Capítulo 75

964 Words

n***o narrando Subimos para o quarto da minha Mel onde a piveta vai ficar. Cada passo no corredor me deixava mais consciente da presença delas na minha vida. A Helena, tão firme e decidida, e a piveta, que com seus olhinhos curiosos parecia confiar em mim sem nem me conhecer direito. Senti algo bom, algo que não sentia há tempos. Não era só proteção, era um sentimento de pertencimento. Gostava de ter elas por perto, de ver a rotina se encaixando nesse caos que é minha vida. E o melhor de tudo é essa pessoinha confiar em mim e me chamar de papai. Enquanto deixava a Mel na cama, Helena me observava ajeitando o cobertor sobre a filha. Ela tem essa aura de força e delicadeza ao mesmo tempo, e eu me peguei pensando: talvez esse seja o tipo de mulher que não se deixa enganar pelas aparências.

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