Cap 16

897 Words
* Marcos * . Chego em casa e vou direto ao meu quarto, tomo um banho e logo vou ver como está Anastácia. Já se passam da uma hora da manhã, abro a porta com calma e vejo que ela está dormindo. Me aproximo de sua cama, e vejo o quanto ela dorme lindamente. Abro um sorriso discreto ao ver como é linda. Mas logo me lembro de tudo que aconteceu comigo, aquelas imagens, a dor e o sofrimento veem em minha mente. Abaixo minha cabeça e saio do seu quarto. Vou direto para o meu, abro meu MacBook quando já estou na cama. . Vejo que meu médico me mandou meus últimos exames e pelo o que vejo, todos estão com bons resultados, mas sei que não posso arriscar, ultimamente estou tendo bastante dores de cabeça e isso me preocupa. . O dia amanhece e vejo que fiquei mais uma noite em claro, terminando meus projetos. Tomo um banho para me manter acordado e vou para o café da manhã. Sinto um cheiro de bolo de cenoura, meu preferido, verá sempre soube que eu amava. . - Que cheiro delicioso! - falo chegando na cozinha. - Dona Anastácia quem fez, ela nem imagina que é seu preferido - fala. - O que é preferido de Marcos? - ouço Anastácia vindo. - É o … - interrompo Vera. - Não é nada Anastácia! - falo e Verá fica em silêncio. - Aliás, como passou a noite? - pergunto. - Bem! - ela fala. - Ok, tudo bem! - Preciso tomar café, logo preciso sair! - falo. Enquanto estamos tomando nosso café, recebo algumas mensagens dos meus fornecedores. . *mensagen on* - A carga já está pronta! - mensagem. - Ok! - Estou indo para o local! - respondida. *mensagem of* . - Se me deem licença, preciso me retirar! - falo saindo. . Vou direto ao meu depósito, chegando lá vejo meus homens todos preparados para levarem a carga. . - Tudo pronto por aqui senhor! - Kaan fala. - Bem feito como sempre!!! - falo sorrindo ao ver os caminhões cheios. Vejo meu celular tocando e já imagino quem seja. - Diga senhor Tahir! - falo. - Tudo pronto? - pergunta. - Claro! - Já está sendo enviado! - falo. - Isso mesmo filho, obrigada! - fala. - Até breve senhor! - falo desligando. . - Kaan, você termine de fazer a transferência e venha até minha residência, quero lhe apresentar uma pessoa! - falo. - Sim senhor! - fala. Saio do local e volto para casa. . - Marcos? - ouço Anastácia chamando. - Oi! - falo. - Precisamos conversar! - fala. Olho em seus olhos e vejo uma certa preocupação. - Diga! - falo arrumando meu terno. - O que significa isso? - ela pergunta segurando um papel em suas mãos. Pego de sua mão, e vejo que são os papéis da mansão nova. - O que significa isso aqui Marcos? - pergunta nervosa. - São os papéis da mansão Anastácia! - falo. - Porque a mansão está em meu nome? - pergunta. - Porque ela é sua! - falo. - Não estou entendendo onde você quer chegar fazendo isso tudo Marcos! - fala nervosa. - Fazendo o que Anastácia? - Estou fazendo isso pelas nossas filhas, entenda que isso é um presente para você, por você ter criado elas por 9 meses! - Por ter aberto mão de sua vida para criar as meninas! - falo. - Eu não abri mão de nada Marcos, você quem me forçou em estar ao seu lado e viver com você! - ela fala alterada. - Anastácia eu dei a você sua liberdade de volta e entenda isso como quiser, eu quero proteger as minhas filhas do m*l do mundo, por isso eu forcei você a ficar ao meu lado, porém, eu mudei de ideia e quis que você voltasse a sua rotina habitual! - falo. Inspiro profundamente e ela também. - Tudo bem! - ela fala saindo. . Vou direto ao meu escritório, e sento-me sobre minha mesa, enchendo um copo de uísque e tomando. . - Quais são os próximos passos? - ouço a voz de Vera. - Não entendi! - falo. - O que você fará com Anastácia quando as meninas nascerem? - pergunta. - Manterei meu relacionamento com ela, apenas pelas meninas! - falo. - Acha mesmo que Anastácia irá querer morar aqui? - pergunta. - E porque você não acha? - pergunto. - Está na cara Marcos, que Anastácia não se sente bem aqui, que gostaria de estar com a família dela, com a vida dela! - fala. - E isso é o que eu também quero, por isso que tomei essa decisão! - falo. - Olha senhor Marcos, não sou de interferir em suas decisões, mas você não acha arriscado Anastácia ficar livre assim? - Não acha arriscado a vida dela estar em perigo assim? - pergunta. - Vera você sabe que sempre me cuido, e também contratei o Kaan para cuidar dela, sei que nenhum m*l acontecerá! - falo. - Você pensa mesmo que a família dela irá engolir sobre a gravidez e sobre você? - pergunta. Inspiro profundamente. - Eu darei um jeito! - falo. - Tudo bem! - Estou de saída! - fala. . Vera sai e eu fico mais alguns minutos no escritório tomando meu uísque.
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