A tempestade caía lá fora como se o céu estivesse chorando junto com o mundo que desmoronava ao redor deles. Dentro do chalé, a lareira estalava suavemente, lançando sombras dançantes pelas paredes de madeira. Alexander estava sentado em uma poltrona antiga, com um copo de uísque na mão, os olhos perdidos nas chamas. Sophia, enrolada em uma manta, o observava em silêncio, sentindo o peso das últimas horas ainda pairando sobre eles.
Enzo dormia no quarto ao lado, após os curativos. E, ali, sozinhos de novo, os dois estavam imersos num silêncio denso, quase doloroso.
— Você está pensando nela… — Sophia quebrou o silêncio, com a voz baixa, rouca.
Alexander virou o rosto devagar, como se saísse de um transe.
— Em Brenda?
Ela assentiu, os olhos fixos nele.
— Não por saudade — ele disse co
