O fim de tarde tingia o céu de tons laranja e rosa quando Alexander e Sophia voltaram para a casa de vidro. As roupas estavam parcialmente molhadas e cobertas de areia, mas o sorriso nos rostos deles ofuscava qualquer incômodo. Pela primeira vez em muito tempo, o mundo parecia fazer sentido para os dois. Sophia subiu as escadas rindo, ainda ofegante do caminho de volta. Alexander a seguiu de perto, o olhar predador e encantado grudado nas curvas dela. — Você corre como se estivesse fugindo de mim. — A voz dele era baixa, rouca, carregada de desejo. Ela parou na metade do corredor, virando-se de súbito. O sorriso malicioso desenhou seus lábios. — E se eu estivesse? O que faria? Alexander se aproximou como um lobo em silêncio, encurralando-a contra a parede de vidro. Sua boca roçou o pes

