Sophia não se lembrava de como havia chegado em casa naquela noite. Sua mente e seu corpo estavam em transe, vibrando ainda com a lembrança das mãos de Alexander, de seus lábios famintos, da promessa crua em seu olhar. Passou horas revirando-se na cama, o corpo latejando de desejo insatisfeito. Quando o relógio marcou 23h47, seu celular vibrou. Alexander: "Desça. Estou te esperando." O coração de Sophia quase pulou pela garganta. Ela correu até a janela e viu, estacionado do outro lado da rua, um carro preto de vidros escuros. Sem pensar, pegou uma jaqueta leve, calçou as botas e desceu às pressas. Assim que saiu do prédio, Alexander já estava fora do carro, encostado na lataria, com as mãos nos bolsos da calça social. As mangas da camisa estavam dobradas, a gravata pendurada froux

