Atenção: Esse capítulo contém descrições de violência explícitas, que podem causar gatílhos mentais.
Dou a última tragada em meu cigarro antes de sair.
Acabei de receber a ligação de um de meus homens, dizendo que conseguiram pegar dois deles.
Foram levados até o galpão e é pra lá que estou indo nesse instante.
Pego minha arma, chave e carteira.
Embarco em meu carro, ansioso pra chegar, é claro que corro o rísco de não conseguir informação alguma, afinal os soldados da máfia estão dispostos a morrer sem contar um segredo.
Assim que chego, encontro os dois amarrados, me esperando, pelo visto, alguns de meus homens ja andaram se divertindo.
—O quê você quer conosco?
Um deles, provável que o mais corajoso me pergunta.
—Nada demais... Chamei apenas pra comermos uma pizza... Gostam?
—Vá pro inferno.
Ele gospe as palavras.
—Com toda certeza! Mas primeiro enviarei vocês, podem preparar minha bebida por lá.
Digo, pego uma cadeira de madeira e sento debruçando meus braços sobre as costas da cadeira.
—Bom meus "amigos", a resposta qque eu quero é simples, e ela vai dar à vocês um fim rápido ou um fim demorado. Qual vocês preferem?
Um dos meus homens coloca na mesa próxima minha garrafa de uísque.
Me sirvo uma dose.
—Bom, quero saber onde posso encontrar meu querido primo, Gael. Alguém se habilita a me entregar a informação que preciso?
Nenhum dos dois fala nada, apenas se olham.
—Vocês sempre fazem a escolha mais difícil. Mas fico feliz, pelo menos, me divirto.
Digo virando o restante de minha dose, tiro meu paletó, dobro as mangas de minha camisa e me aproximo.
Dou um soco, no queixo de cada um, depois me concentro no i****a que me desfiou, e deixo o outro com meus homens.
Comecei devagar, apenas com punhos, mas os dois são molengas e desmaiam.
—Acordem eles.
Me sento e aguardo, logo eles acordam do desmaio.
—Oras, achei que os dois fossem um pouco melhores do que isso... Que foi, não estão gostando do tratamento?
Digo e me levanto.
—Darei mais uma chance, onde ou como encontro Gael?
Para na mesa, pego uma marreta e me aproximo do i****a que adora me desafiar.
—Não quer tentar a sorte?
Ele sorri enquanto me olha.
Solto a marreta sobre seu pé, com toda minha força.
Ele grita.
—E você? Não tentará a sorte?
Ele não me responde.
Solto a marreta sobre os dois pés de cada um.
E continuo torturando os dois, eles desmaiam, frangotes, e depois que acordam, continuo.
Estou começando a pensar que isso não me levará a lugar algum, Pego o alicate, pensando ser minha última tentativa e depois vou para casa, arranco as unhas de uma mão do i****a, que desmaia novamente.
Reviro os olhos.
—Froxo.
Digo e me aproximo do segundo homem.
—Eu te digo.
Ele fala quando estou me aproximando.
—Excelente escolha.
Digo largando o alicate.
—Mas quero fazer uma troca.
Solto uma risada sarcástica.
—Você não está em condições de fazer troca.
Não sou i****a, mas ele sorri pra mim.
—É claro que não, mas quantas vezes você terá que fazer isso até conseguir o que quer?
Olho pra ele.
—O que você quer?
—Me mate de uma vez.
Tentador.
—Tem minha palavra, agora diga o que sabe.
Ele suspira.
—Mohana Baroni.
Arqueio a sobrancelha.
—Mohana Baroni?
—Sim, irmã mais nova de Lucca Baroni. Principal família da máfia Italiana.
Não sabia que Lucca tinha irmã, sempre falei com ele e Nicholas, mas nunca soube de sua família.
—Gael está envolvido com ela, ela gosta dele, mas ele só quer se envolver por conta do poder. Aqui ela esta com outro nome.
—Onde encontro ela?
Pergunto agora mais curioso ainda
—Itália. Acredito que você tenha aliança com os Baroni, tanto que Gael se aproximou dela só pra te derrubar.
Meu sangue sobe, Gael sempre jogando baixo.
-Ótimo, você me trouxe excelentes informações. Ganhará a morte.
—Melhor do que nada.
Ele diz e eu atiro em sua testa.
Deixo o outro ali para meus homens terminarem com ele e sigo para casa.
Preciso descobrir quem é Mohana Baroni.