Luke Wilson encontrou Drake em um bar, estava bebendo e tinha Dave deitado no sofá de canto dormindo.
— Não acha que já bebeu demais senhor Jhonson?
Drake deu um último gole no copo e se levantou.
— Agora veio me vigiar? Já não basta ter me humilhado tendo que deixar aquela vagabund@ viva?
— Drake, vim pelo garoto, vou levá-lo para a mãe, você matou o homem que lhe causou essa humilhação, agora chega!
Drake chegou bem perto de Luke, o mesmo fedia a puro álcool.
— Matei ele, mas precisaria matar você também! Acha que não sei? É nítido o quando a ama, mas é um covarde! Nunca enfrentaria seu pai para ficar com ela.
Drake tinha razão, ele cresceu com a prima morando na casa ao lado, faziam tudo juntos, quando ela completou 17 anos ele lhe deu de presente seu primeiro beijo, mas o pai viu e não permitiu uma união entre primos diretos, fez o acordo da sobrinha com o pai de Drake, o homem era rígido e a família conhecida, pensou que seria uma boa união.
Luke Wilson nunca se casou, permaneceu amando Stephanie e sempre fez tudo pela felicidade dela.
Luke pegou a arma e estava pronto para dar fim em Drake, mas Dave acordou.
— Senhor, por favor não mate meu pai!
O menino se colocou na frente de Drake, não chegava nem a sua cintura, mas Luke nunca faria a atrocidade de matar um pai na frente do filho.
— Por hoje você vive, mas cuidado!
Luke deu o aviso e se retirou.
Depois disso as coisas pareciam se encaixar, Dave morava com o pai e Stephanie era sustentada pelo próprio chefe Wilson, ele esperava que um dia teria seu grande amor.
Scott estava para completar cinco anos e Dapheny agora tinha 8.
— Luke, eu já disse que aqui na região temos ótimas escolas públicas, não precisa pagar pelo ensino do Scott, vou ver uma que seja próxima, e vou mudar Dapheny para lá também.
— Não é problema nenhum para mim, somos família e ainda mais Dapheny, bonita do jeito que é necessita de um lugar seguro, ela me lembra você nessa idade... Eu vivia batendo nos meninos por olharem muito para sua beleza.
Luke ainda alimentava a esperança, fazia visitas constantes a Stephanie, além de presentes e elogios.
Enquanto isso Drake vigiava a Ex-esposa, passava horas na porta dela, odiava ver que ela estava feliz, bem cuidada e sempre sorrindo. Ele não lhe dava recursos, tirou seu filho mais velho, o que mais poderia fazer para vê-la sofrer?
Stephanie as vezes batia na porta de Drake, insistia em ver Dave, o menino estava totalmente ao lado do pai, se recusava a ter um contato com ela.
Em uma noite Luke foi jantar com Stephanie, ela estava bem com a vida que levava. Depois do jantar Stephanie levou Luke até a porta.
— Stephanie, se lembra do seu aniversário de 17 anos?
— Daquele que você atrevidamente me beijou? Mas é claro! Foi o meu primeiro beijo.
— Saiba que o sentimento não mudou! Se um dia aceitar o que sinto te farei feliz, agora estou a frente da organização, ninguém poderá me impedir de ter a mulher que desejo.
Stephanie sorriu, ela era muito amorosa e até ingênua, conquistar seu coração era fácil, um pouco de carinho e cuidado e ela estava rendida a quem quer que fosso..
— Quando puder fazer isso, estarei te esperando... — Stephanie estava mais um vez entregando seu coração para um homem, mas dessa vez acreditava ser o homem certo, Drake nunca tentaria ferir Luke, ele seria caçado e morto se fizesse isso, além de ter uma proibição para não tocar nela, estariam protegidos juntos.
Luke a beijou suavemente, fez como no aniversário de 17 anos dela.
— Boa noite! Não sabe a alegria que suas palavras me trouxeram...
Luke se foi e Stephanie voltou para dentro da casa, estava tirando a mesa do jantar e as crianças na sala assistindo desenho. Ela ouviu a campainha tocar, pensou que Luke tivesse esquecido algo.
— Então a vagabund@ tem outro amante?
— Drake não tenho ninguém e não somos casados!
— Ninguém ouviu! Ninguém vai me humilhar mais! Isso acaba hoje...
Dapheny ouviu a voz do pai, ela foi até a entrada viu Drake armado.
— Pai, o que está fazendo? Por que está aqui?
— Nem sente saudades de mim, com certeza chama o Wilson de pai agora... Também, ele lhe paga uma boa escola, te sustenta, é mais dele do que minha acredito.
Scott chegou perto de Dapheny e ficou agarrado a ela.
Stephanie queria correr até os filhos, mas tinha a arma apontada para ela.
— Vou lembrá-lo que não pode me ferir, são ordens do chefe americano...
— Realmente não posso atirar em você, mas esse bastardo não faz parte do acordo.
Drake voltou a arma na direção de Scott e Stephanie correu para o filho e o abraçou, ouviu o tirou e sentiu o impacto em suas costas.
— Merda! — Drake Exclamou e foi até ela. — Por que fez isso sua idiot@? O Wilson vai me matar.
— Dapheny, Dapheny! — Stephanie chamava com a voz embargada e fraca.
— Mamãe...
— Cuide de Scott, ele só tem você nesse mundo.
Drake sentiu a vida deixar o corpo de Stephanie, ele saiu dali atordoado, temia que o chefe fosse atrás dele.
Dapheny buscou no celular da mãe o nome de Luke Wilson e ligou para ele.
— Stephanie, acabo de sair daí e já quer me ver?
— Senhor é a Dapheny, meu pai... Ele atirou na minha mãe... Ele a matou!
Luke sentiu seu coração quebrar naquele momento, finalmente quando estava próximo de conquistar sua amada, ela foi tirada dele e pelo mesmo homem de antes.
Ele voltou para o apartamento, encontrou Dapheny abraçada a Scott, eles estavam chorando desesperados, o corpo de Stephanie estava próximo a eles, não havia mais nada a ser feito.
— Mais um vez adeus meu amor...