Duas semana depois. Ainda está fazendo muito frio quando chego do colégio. Tanto frio que não consigo retirar as meias. Deixo a mochila e os sapatos perto da porta e vou seguindo em passos silenciosos até o quarto de Samanta. Estou ansiosa para contar a novidade. Fiquei super elétrica para chegar em casa, e até cogitei contar a ela antes de ir para o colégio mais cedo, mas preferi deixá-la dormir mais. Samanta ainda está sob seus lençóis incrivelmente brancos quando entro em mudez. Cabelo bagunçado, óculos de grau pendurado em seu nariz e atenção no celular. Ela não percebe minha presença até que eu me jogue em sua cama - Que susto, garota! - tira os óculos rapidamente do rosto. Estou rindo pela sua expressão assustada. - O que está fazendo aqui? m*l a veja nesse horário. Emburrada

