Episódio 1
Quando comecei a escrever este livro, já havia muito tempo que eu queria escrever entre duas opções: um relacionamento proibido entre chefe e assistente, mas também alguma história que tivesse um médico como protagonista, além de poder incluir uma protagonista com um caráter forte.
Assim nasceu "Os Jogos do Chefe". Tem alguns livros que ainda não apresentei na plataforma, e vou dar uma atenção em como vocês se comportam em cada conto para saber se coloco o livro na plataforma.
Aqui vai um trecho desse casal explosivo: Nick e Natalia.
Que você aproveite.
OS JOGOS DO CHEFE
Nicholas me força a recuar devido à pressão dos seus lábios contra os meus e acaba me empurrando contra a parede da sala de jantar da minha casa.
No caminho, abro a tampa do meu computador e deixo que ele invada a privacidade da minha vida como se eu mesma não pudesse fazer nada a respeito. O vinho costuma ter os seus efeitos em mim, embora, com certeza, duas taças não sejam muito. Os lábios de Jefferson têm um sabor incomparável.
Os seus lábios saboreiam os meus, o intenso aroma de couro e tabaco da sua pele e o seu perfume impregnam o meu interior como se fosse um êxtase viciante. O seu sabor de menta e álcool contribuem tanto para um combustível perfeito.
Acaricio a sua barba com os meus lábios, seu queixo largo, sua mandíbula quadrada. Até que ele se afasta e enrosca os dedos no meu cabelo.
— Você é fascinante...Murmura, mordiscando o meu lábio inferior, com a testa grudada na minha.
— Você...
Não me ocorre um elogio que esteja fora do que os limites da sanidade me permitem coordenar, então me resta como opção dizer a única coisa que consigo pensar agora, além da sua boca:
— Você está fazendo as coisas erradas, Jefferson.
— Não sei fazê-las de outra forma.
— Diga-me algo que eu não saiba.
— Que te desejo desde o primeiro dia em que te vi.
Uma rede de borboletas é liberada no meu estômago e se espalha por todo o meu corpo como se estivesse carregada de energia elétrica.
— Eu... Fico gelada.
Ele morde o lábio de novo.
Fecho os olhos.
Só quero dizer que o detesto desde o primeiro dia.
— E por favor. Ele me interrompe. — Quando estivermos sozinhos, me chame de Nick.
Ele volta a me atrair para si e deixo as minhas mãos tomarem a ousadia de entrar na sua camisa. Acaricio com um pouco de timidez os músculos das suas costas, marcando-se sob o tecido sedoso da sua camisa. Percorro as costuras até chegar aos músculos que circundam as suas escápulas. Encontro a linha média das suas costas e ele comete a ousadia de descer os seus beijos até ao meu queixo... ao meu pescoço... E a sensação que a sua barba me causa ao roçar em mim é fogo vivo.
Reajo como se tivesse levado um choque e não tenho mais para onde recuar além da parede. Afasto as mãos das costas de Jefferson e as apoio contra a parede descascada da minha casa. Isso é o menos atraente que poderia haver, mas parece não se importar agora mesmo, já que deve ter não sei quanto de vodka no sangue.
Nick (ou Jefferson, é tão estranho não chamá-lo assim) desce com os lábios pelo meu pescoço sensível e com a ponta da língua consegue me fazer desvanecer cada vez. As suas mãos se agarram à borda da minha camiseta e quando sinto que ele está prestes a tirá-la...
...ele decide a modéstia de arrancá-la.
Abre o tecido rasgando-o em pedaços que são jogados no chão.
De repente, fico com o meu torso magro nu e o sutiã branco chato de sempre à mostra. Devo comprar roupas bonitas, nunca estive prevendo uma situação assim. Quando eu ia imaginar que um dia Nicholas Jefferson se interessaria pela sua aluna residente mais submissa... Não precisa ser verdade. Não pode ser. Ai.
Jefferson se agacha e as suas mãos se fecham em torno da minha cintura minúscula. Os seus lábios e a sua língua saboreiam o meu abdômen com beijos delicados até chegarem à cintura da minha calça jeans.
Ele me olha de baixo e aposto que só vê uma estudante magrela estupefacta, muito agitada, subindo e descendo o peito ao ritmo de uma respiração extremamente acelerada.
Bem, não estou acostumada a esse tipo de adrenalina.
— Posso? Pergunta-me de lá. Um dos joelhos dele está contra o chão.
— Desde quando você pede permissão para alguma coisa?
— Você tem razão.
E desabotoa o botão.
— Fica excelente em você. Murmura, mordiscando a minha calcinha rosa. Sorte que tenho umas decentes, na maioria das vezes não tenho problema em usar algumas rasgadas.
Não sei por que, mas tenho a sensação de que, mesmo que eu estivesse usando um trapo como roupa ínti*ma, ele não se importaria nem um pouco.
— Não direi obrigado por isso. Respondo. — É a primeira vez que você me adula e tudo porque estou nua. Você é um idi*ota.
— Obrigado. Você também não me agrada.
E com dois dedos ela me abaixa as calcinhas.
As minhas mãos arranham a parede enquanto a minha respiração é possuída por uma espécie de sensação endiabrada.
Olho para cima, mas é como se não sentisse absolutamente nada.
Jefferson penetra-me com a língua e a suas mãos estão fechadas contra as minhas nádegas.
Sinto-me magra e imaculada diante da sua enorme força e firmeza para poder me acariciar, me sustentar, me penetrar. Só com a língua dele. Nunca antes eu tinha sentido algo assim, nem mesmo quando era virgem. Também não achei muito agradável o dia em que a perdi, mas, poderia dizer que, pela primeira vez, estou gostando de um homem me fazer sentir assim e não me preparei de forma alguma para este momento, no entanto, todas as coincidências me fazem estar pronta para tê-lo aqui, na minha casa.
O único desastre é que sou muito magra e pequena, o que parece não afetá-lo. Ele me sustenta com uma possessão absoluta.
Até que todo o meu mundo cambaleia e eu abro os olhos para ver o que dia*bos ele está fazendo.
Sufoco um grito quando ele me levanta sobre os ombros e estou prestes a cair para a frente, mas ele me segura. Uma vantagem desses apartamentos é que o teto está a menos de dois metros e meio, mas eu inclino-me ficando com uma mão agarrada ao cabelo dele e a outra contra o teto.
— Como... ai!
Tento reclamar, mas ele me interrompe com uma mordida que me faz ver estrelas de prazer.
As minhas costas se apoiam na parede enquanto as minhas pernas envolvem o pescoço de Nick. Os seus beijos são uma espécie de paraíso sem igual. Estou alucinando agora mesmo... Não. Tudo é real. Tudo é tão real.
Nick entra de novo com a língua e eu só quero me entregar agora mesmo...
Ele se afasta.
— O que você está fazendo? Murmuro quase como uma reclamação porque ele tirou a língua do lugar certo.
Ele me joga sobre um ombro e a minha bu*nda fica sobre um dos seus ombros. Dou-lhe uma palmada na bu*nda, reclamando que me baixe.
— Onde é o seu quarto? Pergunta, examinando o minúsculo apartamento.
— Escolha. Grito para ele de trás: você só tem duas portas, uma do banheiro e a outra do meu quarto. Adivinha qual pode ser.
— Vou arriscar. Ele responde e me devolve o tapa na bu*nda muito mais forte. Por algum motivo estranho, isso não me incomoda, mas me deixa fascinada, extasiada.
Ele entra no meu quarto e me pergunto se eu arrumei a cama antes de sair ou se as lençóis estão limpos.
Novamente parece ser algo de importância mínima para ele, quando me joga de costas na cama.
Assim que Nick se afasta, ele tira os meus tênis, deixando-me apenas de meias. Ele me desnudou enquanto ele não tirou uma única peça de roupa e eu m*al percebo isso.
Ele se afasta e vai acender a luz. Está muito escuro.
...e não liga.
— Queimou há algumas noites, devo trocá-la. Aponto.
Já perdi a conta de quantos dias parou de funcionar.
Ele faz uma careta e vai até a janela. Abre deixando os vidros e as cortinas de lado. Entra o ar refrescante, mas agradável de fevereiro, causando-me um arrepio. De repente, só quero que ele esteja perto de mim.
— Você parece muito indefesa. Ele aponta.
— Oh, obrigado, e você gosta de ver as garotas em posição de indefesa?
Parece incomodá-lo o meu comentário, pois ele faz uma careta.
Ato contínuo, ele tira o casaco e joga-o sobre uma cadeira onde tenho uma pilha de roupa limpa sem dobrar.
Com as mãos, ele rodeia os meus ombros e se aproxima de mim. O tecido macio e frio da sua gravata roça o meu pescoço, assim como o seu hálito quente acaricia o meu rosto quando ele diz:
— Já te disse que sempre faço as coisas erradas.
— Acho que temos algo em comum.
— E isso é bom?
— Não se iluda, Nick.
Um sorriso lobuno marca o seu rosto banhado pela luz da lua que entra pela janela e atrai a sua boca para a minha com um frenesi descolocado.
Rodeio a sua cintura com as minhas pernas enquanto as minhas mãos desabotoam a sua camisa. Decido não tirar a gravata. Sempre quis saber como um homem fica apenas com ela.
Tiro a camisa dele e quando ele se afasta para tirá-la, fico fascinada observando os seus músculos e a gravata sobre o peitoral. Também cada uma das suas tatuagens. Um dos seus braços está quase completamente tatuado e no seu peitoral esquerdo ele tem uma cruz tatuada com uma inscrição cruzando-a. Não consigo ler porque está escuro, mas meus dedos roçam a tinta sobre a pele dele. Nunca... imaginei que Nicholas Jefferson teria tatuagens.