As lágrimas desciam sem parar e eu não fazia questão de esconder o barulho do meu sofrimento, chorando alto como criança que acabara de ralar o joelho e não consegue se conter. O caminho até em casa é embaçado e confuso, mas acabo desviando a direção. Samanta ainda está no trabalho, mas chegaria em algum momento e acharia esquisito eu estar tão cedo em casa. Então eu fui aonde seria um erro. - Evelyn? O que está fazendo aqui? - Lucas questiona confuso quando abre a porta. Bateu uma pequena chuva quando eu estava vindo, então estou um pouco ensopada. - Estou sentindo muita dor agora. Pode me ajudar? [...] Quando as primeiras substâncias atingem meu sangue começo a pensar que talvez não tenha sido tão má ideia assim. Não é tão r**m como falam. Faz bem, faz esquecer. Eu esqueço tudo, es

