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TÂNIA NARRANDO Acordei com o céu ainda escuro. Dei aquela respirada funda, os olhos pesados da noite m*l dormida, e a primeira coisa que fiz foi olhar em volta da casa. Silêncio. Graças a Deus. O Dante não tinha vindo aqui, ninguém tinha batido na porta, nem um grito, nem um barulho estranho. Meu peito até aliviou um pouco. Olhei pro lado e vi o Jorge jogado na cadeira da sala, dormindo todo torto, a cabeça pendurada pro lado, roncando leve. Ri de canto. — Ai, meu Deus… — murmurei, balançando a cabeça. Levantei devagar, fui pro banheiro, tomei um banho rápido pra tentar acordar de vez. A água gelada ajudou a clarear um pouco a mente, que ainda tava cheia de medo e culpa. Quando saí, enxugando o cabelo, fui até a sala e sacudi o Jorge com carinho. — Acorda, homem. Vai pra cama,

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