15 minutos depois da meia-noite
Isadora se encarava no espelho ansiosa pelo que faria e se perguntando onde tinha arrumado coragem para encarar aquilo. Sempre fora uma garota do tipo medrosa, que se escondia atrás de livros e trabalhos escolares para evitar os encontros e ações sociais.
Estreitara o olhar se admirando. A única coisa que não a atraía em seu visual eram os óculos, quais não tinha como evitar, já que estava sem lentes de contato para os substituir.
Mordera de leve o lábio inferior enquanto admirava seus olhos negros por detrás da armação fina e dourada. Esboçara um sorriso, nunca usava batom, mas os homens sempre elogiavam seus lábios carnudos e ela esperava ser tão boa com eles quanto alguns sonhavam.
Segurara os cabelos com as duas mãos e os ajeitara em um r**o de cavalo no alto. Era difícil prender aquela cabeleira volumosa e cacheada, mas se sentia mais confortável assim, além de ajudar com o calor.
Tinha de admitir, pensara enquanto vestia a blusinha de cor preta, era uma nerd incorrigível e certamente iria se arrepender daquilo depois. Mas não podia amarelar agora, afinal, tinha vinte e dois anos e era virgem. Quem sabe aquilo fosse o que estava faltando para subir ao próximo nível?
Oh, céus… – dissera em um sussurro enquanto se encarava uma última vez no espelho, a pele cor de bombom brilhante e bem tratada se destacando. Lá estava ela de novo agindo como uma pirralha que joga videogames. Era meio que irritante isso, mesmo que fosse verdade. Mas o sujeito que encontraria era do mesmo tipo. Ele certamente iria gostar dela.
Meia hora depois, lá estava a garota descendo pela rua escura e sombria. O cenário era digno de filme de terror e cada vez mais Isadora pensava que talvez devesse ter ficado em casa.
Vestia uma jaqueta preta sobre a camiseta da mesma cor, calça de cotton preta e botinhas pretas. Tá legal, parecia que estava de luto e nem gostava desse visual dark gótico. A questão era que para se encontrar escondida em um lugar escuro, roupas daquela cor ajudariam a se camuflar nas sombras.
Finalmente cortara caminho pelo meio de alguns arbustos em um jardim e descera por uma ladeira para a rua onde deveria o encontrar. Ele já estava lá, no lugar combinado, ao menos poderia dizer que Leonel era pontual.
Na verdade, não diria nada, ninguém nunca saberia que havia estado ali.
O sujeito que a esperava tinha vinte e cinco anos. Era mais alto que ela, com seus um metro e cinquenta e cinco em pouco mais de vinte centímetros. Vestia a camiseta verde que ela conhecia, que já havia o visto vestindo inúmeras vezes no curso de TI qual faziam juntos.
Leonel tinha olhos castanhos esverdeados que ela não notaria na escuridão daquele lugar e cabelos negros e lisos, que lhe caíam em grande parte sobre a face. Era ainda mais nerd que ela, o primeiro da sala, contudo, o assunto naquela noite não era o curso, mas sim algo mais quente e sexy.
Algo que nenhum dos dois sonhava acontecer.
—Pensei que você não viria – disse ele em um sussurro quando a garota se aproximou.
—Para ser sincera, também pensei que não viria – ela sorriu.
—Estou feliz que tenha vindo… – começara a dizer o rapaz.
—Hey, pode parar com o xaveco, não estamos namorando nem nada assim – cortara Isadora – Estou aqui porque me deixou curiosa. E quero saber…
—Trouxe uma régua? – fora a vez do sujeito sorrir.
—R-régua? Como assim? Claro que não! – gaguejara Isadora.
—Disse que queria medir, não é? – indagara ele – É do tamanho que disse, te garanto, não de cara, claro, mas…
—Cala a boca! Não diga mais nada, ok? – sugerira a moça – É claro que eu não trouxe nenhuma régua. Dá pra deduzir, tá bom? Não estamos falando em uma linha de programação aqui com cada milímetro marcado.
—Mas eu pensei que…
—Não pense! – reclamara a garota, indignada com aquela situação. Como era possível um sujeito daquela idade e tão inteligente quanto aquele não levar o menor jeito para lidar com uma mulher? Nos livros os homens sempre faziam o tipo desajeitado, mas na hora H se mostravam charmosos e sedutores.
Disposta a não dar mais chances ao rapaz de estragar tudo, Isadora apenas o abraçara e o beijara. Leonel não era de se jogar fora, tinha quase um metro e oitenta e o corpo sarado, vestia-se sempre com roupas sociais e usava óculos, como ela, mas no caso dele faziam com que parecesse um executivo.
A verdade era que naquele mesmo dia, algumas horas antes, Isadora havia lido uma mensagem no w******p do sujeito por acidente. Leonel havia deixado o celular sobre a mesa por um instante em que ela passava por perto e nesse momento a mesma lera a pergunta: Qual o tamanho do seu p*u? E a resposta, logo abaixo: 20 centímetros!
Quando percebera que ela havia lido, o sujeito dera mil desculpas, mas era tarde demais. Isa quisera saber o conteúdo daquela conversa. Leonel explicara que uma amiga e ele falavam sobre biologia e quem tinha o p*u maior entre os seres humanos. De acordo com a amiga eram os negros, mas pelo que ele entendia, o tamanho variava igualmente entre os povos e etnias.
Uma conversa puramente intelectual entre amigos, ele explicara, mas claro, a conversa entre os dois o resto da aula mudara para o lado da curiosidade e da p*****a. Disposta a parecer mais atrevida do que era, Isadora confessara ser virgem e o desafiara.
—Me mostre seu p*u e se tiver mesmo vinte centímetros eu mamo até você gozar! – sussurrara para o mesmo sem que mais ninguém ouvisse – Desde que isso fique como um segredo entre nós!
O resultado das ações levava ao cenário atual. E embora fosse o que Isadora desejava, não era bem a melhor das opções. Continuara beijando o rapaz, sem se importar com o que aconteceria depois, havia tido a coragem de chegar até ali, era preciso coragem para continuar.
Isa precisava ficar nas pontas dos pés para beijar o sujeito, mas mais tarde diria que valera a pena quando falasse com Kate, sua melhor amiga. A primeira coisa que sentira fora a barba por fazer de Leo quando o beijara.
Logo em seguida ele descera a beijando por seu pescoço e enfiara uma das mãos por dentro de sua camisa, aquela mão grande e quente roçando sua pele macia e começando a explorá-la.
Assim como dissera que faria, Isadora fora ao encontro sem soutien e Leo levara a mão diretamente a um dos s***s fartos, o explorando por completo até parar acariciando o mamilo. A moça gemia mordendo os lábios enquanto sentia os lábios e a barba do amigo roçarem por sua pele.
Finalmente Leo levara as duas mãos até suas costas e a apertara contra si no abraço. Isa sentira seus s***s se apertando contra o peito do amante e ele a levantando levemente do chão, mas estava adorando. Poderia o ensinar a ser mais atencioso com uma mulher e se fosse um bom amante quem sabe até o namoraria no futuro?
Estavam sob uma ponte e somando a pouco iluminação próxima com a lua nova, tinham a escuridão e discrição que desejavam. Haviam se encontrado longe das casas de ambos e Isa, contra seu jeito sempre obediente e reservado, tinha pulado a janela para fugir sem os pais notarem que havia saído.
—Bom… e onde faremos isso? Vamos a um motel? – perguntara o sujeito mais cedo, ainda na aula.
A pergunta levantara questões complicadas. Leo tinha uma moto e ambos moravam com família. Isa nunca tinha ido a um motel, mas não gostava da ideia. O sujeito se oferecera para pegá-la em casa no fim de semana e levá-la para sair, mas ela queria conferir o produto naquele mesmo dia.
Fora ela quem sugerira que ele a esperasse ali e que fugiria para o encontrar. Queria manter aquilo o mais discreto e sigiloso possível. Felizmente até aquele momento estava valendo a pena.
Leo descera uma mão e alisara a b****a por cima do tecido fino da calça. No mesmo instante a garota colocara sua mão sobre a dele.
—Pode brincar, cowboy – dissera ela, se arrependendo um segundo depois por falar de novo como uma nerd de filmes e videogames – Mas não vou dar pra você, não hoje, quem sabe um dia? Nem pense que pode me forçar, ok?
O sujeito apenas a beijara nos lábios outra vez, suas línguas se encontrando novamente. Sussurrara que ela não se preocupasse. Isa tomara a mão grande do amigo com a dela própria e a encaminhara para dentro de sua calça.
Enlaçara o sujeito pelo pescoço com os dois braços. Os óculos de ambos se chocaram e ele retirou os que usava, os colocando sobre o banco da moto bem ao lado. De volta ao que faziam, Isadora gemera intensamente, procurando se controlar para não fazer barulho e chamar a atenção de algum curioso próximo enquanto o rapaz lhe acariciava o g***o.
Pedira que ele parasse antes de chegar a um orgasmo. Não queria ficar toda mole de t***o ali e voltaria para casa caminhando, teria de subir pelo caixote que deixara perto da janela no quintal e saltar para dentro do quarto ainda. Como não pretendia aceitar a carona que ele ofereceria no final, era melhor que ficasse apenas com o t***o que sentia naquele momento, afinal, ia gozar em sua própria cama depois, com certeza.
O sujeito abrira a jaqueta que ela usava, erguera a camiseta a mamara. Ela tinha certeza que ele já havia sonhado com aquilo inúmera vezes e embora até aquela noite não esperasse ser possuída por aquele homem, estava amando tudo até aquele momento.
Estava sentada na moto, sob a escuridão abaixo da ponte, sendo mamada por um amigo, escondida de tudo e de todos. O que estava acontecendo? Aquela não era a Isadora estudiosa e comportada, era a Isa que vinha reprimindo anos de t***o e desejos acumulados por não confiar nos amigos que tinha e por fazer tudo em sua vida apenas pensando em agradar os pais.
E estava adorando esse novo lado que aflorava.
Sentia a calcinha encharcada e além dela, a calça também já estava. Não seria hoje, não nessa noite, mas sabia, acabaria dando para aquele homem tudo que ele quisesse. E o faria ler todos os livros eróticos que gostava, faria com que ele aprendesse a ser elegante e sedutor, a tratar uma mulher como ela desejava. Não seria r**m o ter como amante com a mesma intensidade que o tinha como parceiro de programação e jogador nos jogos online da vida.
Os m*****s já estavam doloridos. Leo oscilava entre carinhoso e tipo homem das cavernas, mas ela não se queixara, não o censurara se não a machucava. Ele era um diamante bruto, tinha de ser polido e ela faria isso com tempo.
Afagara a face do sujeito sentindo a barba e escorrendo ainda mais de t***o com aquele toque. Sabia que iria querer mais aqueles beijos depois daquela noite, mas faria charme, faria ele pensar que era casual, que não tinha ficado interessada. Faria com que ele a procurasse, desejasse a conhecer além do sexo e então, o fisgaria.
Tudo planejado, como sempre fizera em cada momento de sua vida.
Finalmente se agachara, quase de joelhos no chão. Leo desabotoara a calça e baixara até o meio das coxas, mas fora Isa quem puxara a cueca box branca para baixo. Para sua surpresa, o p*u já latejava, reto e duro apontando para cima. Era grosso, tinha a cabeça grande e brilhante e claro, ela não havia levado nenhuma régua, mas conhecendo medidas como conhecia, apostava que tinha mais de vinte centímetros naquele brinquedo.
Estava depilado e cheirava a talco. Ela duvidava que tivesse tido tempo de se depilar entre a hora que tinham saído do curso e o momento em que haviam se encontrado, o que levava a deduzir que ele se mantinha sempre assim.
Começara lambendo o saco, sugando as bolas. Queria não o deixar todo molhado com sua saliva, mas era impossível. E que saco grande, compatível com o tamanho caprichado do p*u. Era a primeira vez que segurava um m****o de verdade com as mãos e metia a boca e considerando as muitas fotos e vídeos que já havia visto na internet, aquele era muito melhor do que sonhava.
Punhetara o p*u com gosto, era tão grosso que quase não conseguia unir o indicador e polegar ao segurá-lo. Era delicioso, isso era fato. Subira lambendo de baixo m*l acreditando que estivesse ali fazendo aquilo. Beijara a cabeça e a abocanhara em seguida. Sentia que abrindo a boca o máximo que conseguira era capaz de colocar metade daquilo para dentro.
Era triste ter de aceitar que ainda não levava jeito, mas aprenderia como fazer aquilo com capricho. Chupara com gosto. Enquanto Leo apenas gemia de olhos fechados encostado na moto, ela acendera a telinha do celular conferindo as horas com o olhar, sem deixar de fazer o que fazia com a boca carnuda.
Quinze minutos após a meia-noite. Não poderia se demorar a voltar para casa. Aquele encontro tinha sido um teste. E Leo passara no teste.
Mesmo querendo ficar ali muito mais tempo, Isa sabia que não podia e para sua sorte, Leonel anunciara que era melhor ela se afastar, pois ele ia gozar e se a garota continuasse, ia encher a boca de leite – dissera.
Isa afastara poucos centímetros e mordera o lábio inferior. Não sabia o que dizer ou pensar naquele momento. Já havia pensado naquilo diversas vezes e normalmente tinha receio ou nojo, mas o fato era que não estava preparada. Na dúvida, agarrara de novo, abocanhando com gosto. Sabia que ele não resistiria.
Menos de dez segundos depois Isa arregalava os olhos enquanto sua boca era inundada com a g****a do companheiro. Acabara engolindo a maior parte, evitando que tirasse a boca e ele acertasse sua roupa.
Tirara o p*u dos lábios carnudos e respirara, voltando a chupar de novo em seguida. Se ia fazer aquilo com gosto, seria caprichado. Chupara tudo, lambera cada centímetro experimentando cada gota que conseguira.
Levantara suspirando, m*l acreditando no que havia acabado de fazer. Era uma v***a, uma grande v***a cachorra e safada, era assim que se sentia e era o que ouviria de Kate quando contasse cada detalhe para ela.
E o melhor de tudo? Estava adorando! Ninguém sabia e naquele momento queria que a sociedade em geral se fodesse. Havia se privado por tempo demais de prazeres como aquele. Estava feliz e satisfeita.
Se levantara e segurando o rapaz pela face com as duas mãos, o beijara na boca, de língua, fazendo questão que ele sentisse o gosto do que ela acabara de provar. Leo não resistira, apenas fora no embalo.
Quando seu lábios se descolaram, a garota dera dois passos para trás, as mãos com dedos entrelaçados nas costas. Havia um sorriso em seus lábios.
—Eu vou indo. Me liga amanhã – dissera – E só pra saber, aposto que tem mais de vinte centímetros. Ah, entenda bem, se contar qualquer coisa sobre isso pra alguém, eu te mato – concluíra já quase sumindo nas sombras.
Virara de costas e correra, deixando o rapaz para trás. A verdade era que tinha sido ótimo, mesmo que apenas aquilo. Estava satisfeita e sabia que teria mais, quando e do jeito que quisesse.
Naquele momento só torcia para que sua mãe não tivesse ido até seu quarto. Dona Lúcia nunca ia, mas se notasse que ela não estava lá, a polícia já estaria atrás dela. E tudo que queria era chegar em casa e gozar muito gostoso antes de dormir. Havia feito Leo gozar muito, mas ainda faltava sua parte para aquela noite terminar perfeita.