A mansão dormia em silêncio, mas dentro do quarto, o ar era tudo menos calmo. A luz suave da manhã atravessava as cortinas semiabertas, tingindo o corpo de Sophia com tons dourados. Alexander a observava deitado ao lado, apoiado no cotovelo, enquanto seus olhos percorriam cada curva dela como se estivesse decorando um mapa secreto. Ela ainda dormia, com os lábios entreabertos e as pernas entrelaçadas nos lençóis. Ele se inclinou devagar, roçando os lábios pela pele de seu ombro, descendo com beijos lentos até a base das costas. O toque suave a fez estremecer, e seus olhos se abriram, sonolentos. — Bom dia... — ela murmurou, sorrindo preguiçosa. — Ainda não — ele respondeu com a voz rouca e baixa. — Só vou dar bom dia depois de provar você de novo. Antes que ela pudesse reagir, Alexande

