Cap 06

1071 Words
* Marcos * . - Se eu fosse você Marcos, tiraria prova disso e saberia quem está fazendo essas ameaças contra você! - Guilherme fala. - Você sabe muito bem de quem se trata isso tudo! - falo. - Você vai deixar essas pessoas te atormentarem até quando? - pergunta. - Se eu soubesse que tudo que eu fiz viraria nisso agora, eu jamais faria! - falo. - Marcos está na hora de você contar para a Anastácia sobre o que você faz e sobre sua vida! - fala. - Guilherme eu não posso, Anastácia está esperando meus filhos e eu não posso contar isso a ela agora, pela sua segurança! - falo. - Segurança? - Se ele descobrir que ela está grávida ele vai matar ela e você também, a segurança da Anastácia ficará melhor se você contar a ela sobre tudo! - fala. Bufo frustado. - Eu não posso! - falo - Eu cuidarei da Anastácia como a minha vida! - falo saindo da sala. . Meus dias com a Anastácia estão mais calmos, a cada dia que passa o barrigão dela aumenta, a coitada já não aguenta mais. Sentir meus filhos chutarem e a melhor parte do meu dia, eles me dão vida. . - Marcos o que é isso? - Pode me dizer o que são essas armas? - Anastácia invadiu minha sala e achou minhas armas guardadas. - Isso não é da sua conta! - falo pegando as armas das mãos dela e guardando. - Marcos você pode me explicar? - ela fala gritando. - Você não tem que saber de nada, então saia! - falo ríspido. - Marcos eu quero saber agora! - pede gritando em minha face. - Escuta aqui, eu não te devo nenhuma explicação da minha vida, você está aqui só porque está esperando meus filhos, mas não é por isso que eu sou obrigada a abrir a minha vida particular para você Anastácia! - falo gritando. - Eu não estou aqui porque eu quero e sim, forçada por voce! - fala gritando. - Saia daqui Anastácia, AGORA! - grito. Anastácia caminha em minha direção e olha nos fundos dos meus olhos. - Eu odeio você, desejo que você morra! - ela fala e sai da minha sala. - p***a!!!!!!! - grito. . Minha mansão foi invadida pelos russos, a meses que eles me ameaçam por conta de algumas coisas que aconteceram em meu passado, que jamais serão esquecidas por mim e por eles. Agora depois de mais de dez anos eles resolveram vir atrás de mim, justo quando Anastácia está grávida dos meus filhos. . - Droga! - reclamo enquanto tomo meu uísque. Fico horas bebendo enquanto penso no que fazer, no que falar, no que contar a Anastácia. . Acordo com o sol em minha face. - Droga, eu durmi aqui! - reclamo. Levanto e vou direito para meu quarto para tomar um banho e tirar o cheiro de álcool, desço para o café e vejo que Anastácia não está na mesa. . - Ela não desceu hoje, pediu para eu levar o café no quarto dela, ela está m*l! - Dona Vera fala enquanto tomo meu café. Inspiro profundamente. - Ela não deveria se meter onde não é chamada! - falo. - Senhor Marcos, com todo o respeito, a menina está grávida, eu sei que não era como o senhor queria, mas ela está grávida, ainda à espera de dois bebês, imagina ela está aqui sozinha e sem ninguém, está presa, não pode sair, não pode respirar, o senhor deveria entender ela! - Ela não conhece você é uma completa estranha e vice versa, ela não está feliz e você deveria prezar pela felicidade dela, já que os bebês sentem tudo! - completa. - Vera isso não é da sua conta! - A Anastácia está aqui foi uma escolha dela e não minha! - falo e largo minha xicara de café, saindo da mesa e indo direto para a empresa. . Passo por Guilherme e ele já vê que não comecei o dia bem. . - Problemas? - chega perguntando. - Muitos! - falo pegando meu MacBook. - Anastácia? - pergunta. - Quem mais poderia ser? - falo. - Cara, você só tem um contrato com ela e os bebês, não precisa ficar se incomodando tanto, relaxa! - fala. - Relaxar? - Ontem ela simplesmente invadiu a minha sala sem a minha permissão e achou as armas e por pouco, muito pouco, não achou as provas! - completo irritado. - p***a, mas como ela fez isso? - pergunta. - E eu vou saber Guilherme? - Agora saia e não me atormente, já basta a Anastácia! - falo irritado. Guilherme sai da minha sala e eu volto ao trabalho. Fico o dia todo enfurnado na minha sala, passei o dia todo trabalhando e pensando também, em tudo que a Vera me disse. . Chego em minha mansão e Vera me atualiza sobre Anastácia, disse que ela não saiu do quarto o dia todo. Tomo um banho e decido falar com ela. . - Anastácia? - a chamo batendo na porta. - O que você quer? - ouço sua voz. - O que acha que estou fazendo aqui? - pergunto já irritado. - Não sei, me diga você? - ela pergunta. Bufo de raiva. - Pode abrir a p***a da porta! - falo gritando. - Não! - ela fala. - Anastácia você está fazendo eu perder a minha paciência, não queira isso! - falo irritado. - Problema é seu! - ela fala irritada. - Ai! - ouço um grito. - Anastácia! - falo empurrando a porta e vejo ela com a mão na barriga. - Ai Marcos! - ela fala gritando e olhando para mim. - O que foi? - O que foi? - falo assustado. - Os bebês! - ela fala em um sussurro olhando para mim. - Calma! - Calma eu to aqui, calma! - falo ajeitando ela. - Senta aqui eu vou chamar o médico! - falo nervoso e ligando para o Dr Saulo. - O que houve? - Vera pergunta ao ver Anastácia na cama. - Senti uma dor forte e to com medo de serem os bebês! - fala chorando. Vera entra no quarto e se aproxima de Anastácia. - Calma filha, eu to aqui! - ela fala segurando a mão de Anastácia. Aviso Saulo sobre o ocorrido e em minutos ele já está na mansão.
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