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golpe fatal

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Blurb

Já faz um tempo que nada nunca muda, Yoon shik se vê preso a uma vida praticamente acorrentado ao seu marido, Yoon Cairo. O problema começa quando Cairo começa a chegar tarde em casa ou até mesmo sumir por semanas, atiçando a curiosidade e o ciume de Shinshik. Um

e-mail não deletado pode colocar tudo a perder... o que Shik faria em um momento de raiva?

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deambulante
Hoje é terça feira, de acordo com o calendário brilhante sob a parede. Minhas mãos se econtravam entre minhas pernas macias recém queimadas pela cera de menta, eu sou capaz de sentir cada poro presente na minha pele perfeita, semelhante a uma escultura de Auguste Rodin, porém, melhor. Pensamentos sujos dominavam a minha mente, lembranças impermeáveis daquelas noites afloradas, as texturas e temperaturas se tocando e entrelançando como uma dança perfeita, é uma pena que as coisas ainda sejam retratadas como lembranças, elas continuam senda a parte mais perfeita de todo o meu dia, há três noites que Cairo não aparece em casa, não dá notícias e muito menos liga, ele é um fantasma que ronda todo o meu ser, incapaz de não assombrar os meus pensamentos. Jogo o meu pescoço para trás, sentindo o acolchoado do sofá, minhas pernas se encontram repousadas sob o tapete felpudo da sala, esse é o momento de i********e que costumávamos ter juntos, caríciaas durante filmes ou durante o ínfimo silêncio da tarde, enquanto suas mãos dançavam sob o meu dorso, estico a minha coluna, me permetindo relaxar e saborear cada segundo de monotonia planejada, não consigo evitar a ereção ao lembrar do corpo de Yoon Cairo, o jeito como se movimento após o banho, o loiro oxigenado é praticamente dono de toda a minha excitação. Por um instante tenho a impressão de ouvir um som de notificação, ao menos alguma novidade não televisiva durante todo o dia, ligo o computador de mesa torcendo para uma alegoria e me deparo apenas com uma simplória solicitação de jogo online, um dia eu caio de cabeça nisso para tentar não enlouquecer completamente. Antes mesmo de sentar a mesa onde se encontra aquele luxuoso computador deambulo por aquele quase castelo em que resido, subo as escadas degrau por degrau sem nenhuma pressa, esperando que os dedos dos meus pés cobertos por tecido fino sintam os centímetros da escada macia, atravesso os pisos polidos do corredor arrastando meus pés até alcançar o quarto, onde deixo meu corpo viajar e vagar pelo enorme quarto, aprecio a vista magnifica pela varanda existente em meu dormitório extravagante. Caminho por cada canto do recinto como se nunca houvesse o feito antes, é tudo apenas uma lembrança rotativa do que sempre ocorre, é como um filme que se repete incessantemente, cansando meus pés atiro meu corpo intorpecido novamente sob os lençóis branquíssimos, me deixando ali como parte de todo aquele tecido caro, eu também me tornei parte dessa riqueza exagerada, lindo e inútil, se me permite a modéstia dizer. Porém, por um instante meu coração acelera e meus olhos se abrem rapidamente como quem pressente o esperado, logo o meu silencio é interrompido por um som extridente, irritante e caractarístico. O telefone residencial tocará, será meu amor tentando querendo falar comigo? Me sinto congelar por um instante de tão feliz e instável. Devolvo meu corpo à gravidade o retirando de toda a inércia, o pondo de pé, minha mente grita desesperada, eu preciso descer as escadas e chegar até a cozinha, eu preciso com todas as minhas forças atender aquele telefone. Apesar de estar com meias calçando meus pés sinto o impacto do chão gelado devido ao ar condicionado ligado, deslizo rapidamente sem perder o equilíbrio, minha patinação é bem sucedida e eu consigo sair do meu frigorífico. Desço as escadas degrau por degrau rapidamente e pedindo para todas as entidades e não entidades presentes que não deixem o telefone parar de tocar, não me ajudem a não perder a minha tão esperada ligação. Sentindo o carpete da escada macio com o impacto da meia no chão, o leve afundar das cerdas me deixa apreensivo, parece que quanto mais rápido eu quero chegar mais o mundo parece estar em câmera lenta é como se meu corpo deslizasse sob o oxigênio que invade a cena, me sinto um pequeno punhado de geleia deslizando sob o interior de um pão de forma, tudo para lentamente como em um filme de ação e eu poderia começar a chorar devida a tamanha agonia que me invade, mas mesmo assim minhas lagrimas desceriam vagarosamente. Após a tortuosa escada passo pelo lobby com os sofás e televisão, aquela tela plana enorme que foi um presente para mim, agora me causa tédio de tanto tempo que passo olhando para ela. Ao chegar atravessar toda o lobby e a sala de jantar, tomando cuidando para não esbarrar em nenhuma daquele conjunto de quase doze cadeiras acabo me descuidando e enrolando meus pés no pequeno tapete em frente a cozinha, um detalhe cafona, com certeza esse seria um pensamento de Yoon, mas minha mãe fez para mim e eu me recuso me livrar tão facilmente de um ato tão doce, mesmo que eu tenha caído ao chão. Me levanto rapidamente me apoiando sob a pia e enpunhando o telefone. - Alô, amor! - sinto minha respiração desconpassada e minha fala quase sôfrega - Olá, essa mensagem é automática e não será gravada. Tudo bem? Aqui quem fala é sua operadora e temos uma nova propos - interrompo rapidamente aquela ligação ridícula e caio ao choro. Tento me estabilizar sob meus joelhos para que não caisse diretamente ao chão, me encontro pendurado sob a cuba de mármore branco da cozinha, complemente impecável. Sinto uma ardencia em meus joelhos, olho para baixo e vejo sangue escorrendo de um ferimento no mesmo, olho para trás e vejo o tecido do pequeno tapete do início da cozinha também manchado de vermelho, devo ter me machucado quando caí, preciso por um curativo nisso. Faço o mesmo trajeto de antes, porém agora meu rosto está inchado pelo choro ao atender o telefone e não ser meu Cairo, estou no modo infantil hoje e não consigo evitar, preciso do meu amor aqui comigo, me levando na posição noiva até o banheiro onde tem o kit de primeiros socorros, ser posto delicadamente na bancada proximo a cuba do banheiro e ser cuidado, como eu mereço ser e como eu mesmo cuidava dele após aquelas brigas ridículas do colégio. Passo por toda a casa e subo as escadas novamente. Ao me aproximar da porta de entrada do quarto ouço um som que desperta minha intenção imediatamente, é o meu celular. Eu tenho um celular flip, daqueles que idosos usam, meu amor diz que não tenho necessidade de um celular moderno, tenho o computador para me divertir nas redes sociais e eu nunca o questionei sobre isso, nunca me preocupei realmente, sempre tive ele comigo, para falar quando quiser e ter quando quiser. Por que eu me esforçaria para ter o celular do ano? Até porquê eu teria que me justificar e explicar tudo palavra por palavra e as vezes eu fico tão cansado que é melhor apenas permanecer complacente. Me jogo sob a cama para alcançar o celular, após o mar agitado de tecidos eu capturo minha presa e ao abri-lo vejo o contato, "cairo, my love" e o atendo imediatamente, porém, cai em caixa postal. Todo o meu corpo entra em exteria e desespero quando a ligação cai na caixa postal no exato instante em que encaixo o fone ao meu rosto. Será que ele desligou assim quando atendi como uma forma de castigo? Seria eu mesmo o grande causador do meu sofrimento? Imediatamente volto ao registro de chamadas desse celular pré histórico e ligo para o número do meu amado, ao encaixar novamente o aparelho na lateral do meu rosto sinto meu coração quase sair pela boca. E a ligação é simplesmente cancelada como um tiro a queima roupa, eu me sinto jogado contra uma supercie dura. Porém não me dou por satisfeito e ligo novamente, como um animal voraz atrás de uma resposta e após a quarta tentativa o aparelho móvel finalmente é atendido, a tensão paira sob o ar e o silencio do maior me cala pelo outro lado da linha. Ouço um longo suspiro do outro lado após uma tão esperada fala vinda do meu algoz. - O que você quer Shik? - consigo ouvir as rodinhas da cadeira do escritório - Eu quis te retornar, você havia me ligado... - me encolho sob os lençóis enquanto anuncio minhas palavras com certo tom de medo - Eu havia te ligado, mas como você não atendeu eu perdi a vontade - Perdeu a vontade de que? - De falar com você. Se você não está disponível para me atender, eu não irei te ligar. - Mas Cairo, eu te liguei de volta... - E eu perdi a vontade de falar com você, vamos... o que você quer? O ar gélido do outro lado é terrível, um tom manipulador e sarcástico, ele gosta de ter isso de mim, o meu medo. Meus lábios querem balbuciar algo, mas não sabem o que é como se aquele homem tivesse cortado a minha lingua. - Eu só... queria... conversar um pouco com você.... e... - sou brutalmente interrompido - Pois bem, já conversamos, tenha um bom dia shik. E logo a chamada é desligada me deixando sozinho novamente, eu não sei por mais quanto tempo serei capaz de suportar sua ausência.

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