golpe fatal

lembranças

Já se passara uma semana quando Cairo finalmente retornou a nossa casa, já é segunda feira e o flavo relatava uma reunião de última hora no Japão e que por isso não possuiu tempo para me ligar ou me dar algum sinal, pois estava muito ocupado. Após escutar as desculpas pouco trabalhadas, meu amado obteve de mim a volupia que tanto almejava. Eu sentia suas mãos frias passearem sob minha pálida pele incolor, seus dedos enroscavam em meus cabelos roxos e logo a cara do maior de desenteresse e a minha de incredulidade foi tomada pela doce feição de anseio. Em um ato desesperado meu corpo já se encontrava sob a nossa cama naturalmente quente por minha presença diária sob os lençóis, as gotículas de água desciam sob a janela da clarabóia fechada encima da cama, deixando o clima mais romântico e erótico, mas este simplório gesto da natureza não foi capaz de derreter o coração do executivo, agora dentre as minhas pernas. Os finos lábios foram deixando selares em minha barriga na busca de me deixar cada vez mais sedento e conseguira. Seus compridos dígitos trabalhavam em minhas coxas grossas e fartas, subindo a cintura e deixando um arranhado na mesma, apostatando todo o carinho de lado, não vou mentir, o que mais me atrai em Cairo é sua frieza, seu jeito rude de manejar o meu corpo, como seus lábios me tocam e como a palma das mãos do maior estalam em contato brusco imediato com as minhas nádegas.