O amor de infância do CEO é a secretária.

03 QUAND VÃO CASAR?

RICARDO NARRANDO

Ver melissa depois de tantos anos linda como sempre me deixou estagnado no mesmo lugar e com a mente em um passado que eu camuflei, mas nunca esqueci.

As lembranças do primeiro beijo, do pedido de namoro, do sorriso dela ao dizer sim depois de eu pedir ela em namoro três vezes, de três formas diferentes, tudo isso e mais veio a minha mente e me fez afundar em um mar de lembranças... lembranças boas que eu precisei enterrar para seguir em frente.

agora estão tão perto dela. Vendo o seu olhar perdido e raivoso ao me olhar e saber quem sou.

Não n**o que isso me fez ter vontade de agarrar ela e, de beijar ela como quando éramos namorados. mas o ódio dela por mim está estampado no azul, as vezes esverdeados dos seus olhos e, vejo que essa raiva e esse ódio é grande demais e eu com o passar do tempo me tornei uma pessoa bem diferente, bem mais fria e se quando ela entrou na minha vida, já foi difícil de lidar comigo, hoje em dia talvez seria até pior, ainda mais sabendo o quanto ela iria me desprezar.

Meu pai chama a minha atenção e sentamos para iniciarmos a reunião. Enquanto meu pai falava e falava, a minha mente só ia e vinha do passado. quando melissa se aproximou e me deu os papéis para assinar senti o meu coração bater mais forte, nunca pensei rever ela novamente, muito menos aqui ao lado de quem me fez deixar ela.

Sigo os passos dela e fico com a mente em como ela é elogiada por meu pai e, por todos. Não n**o que isso me deixa com raiva do meu pai, até porque se não fosse por seus caprichos e tudo o que me fez fazer, eu estaria com ela até hoje e, falo isso com toda a certeza.

[...]

A reunião finalizou e agora eu sou o presidente da matriz das indústrias Vasconcelos e, do meu lado vai estar a secretária de mais alto padrão de toda a indústria segundo o colega que se importou bastante se ela ficaria aqui ou não.

Claro que me incomodei com a forma dele fala, sou homem e reconheço de longe outro homem com intenção em uma mulher, ciúmes? Não sei, mas na minha frente e na minha empresa melissa não fica com ninguém.

Enquanto todos foram saindo da sala eu fui até melissa, de uma forma fria e formal ela falou comigo, ou melhor dizendo avisou do batom em minha camisa. Senti o ódio e raiva contida em cada uma das suas palavras e coloquei a mão no lugar que ela falou está marcado de batom.

Antes de eu subir para sala de reuniões, encontrei a Sabrina na recepção, ela me deu um beijo rápido, no rosto desejando boa sorte. Por ela ser mais baixa que eu, quando se afastou deve ter marcado a camisa e, por isso eu coloquei a mão no lugar exato que melissa se referiu, porque foi o lado que Sabrina me cumprimentou.

antes que eu falasse qualquer coisa, vi melissa saindo da sala um tanto quanto incomodada e vejo meu pai sorrindo conversando com a Sabrina. ele sempre gostou dela e sempre deixou claro que ela era a mulher certa para mim, já eu nunca pensei o mesmo e nunca senti nada além e amizade por ela.

RAMON- se aproxime meu filho. _ ele fala e eu caminho na sua direção. Eu amo meu pai, mas a mágoa que eu tenho dele por ter me coagido a ir embora quando mais novo, ainda existe dentro de mim. - Sabrina estava me contando que sabia que iria se atrasar. _ ele fala com um sorriso e eu concordo.

SABRINA- não espere pontualidade do seu filho tio. _ ela fala como sempre o chamou desde nova e eu só escuto.

RAMON- agora ele é o ceo da empresa, vai ter que aprender a ser pontual._ ele fala e eu o olho falando agora.

RICARDO- você disse que me deu a melhor das secretárias._ falo e ele concorda.

RAMON- e dei mesmo, melissa vai entender seu jeito e você nunca vai chegar atrasado em uma reunião._ duvido mas não retruco.

SABRINA- melissa?_ pergunta- faz tempo que não escuto esse nome._ ela fala e meu pai abre um sorriso imenso com orgulho.

RAMON- melissa não é só uma secretária perfeita pra mim._ ele fala e Sabrina o olha.

SABRINA- ela é uma senhora que o senhor está apaixonado por acaso?_ pergunta e ele nos aponta a cadeira para sentarmos.

RAMON- melissa é uma jovem moça que eu tenho como a filha que não tive._ vejo o desagrado no rosto de Sabrina.- conheci ela aqui na empresa na época de estágio, achei um rombo em alguns setores e eu não conseguia achar quem estava por trás e como foi que aconteceu._ ele fala e uma mulher entra na sala e nos serve café. - Obrigada Talia. - Ele fala ela sorri e responde.

TALIA- de nada senhor, melissa pediu para pergunta se muda a reserva do restaurante para três? _ ela pergunta e meu pai n**a.

RAMON- peça para que ela mude para quatro pessoas. Vou viajar amanhã e quero ela no almoço, para nos despedimos. _ ele fala e Talia concorda saindo da sala. - E vocês dois quando casam? _ ele pergunta e Sabrina sorri já eu não esboço nada.

RICARDO - Sabrina não sei, já eu não vou me casar nunca. _ falo e meu pai n**a.

RAMON- e seus herdeiros Ricardo? _ Ele pergunta.

RICARDO- não preciso casar para ter filhos. _ falo e ele n**a.

SABRINA - um dia ele irá achar alguém que mude isso nele tio. _ eu achei essa pessoa no passado, hoje claramente ela me odeia e eu já não sei ser o mesmo do passado. - Então vamos almoçar, estou morrendo de fome. _ ela fala e concordamos saindo da sala de reuniões.

[...]

Saímos da empresa juntos eu vim no meu carro, já Sabrina foi com meu pai, sei que o assunto deles será eu e, eu não to nem um pouco a fim de ficar ouvindo eles falarem como se eu não estivesse ouvindo.

Paro o carro no estacionamento e o motorista do meu pai faz o mesmo, descemos e fomos entrando no restaurante. Já de cara quando entramos vejo melissa a mesa, ela está no celular e com uma taça de vinho a sua frente. melissa olha por cima do celular e quando nos ver se levantar e cumprimenta todos nós e é claro o carinho que meu pai tem por ela.

RAMON- o minha menina já está aqui. _ ele fala e ela puxa a cadeira para ele senta com um sorriso doce. O mesmo que eu recebia sempre que chegava aonde ele estava.

MELISSA-cheguei tem uns vinte minutos. _ mentira. Eu posso ter enterrado tudo que vivemos, mas estando na frente dela, sei ver perfeitamente quando ela está mentindo, até porque ela não sabe fazer isso.

RAMON- melissa essa é a Sabrina, amiga do meu filho e quem sabe um dia a sua futura noiva. _ Sabrina que não tinha olhado para a melissa ainda, mira os olhos nela e vejo o sorriso ela morrer.

MELISSA- prazer senhorita Sabrina. _ ela fala e, vejo o pesar na sua fala, seus olhos vacilam me olhando de lado e volta a olhar pra Sabrina.

SABRINA- prazer melissa. _ vejo ela falando com melissa como se nunca tivesse visto ela antes. Mas impossível não reconhecer ela que esta quase que a mesma coisa.

RAMON- melissa é a melhor de todas Sabrina. _ ele fala e Sabrina sorri, mas vejo um sorriso diferente nela dessa vez.

SABRINA- espero que ela possa nos ajudar então. _ ela fala e só nesse momento, eu acho que melissa percebeu que Sabrina vai tralhar na empresa também.

Melissa fica incomodada, da um sorriso não muito amigável e toma o seu vinho sem dizer mais nada, além do que as respostas as perguntas que meu pai fez para ela.

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