Camilla narrando Esses dois dias aqui dentro estão me consumindo por completo. Eu nunca imaginei que minha vida fosse chegar nesse ponto: presa dentro de um lugar que não conheço, cercada por gente armada, sem saber o que vai acontecer comigo, com a Helena, com a Melissa… e ainda tendo que doar sangue todos os dias para manter um homem que eu nem conheço vivo. Já perdi a conta de quantas vezes a agulha entrou no meu braço. O doutor que está cuidando desse tal de Red tira meu sangue e vai medindo a quantidade, e quando percebe que eu começo a ficar fraca demais, troca o acesso de braço, ou então chama a outra mulher que está aqui para revezar comigo. Eu sinto o corpo cada vez mais pesado, minha visão embaça, e tem momentos em que sinto que vou desmaiar. Mas não posso. Não posso dar esse

