céus, como eu amava aquele sorriso.   Kevin e eu saímos do quarto e encontramos a Karina no meio do corredor, que pelo visto estava super atrasada para a aula. Não conseguia entender como a May e a Ray que tinham apenas 12 anos conseguia ser mais organizada do que a Karina que está com quase 18 anos. -Bom dia filha! -Kevin disse. -Bom dia Pai.- Karina acenou com a mão.- Bom dia mãe. Nossa, como você está linda hoje.-Sorri ao receber o elogio da Karina. -Obrigada filha.- descemos a escada de casa em um silêncio  não muito constrangedor mas aquele silêncio  me incomodava um pouco. Karina tava agindo de uma forma diferente, ela estava com cara de quem ia aprontar.   Assim que chegamos na sala de casa coloquei minha pequena mala no chão e abracei a Karina por impulso. -Filha, eu e seu pai vamos viajar para trabalho, vamos ficar cerca de uns dois dias fora ou menos, espero que seja menos. -E me afastei da mais nova. -Se cuida filha, não faz besteira, não brigue com suas irmãs e se a Paola começar a encher o saco ignore. -Kevin aconselhou. -Se acontecer alguma coisa  ligue para a gente que a gente vem o mais rápido possível-Eu completei. -Relaxa! nada vai acontecer. -Karina dizia normalmente.-Eu vou comer alguma coisa  antes de ir pra escola, vocês vem comigo?-Karina caminhava em direção da cozinha. -Não filha! A gente já vai indo, quando mais cedo a gente chegar já faz o que tem que fazer para voltar mais rápido. -Tá certa!-Karina sorriu. -Vamos? -Kevin perguntou meio inseguro. -Vamos! -O respondi firmemente. Karina Quando entrei na cozinha peguei uma banana e já sai de lá pois estava muito atrasada.   Estava disposta a seguir meus pais, eles veio com papo furado falando que iam viajar  a trabalho mas eu sei que eles mentiram! Estava na cara deles que eles mentiram. Subi no meu quarto peguei algumas roupas e coloquei em uma mochila, peguei alguns documentos e fui rapidamente ao quarto dos meus pais para pegar a chave do meu carro que eu sabia que estava escondida na gaveta de cuecas do meu pai.     Liguei para o Louis que já estava em frente da escola com a Chris e por milagre o Josh também estava junto a eles, pedi para que eles não entrassem na escola pois queria falar com eles e o assunto era muito sério.   Louis garantiu que eles não iriam entrar na escola. Peguei  o livro além da paranóia e o coloquei na minha mochila, antes de sair do meu quarto peguei um pouco de dinheiro que tinha e meu cartão de crédito pois  nunca se sabe. Tive a sorte de não encontrar a embuste da Paola no meio do caminho até chegar na garagem de casa. Coloquei uma música qualquer para tocar enquanto  fazia o caminha com o meu carro até a escola.   A  escola era bem pertinho da minha casa, em menos de vinte minutos já havia  chegando lá e tive a sorte de avistar meus três amigos.   Chris por sinal estava discutindo com o Josh por alguma coisa que eu não fazia ideia. Louis estava de cabeça baixa mexendo em seu celular. Fiz barulho com a buzina que fez Chris parar de brigar com Josh e Louis ergueu sua cabeça já olhando na direção do meu carro. Eu aproximei meu carro o deixando na frente deles e abaixei o vidro. -Vocês três tratem de entrar no meu carro agora.- Mandei. -Não entro no carro de estranhas surtadas.-Josh me encarou da forma mais cínica, sem pensar duas vezes mostrei meu dedo do meio para o mesmo. -E aonde a  gente vai ? -Louis me parecia desconfiado porém afim de se aventurar. -Eu conto assim que vocês entrarem no meu carro.-Revirei meus olhos.   Louis entrou no carro e se sentou na frente ao meu lado, Chris e Josh se olharam depois me olharam meio indecisos mas por fim eles acabaram entrando no carro. Josh se setou atrás de mim e Chris atrás do Louis. -Os coroas liberaram o seu carro? -Josh perguntou enquanto se ajeitava no banco de trás. -Não! Digamos que eu peguei o carro escondido deles, e eles não são coroas, são novos até  demais. -O respondi já ligando o carro e começando a dirigir para fora dali. -Só acho que a gente deveria tá na escola. -Chris lembrou, era uma estraga prazer. -Eu acho que a Karina deveria te larga no meio da estrada, você é irritante e chata.-Josh comentou um tanto irônico. -Teu cu.-Chris gesticulou. -Calem a boca por favor!  minha cabeça esta latejando de um lado. -Disse sem tirar meus foco da estrada. -Desculpa Karina, a culpa é desse escroto do caralho.-Pude ver pelo retrovisor que Christina mostrava seu dedo do meio para Josh. -Não é disso que você chama ele quando você fala dele pra mim.-Deixei aquilo escapar de minha boca sem querer e pude jurar que a Christina estava vermelha igual um pimentão. -Quer dizer que a senhorita m*l humorada fala de mim? -Josh parecia surpreso. Para concertar a m***a que havia  falado apenas disse: -Nem queira saber Josh! é  cada palavrão, um pior que o outro.-Pude sentir que Chris ficou mais aliviada. -Ka, aonde você vai levar a gente?-Louis finalmente abriu a boca.   Comecei a explicar o motivo daquilo tudo e dei o livro Além de paranóia para que eles visse do que se tratava. Assim comecei a explicar o que eu queria fazer. -Karina não faz sentindo você querer seguir seus pais.-Louis dizia.-Se você quer resolver alguma coisa deveria ir naquele acampamento da sua família. -Louis completou. -Concordo com o Louis! -Chris dizia.-E outra, você nem sabe onde os seus pais estão! Da pra gente ir nesse acampamento olhar algumas coisas e voltar ainda hoje. -Concordo com a Christina-Josh sussurrou. -Até que fim vocês concordam com alguma coisa.-Eu ri.-Já podem se beijar. -Vai a m***a Karina.-Chris e Josh gritaram juntos. -Que bonitinho, falando em coral.-Louis riu. -Cala a boca vacilão.-Josh deu uma pendala na cabeça do meu namorado. -Então, a gente pode ir no acampamento dos meus pais hoje e voltar depois de amanhã! Eu ligo para Paola e invento alguma coisa, falo que vou ficar na casa da Christina e pronto! -Quero ver que desculpa vou ter que inventar para meus pais.-Christina dizia com um certo tom de preocupação em voz. -Fala que você vai dormi na minha casa! -Será  que eles vão acreditar? -Se eles não acreditarem o maxímo que vai acontecer é  a gente ficar tudo de castigo. -Falem por vocês porque o Joshzinho aqui nunca fica de castigo. -Josh se gabou. -Eu também não fico.-Louis sussurrou.-Mas tem um problema. -Que problema amor? -A gente tá sem roupas.-E completou. -Bom, como eu desisti de seguir meus pais a gente tem tempo pra passar em alguma loja, comprar alguma roupa e comida. Sei lá.... -Eu to sem grana Ka! Só tenho 27 dólares.-Louis disse. -Eu nem isso tenho.-Chris falou rindo. -Também to duro.-Josh bufou. -Relaxa, eu pago tudo. Eu estou  com meu cartão de crédito e um pouco de grana.  Além do mais, quem convida paga.-Ri.-To mais animada, sabe? Aquele lance de seguir meus pais não ia ser legal, e outra que  eu não faço ideia aonde eles poderiam estar. Inna -Kevin, vamos parar ali no posto de gasolina? Eu estou  com vontade de mascar chiclete e com fome também. -Abri um pouco a janela do carro.- A gente aproveita e completa nosso tanque com gasolina. -Okay.-Kevin olhou de canto.-Aquele posto de gasolina é aquele que a gente parou quando viemos ao acampamento com nossos amigos? -Ele mesmo.-Respondi com um suspiro fraco. -Como um único lugar pode trazer tantas lembranças? -Pelo menos não são más lembranças.-Disse assim que Kevin parou o carro.-Coloca gasolina no carro que eu vou entrar na loja de conveniência e comprar alguma coisa pra gente comer.-Assim sai do carro. -Não demora benzinho.-Kevin fez biquinho e eu ri na hora.   Caminhei para dentro daquela lojinha de conveniência do posto de gasolina, fazia muito tempo que eu não entrava lá! Uns 18 anos....Eu só voltei ao acampamento depois de tudo aquilo que aconteceu pela a estreia do acampamento Paranóia, assim que reformamos e demos um novo visual naquele lugar medonho depois disso nunca mais voltei. Quem resolve os assuntos do acampamento é o Tyler .   Peguei uma caixinha de chiclete, um pacote de biscoito, e duas garrafa de água, fui ao caixa pagar. Quando chegai ao caixa que estava vazio uma jovem me atendeu. Essa jovem pediu para tirar uma foto comigo e pediu um autógrafo. -Cara, eu adoro você e seu trabalho. -Muito obrigada, de coração. -Eu respondi já  pegando a sacola com as coisas que eu havia comprado. -Inna, por que tá demorando tanto?-Kevin apareceu  atrás  de mim e no momento que a garota do caixa viu Kevin ficou mais afobada. -Ahhhhh eu quero tirar fotinho com os dois. -ela berrava feito uma louca. -Mas é claro.-Kevin respondeu um tanto sem graça.   A garota ficou no meio entre  Kevin e eu, fez com que a gente grudasse nosso rosto na buchecha dela para que a gente tirasse uma selfie. Eu achei aquela garota meio estraha, mas nem dei muita bola! Nós  despedimos dela e saímos  dali. Assim que saímos  da lojinha de conveniência entramos no carro e Kevin partiu rumo ao acampamento. -Kevin, achei aquela menina do posto de gasolina estranha. -Estranha como?-Kevin perguntou levantando uma das sombrancelha. -Cara de retardada! sei lá, uma débil mental. -Impressão sua Inna.-Kevin tossiu.-Liga para Karina para ver se ela chegou a tempo na escola. Karina   Estavamos ouvindo uma música do Maroon 5 no ultimo volume, eu e a Chris estavamos cantando.   Na verdade berrando até o momento que meu celular começou a tocar e eu atendi ele sem ao menos saber quem era pois nem prestei atenção. -Alô.-Eu disse alto pois o som do meu carro estava no último volume. -Karina? Que barulheira é essa? -Era minha mãe, e a voz dela não parecia tá nem um pouco calma. -Quem é Karina? -Chris gritou pela altura do som e eu abaixei ele na hora. -Fala baixo caralho.-Sussurrei.-É a minha mãe! -Ferrou. -Louis sussurrou em um tom que desse pra eu ouvir. -Garota, aonde você esta?-Minha mãe gritou. -E...u to na casa da Chris!-Menti.-Vou ficar aqui durante esses dias que você e meu pai vai ficarem fora.-Eu menti mais ainda, estava ficando boa naquilo. -Você não foi para escola hoje não?-Minha mãe não falou gritando dessa vez mas a voz dela era cheia de ironia. -Fui mas sai de aula vaga e por muita conhecidência a Chris também. -Os pais da Chris não se incomodam por você ficar por lá né? -Não mãe! Pra eles sou como filha. -Tem o número da casa deles? -Tenho, por que?-Revirei meus olhos. -Pra eu ligar para você enquanto tiver lá ue. Onde eu vou ficar não tem muito sinal pra celular, só para telefone e lá tem telefone. Não sabia o que fazer! Se eu passasse o número da casa da Chris para minha mãe mais cedo ou mais tarde ela iria descobrir que eu estava mentindo então eu praticamente joguei meu celular nas mãos de Chris e fiz uma cara que se ela falasse diria "Inventa sua melhor desculpa e me salva dessa" Chris colocou o celular no alto falante antes de começar a falar com minha mãe. -Alô .-Christina ajeitou seu óculos na cara. -Olá Chris.-Minha mãe foi toda simpática. -Você poderia passar o número da sua casa para mim? -Bem que eu gostaria Inna.-Chris a respondeu.-O telefone aqui de casa quebrou e ninguém foi comprar um aparelho para substituir. -Bom, então quando eu poder ligar pr.... -A ligação caiu.-Sussurrou um tanto aliviada. -Menos mal.-Voltei a minha postura normal. -Karina você realmente tem certeza que você quer ir nesse acampamento? -Louis parecia meio inseguro. -Certeza absoluta!-O respondi.-Bom, agora vamos comprar alguma roupa para vocês usar nesses dois dias e passar no mercado. Inna -Que d***a a ligação caiu. -Aqui nessa estrada o celular fica sem sinal mesmo.-Kevin respondeu.-Lá no acampamento pega. -Eu espero que pegue mesmo! Eu estou morrendo de calor Kevin. -Abre a janela. -Mas só o vento não vai acabar com meu calor! -Eu disse levantando minha regata preta e a tirando, ficando apenas de calça jeans e sutiã. -Daqui a pouco tem a nossa cachoeira.-Kevin mordeu os lábios discretamente. -Pode ser! A gente para lá pra dar um mergulho. -Liga para Paola pra perguntar da Ray e da May.-Kevin pediu tentando não olhar para meus p****s, mesmo depois de anos casados ele meio que me respeitava. Aquilo era um pouco estranho. -Você esqueceu que aqui não tem sinal seu i****a!? -Disse um tanto irônica. -É mesmo! Se passaram alguns minutos até que chegamos na nossa cachoeira. Durante esse tempo Kevin e eu ficamos de papo furado, porém resolvi colocar na rádio e estava tocando uma música qualquer, comecei a "sensualizar" enquanto a música tocava. O resultado disso foi Kevin e eu no banco de trás do carro com a respiração totalmente ofegante pela a transa que a gente havia acabado de ter. Depois disso a gente ficou de mais papo furado até chegar no local onde fica a cachoeira. -Anda logo Kevin!-O chamei saindo do carro antes que ele. -Anda logo é o cacete.-Kevin resmungou.-Esqueceu que eu só tenho um pé? -Mas você vive muito bem com ele! Andamos em torno de uns dez minutos naquela mata até encontrar aquela enorme cachoeira que parecia mais bonita do que na última vez que estive nela. Soltei minha mão da mão do Kevin e tirei minha blusa, logo em seguida minha calça e meu tênis, e por fim tirei minhas roupas íntimas. Sabia que o Kevin ia entender o recado e ia mergulhar logo em seguida por isso nem olhei para trás. A água da cachoeira estava gelada porém nem liguei pois sabia que o clima ali ia esquentar. Não demorou muito para eu senti as mãos frias do Kevin envolvendo-se em minha cintura. -O que você quer que eu faça com você Inna? -Faça comigo tudo aquilo que você quiser!- O respondi me virando para olhar o rosto de Kevin e me deparei com aquele olhar penetrante. -A gente deveria tá a caminho do acampamento.-Kevin dizia em um sussurro sarrando seus lábios nos meus. -Sim, a gente realmente deveria tá lá. Porém eu quero relaxar aqui com você antes de resolver qualquer problema de lá. -Sussurrei de volta já pressionando meus lábios contra os lábios dele. Iniciamos um beijo calmo que foi ficando agressivo a cada segundo que se passava, entrelacei minhas pernas em volta da cintura do Kevin. Kevin parou o beijo para tomamos um pouco de ar mas logo em seguida ele começou a dar chupões em meus pescoço e eu gemia e gemia alto pois sabia que não tinha perigo de ninguém me ouvir. Kevin se ajeitou melhor antes de penetrar seu m****o em dentro de mim, arfei de tanto prazer, mantive meus olhos fechado durante alguns segundo. Coloquei um de meus pés no chão para ajudar no movimento de vai e vem. -Inna? -Qu...e..foi ..amo..r? -Abra seus olhos! Eu quero que você olhe para mim, gosto quando você olha pra mim quando estou te dando prazer. Abri meus olhos lentamente e olhei para o Kevin que me olhava mordendo seu lábios. fizemos os movimento de vai e vem enquanto eu e Kevin se beijava lentamente de uma forma muito prazerosa, fechei meus olhos assim que eu senti meu o*****o chegando. Tirei meu pé que estava no chão e o entrelacei de volta na cintura do Kevin. No momento que fui abri meus olhos lentamente dei de cara com um cara com uma máscara em sua cara. Essa máscara é tipo igual a do jason "aquele do sexta-feira13" Só que pior, mais medonha! Ele tava segurando uma câmera profissional e parecia estar nós filmando há algum tempo. A pergunta é: Quem é ele? e a quanto tempo ele tá nós observando? Senti um leve frio na barriga que nada mais é que o meu medo se manifestando em meu corpo. Cravei minhas unhas no ombro do Kevin sem ao menos percebe que estava cravando elas nele só fui perceber assim que Kevin deu um leve gemido e eu olhei para os ombros dele que estava sangrando. -Ai Inna! Você tem que corta essas suas unhas. Na verdade, tá mais para garras.-Ele bufou. Tirei minhas pernas da volta do corpo do Kevin e me afastei dele rapidamente sem falar um "a" aquele cara com máscara h******l ainda me encarava com a câmera em suas mãos. -Que foi amor? Não consegui pronunciar nenhuma palavra apenas apontei meu dedo na direção onde tinha aquela coisa que estava nós olhando ainda. Kevin se virou e levou o mesmo susto que eu mas como ele é homem não quis demonstrar. -Quem é você?-Kevin disse em um tom que desse para aquela coisa ouvir. Como era de se imaginar aquela coisa não respondeu a pergunta do Kevin. -Dá para parar de nós filmar.-Kevin se afastou de mim e ficou um pouco a minha frente. -Kevin eu estou com medo!-Sussurrei . -Fica na água Inna! Eu vou pegar nossas roupas ali e depois a gente da um fora.-Kevin disse em sussurro assim que se virou para mim. -Okay, toma cuidado!-Aquela coisa medonha continuava a nós encarar e a nós filmar também. Kevin foi até a beira da cachoeira tampando o máximo que ele conseguia do seu corpo nú, pegou nossas roupas e por falta de opção nós trocamos dentro da água mesmo com muito dificuldade pois o tecido da calça ficou apertado de se colocar com ele molhado. Assim que a gente terminamos de nós trocar olhei na direção onde tava aquela coisa nós filmando e pude ver que ela não estava mais lá! Saímos da cachoeira e saímos daquela mata em silêncio. -O que era aquilo? -Eu sussurrei antes de entrar no carro totalmente encharcada. -Não sei e não quero ficar aqui para descobrir! Inna, vamos tentar voltar para casa ainda hoje. Eu não quero ficar aqui.-Kevin entrava no carro um tanto transtornado. -Eu também não.-Sussurrei. -O que é aquilo no nosso limpador de parabrisa?-Kevin apontou com o dedo. -Eu sei lá! Tá parecendo um bilhete . -Disse e assim me lembrei do primeiro bilhete que eu recebi em anônimo e do motivo que eu e o Kevin tava indo ao acampamento. -Ai meu Deus !-Kevin bufou e abriu a porta do carro de novo, foi na direção do limpador de parabrisa o tirando de lá e lendo assim que entrou no carro novamente. -O que tem nesse bilhete?-Eu perguntei um pouco aflita . -É bobagem Inna... -Kevin, deixa eu ler a p***a desse bilhete!
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