Capítulo 2

3336 Words
— Então Mélie o que achou da escola? — Marie perguntava adentrado à casa com Amélie, a garota não falava nada desde que saiu da escola. Amélie só pensava em apenas uma coisa, em dois lindos pares de olhos castanhos. A Dama de Gelo não saia de sua cabeça, era encantadora a beleza daquela mulher. Nunca vira nada igual, uma beleza tão única, extraordinária e apaixonante; porque ser Professora se ela poderia ser Modelo? Era a única coisa que Amélie se perguntava. — Foi muito legal Tia, eu gostei, seus alunos também são bem legais, principalmente Manuella, e não fui muito com a cara do Thomaz, acredita que ele acha a senhora gostosa? — Perguntou Amélie colocando sua bolsa perto das blusas que estavam penduradas na parede em um canto da entrada da casa. — Gostosa até sou, mais que ele pensava isso, não, mas, porque não foi com a cara dele? — Amélie ficou pensativa, não sabia se era porque ele era insuportável, ou se era porque ele disse aquilo de sua Tia, mas ao se dar conta do que a sua Tia falou logo fechou à cara. — Ei, a senhora pode até ser gostosa, mas não preciso ficar ouvindo baboseiras de seus alunos — Amélie advertiu sua Tia, por esta concordando com o garoto chato. — Aliás, não sei Tia, apenas achei ele irritante de mais — Dito isso Marie riu da cara de sua sobrinha, podia vê nitidamente o ciúme estampado no rosto de sua bebê. — Oh! Meu amor, não fica com ciúmes, fique sabendo que no meu coração só mora você, não precisa dar ouvido para seus colegas, mas que sou gostosa, eu sei que sou — Amélie riu de leve abraçada à sua Tia, que lhe afagava os cabelos. Se tinha uma coisa que à menina adorava, era os carinhos de sua mãe e sua Tia. — Vou vê se Rosa já fez o almoço, vai tomar banho meu amor, creio que sua mãe chegue daqui a pouco para almoçar — Amélie assentiu e subiu para seu quarto fazendo o que sua Tia lhe pediu. 15 anos atrás Olívia estava concentrada em sua lição, sempre foi à típica "nerd" da escola, sempre disposta para aprender coisas novas. Valorizava muito a profissão de seus Professores, amava como eles tinham paciência para explicar, e tanto amor para ensinar tudo o que sabia para os jovens em sua frente. — Quem já terminou, por favor traga o caderno para que eu possa dar o visto — Olívia olhava seus colegas aos poucos se levantarem, a jovem admirava sua Professora dando visto no caderno de seus colegas, como sempre, era apaixonante a visão da mais velha, o sorriso que ela dava ao vê que todos entenderá o que ela falou e explicou lá na frente. Era gratificante vê como sua amada ficava feliz. — Olívia já terminou meu bem? — Professora Lucinda perguntava vendo a garota que não tirava os olhos dela, Olívia afirmou que sim saindo de seu transe. O restante daquela manhã, os alunos foram liberados mais cedo, porque queriam logo começar às aulas dos mais novos cedo, porque com tanto sumiços dos jovens, eles ficavam preocupados com os pequenos também. Olívia caminhava lentamente até a saída da escola, de longe avistou sua Professora Lucinda encostada no carro lendo algo no livro que carregava em suas mãos. Tão bela fica concentrada no que fazia. — Vai logo falar com ela Liv., ficar só aí babando não vai dar em nada — Olívia olhou para sua amiga que sorria travessa, Crystal logo sumiu do seu campo de visão. Olívia ao olhar para sua Professora, notou que a mesma estava prestes a entrar em seu carro. Olívia não tardou em correr até à mulher. Lucinda ao presenciar a presença de sua aluna, parou no momento em que sentou no banco do carro. — Oi! Meu bem, precisa de algo? — Lucinda perguntava fitando a bela garota à sua frente, um tanto quanto encantadora. A Professora só tinha olhos para ela, não só por sua beleza, mais por sua doçura. — E-eu... eu — Olívia sem saber o que dizer, acabou ficando mais nervosa do que já estava, sua Professora ficou ali achando uma graça, vendo a pele da garota mais nova ruborizar. — Vem meu bem, entra aqui, eu te dou uma carona — Lucinda disse pegando na mão da garota, a mesma logo sorriu, deu a volta no carro e entrou no mesmo. Lucinda era uma bela mulher, cabelo loiro, olhos extremamente azuis, lábios carnudos, e um corpo muito belo para uma mulher de 37 anos. Olívia batia seus pés freneticamente no chão do carro, deixando sua Professora um tanto quanto incômoda com aquele barulho. — Meu bem, poderia parar de fazer isso? É que isso está me irritado — Olívia sorriu sem graça, Lucinda parou o carro um pouco distante da casa de Olívia. A garota sem entender nada, olhou para sua Professora. — Professora a minha casa é logo ali mais à frente — Olívia dizia a mulher mais velha, Lucinda sorriu para garota que lhe olhava ainda tímida. — Poderia me dizer antes, oque sua amiga lhe dizia, antes de você ter vindo até mim? — A mulher mais velha perguntava para mais nova que ruborizou na hora, deixando o coração da mais velha, acelerado, Lucinda não tardou em sorrir para garota novamente. — Vai me dizer: sim ou não princesa? — Afagando os belos cabelos negros da garota ao seu lado, Olívia fechou os olhos por puro instinto, aquele pequeno gesto de carinho, fez com que seu coração batesse a mil. — Me desculpa, é difícil para mim — Dito isso a mulher parou o carinho, fazendo com que Olívia lhe olhasse de imediato. — O que é difícil para você meu bem? — Mordendo o lábio inferior, Olívia sentiu as mãos macias de Lucinda tocar sua coxa, fazendo com que todos os pelinhos de seu corpo se arrepiasse. Olívia tirou o cinto de segurança, olhou para mulher mais velha que não desgrudava os olhos da mesma. — Se eu fizer uma coisa, promete não me odiar ou ficar com raiva de mim? — Perguntou a mais nova receosa com a resposta de sua Professora de Matemática. — Claro que prometo, o que você quer fazer? Sair correndo e me deixar no vácuo eterno? — Olívia ao escutar isso, deu uma leve risada e negou, a mulher logo ficou curiosa com o que a menina queria fazer. Um pouco nervosa, Olívia rapidamente deu um beijo nos lábios da mais velha. Lucinda fechou os olhos, sentindo o efeito daquele rápido beijo percorrer por todo seu corpo, ao fitar a garota à sua frente novamente, sorriu selando seus lábios ao da menor. Olívia ficou surpresa com a atitude de sua Professora, esperava uma reação do contrário. O beijo que começará, apenas com selinhos e leves mordidas no lábios inferior deixando por Lucinda nos lábios da mais nova, se intensificou, a um beijo longo e demorado, aonde se era permitido sentir o gosto de seus lábios, a maciez, e a textura de suas línguas dançando suavemente dentro de suas bocas, aonde procuravam conhecer cada extremidade de dentro de uma da boca da outra. — Se eu pudesse senti-la ainda mais, eu faria de tudo para que esse beijo nunca tivesse acabado — Lucinda disse ofegante e com sua testa colada na de Olívia, a garota sorria feito uma boba, toda apaixonada, olhou nos belos olhos de sua Professora, aonde podia vê o desejo emanando dos mesmo. — Eu digo a mesma coisa Professora, mas agora preciso ir — Embora Lucinda não quisesse que sua aluna fosse, ela entendia, até porque se não sua mãe ficaria preocupada. — Te vejo amanhã né meu anjo? — Afirmando que sim, Olívia deixou o carro de sua Professora após ter dado o último beijo nela, chegou em casa toda boba, ainda podia sentir o gosto dos lábios de sua amada Professora nos seus. — Tão doce — Sorriu se jogando na cama, e fechando os olhos no instinto de tentar poder prolongar aquele momento maravilhoso que estava sentindo. Dias atuais: — Você tem tanta sorte de ser sobrinha da Professora Marie, queria poder vê-la, assim todo dia — Dizia Manuella caminhando ao lado de Amélie, que ao longe observava sua Tia conversando com à Professora mais temida da escola. — Para de falar da minha Tia assim, é estranho saber o que vocês pensam dela, eu não precisava saber que todos querem ir para cama com ela — Reclamava Amélie irritada, até porque era seu segundo dia ali, e todos diziam a mesma coisa, que ela era sortuda por ser sobrinha da Professora mais gostosa daquela escola. Mas isso não era verdade, até porque a desalmada de sua Professora, a tão querida: A Dama de Gelo da escola, era deveras mais gostosa que sua Tia, não que sua Tia não tenha um corpo bonito, até porque a mesma tinha, mas sua Professora de Matemática era muito mais atraente. — Eu não quero ir com ninguém para cama, sua Tia é um amor de pessoa, e respeita todos, e esse respeito que ela tem com todos nós, tem que ser retribuído. Mas... Ela é gostosa. — MANUELLA — Dando um tapa nela, ela faz cara de dor, me fazendo ficar arrependida pelo tapa que lhe dei. — Okay... Parei, só porque eu também não gostaria de ouvir às pessoas falando isso da minha Tia TAMBÉM — Manuella deu ênfase no último "também", ainda acariciando seu próprio braço que doía pelo forte tapa que recebeu. Amélie logo sorriu agradecida, adentraram a sala logo com à chegada do Professor de Sociologia. — Quero que abram seus livros na página 18, leiam até à página 20 e respondam as 5 questões da página 21, volto logo, preciso resolver uma coisa — Dito isso, o Professor saiu deixando a sala, que permaneceu fazendo a lição quietos, não queriam causar problemas e já eram bem grandinhos para serem repreendido pelos seus Professores por causa de baderna, não que não gostassem, mas para eles, era vergonhoso terem suas atenções, chamada. — Não vejo a hora de ir embora dessa escola — Thomaz dizia fazendo todos gargalharem e minutos depois fazendo o silencioso reinar naquela sala novamente. — Eu quero Amélie, Thomaz, Manuella, Sofya e Ethan em minha sala depois do intervalo — Sem entenderem como à Professora Olívia apareceu na porta do nada, e confusos com a chamada repentina da mulher mais velha, Amélie e Manuella se entre-olharam sem saber o porquê daquilo. — Fudeu! 1 dia atrás — Mais Professora.. — Sem mais, não existe mais e nem menos quando o assunto não é matemática, ou arrume logo alguém para ajudar seu grupinho com essa maluquice que você quer fazer, ou não terá festa alguma. — Olívia dizia irritada, já fazia praticamente quase uma semana que Manuella lhe infernizava para Olívia ajudar ela à preparar uma festinha na escola para sua Marie. Claro que Olívia não sabia os motivos do porque a garota se importava tanto em fazer isso, já que Marie nem se quer se lembrava dela ao menos, bom, pelo menos era isso que Olívia queria acreditar. — Eu vou arrumar e assim que eu arrumar, você me dirá de tudo o que ela gosta. Manuella saiu pisando firme, assim como Olívia que saiu pisando firme mais irritada ainda com a jovem. Caminhando pelos grandes corredores da escola, Manuella avistou sua amada andando com uma garota. Seu ciúmes logo tomou conta de si própria, fazendo seu corpo criar vida própria em direção de ambas que estavam conversando com o chato do Gustavo, Alaric, seja lá qual era o nome do insuportável. — Oi Professora que saudades suas — Manuella apertou Marie em seus braços, amava está neles, se sentir protegida e ainda mais, amava o cheiro que ela tinha, único, assim como ela. Ao olhar para garota que estava encostada na parede, sentiu vontade de bater nela ali mesmo, sua auto-estima foi logo para baixo, vendo o quão ela era bela. Mas não demorou muito a ficar sem graça com a olhada que a mesma lhe deu. — Manu, essa é minha sobrinha Amélie, Amélie essa é Manuella — Ao apresentar as garotas uma para outra, Manuella assim como Amélie apenas apertou dele leve a mão uma da outra. — Poderia mostrar para ela à escola Manu? — Manuella ao escutar isso de Marie, viu Amelie revirar os olhos. — Claro Professora, farei isso sim — Marie beijou o topo da cabeça de sua sobrinha e saiu sendo acompanhada por o embuste do tal de Professor Gustavo, a qual acabará de lembrar o nome, o mesmo que carregava as coisas de sua amada, ficava cheio de charminho para ela, deixando Manuella super frustrada. Manuella não tardou em sair puxando sua futura sobrinha pelos corredores da escola. Era assim que a mesma pensava, e saber que não tinha concorrência para lutar por seu verdadeiro amor, lhe deixava feliz, tirando pelo fato do embuste do Professor. — Então Amélie, como vai você? — Perguntava Manuella entrelaçando seu braço ao da sobrinha de sua Professora, mas Amélie logo desfez o contato irritada com a i********e que a garota achava que tinha com ela. — O que você quer? Não vou dividir minha tia com você, só porque está sendo gentil — Amélie foi curta e grossa com Manuella, a garota ao seu lado, apenas revirou os olhos, Amélie apenas esperou a tal de Manuella falar algo ou sair andando. — Eu sou legal com todo mundo, não quero nada de você, e sua Tia me dá aula desde meus 6 anos, então menos fofa, ela merece todo carinho do mundo, porque ela é um amor de pessoa — Apesar de não querer realmente nada da sobrinha de sua Professora, Manuella viu uma grande oportunidade de se aproximar de Marie através de Amélie e fazer a tão sonhada festa que desejava fazer para sua amada. 2 dias depois — Fudeu! — Foi a única coisa que Manuella conseguiu falar, Olívia rapidamente revirou os olhos fazendo alguns alunos rirem da cara da mesma. Após aquele pequeno susto de Amélie, ela tentou se acalmar, até por onde ela sabia, não tinha feito nada de errado. — Qual é Amélie, deixa de medo, que ela é Rainha de Gelo é, mas vamos lá ver o que ela quer? — Certo sua chata! Ao chegarem na sala, aonde se encontrava Olívia, notaram que a mulher já estava impaciente, então trataram logo de entrar na sala. — Como vocês sabem, Marie fará aniversário daqui dois meses, se Manuella não falou, estamos planejando fazer uma festinha para ela, até porque ela sairá da escola. — Caramba, era só isso? Dá próxima vez fala antes Professora, quer me matar do coração, eu pensei que tinha feito algo de errado poxa. — Amélie reclama com a mão sobre o peito, fazendo assim Manuella e os outros três rirem de sua cara. — Desculpa! Eu não queria lhe causar um ataque cardíaco — Olívia diz revirando os olhos, pois Manuella tinha dito que Amélie sabia o que era que ela queria, já que a garota ficou até pálida quando chamou os cinco. — Enfim.. Manuella, já decidiu aonde vai ser a festa? — Minha Tia não gosta de festas cheias e grandes, e Mamãe já ficou de fazer um bolinho para ela, posso mudar os planos lá em casa, e fazer a festa no quintal, apenas com as pessoas que ela mais gosta, algo pequeno e que não deixe ela fora da zona de conforto dela Professora. — Ao escutar o comentário de sua aluna nova, ficou encarando a esma enquanto tentava processar o que acabará de escutar. — Você sobrinha de Marie? Impossível. — Ué... Por que? Só porque sou linda, perfeita e maravilhosa? — Falo nada, segundo dia e Amélie já chega causando — Thomaz comenta fazendo seus amigos rirem e Amélie e Olívia revirarem os olhos. — Não é questão de causar, só não sou obrigada a ouvir baboseiras, então menos Thomaz, shiiu, fica quietinho. — Amélie diz irritada, Olívia apenas suspirou fundo, enquanto Sofya, Manuella e Ethan se seguravam para não rir da cara do amigo. — Ótimo.. Precisarei de uma lista, das coisas que ela mais gosta, gosta mesmo, para comprar, Manuella fica encarregada de ajudar Amélie com a pequena lista de convidados e vocês três de darem muito trabalho para Marie até o dia do Aniversário dela, façam o que vocês sabem fazer de melhor — Fazendo os cinco jovens rir, não deixou de olhar para bela garotinha de olhos azuis, que lhe encantou desde o primeiro dia em que à viu. Mais estava irritada com a forma que a mesma falou com ela. • • • Pov Amélie — Então meu amor, como está na escola? — Sentada de perna de índio na cadeira em frente a penteadeira do quarto de Mamãe, ela penteava meus cabelos com todo cuidado, se existia uma coisa melhor que isso, eu não sei. —Foi ótima, aliás Mamãe, minha Professora de matemática, e meus colegas/amigos, estão querendo fazer uma festa para Tia Marie no dia do Aniversário dela — Digo abrindo e fechando a tampa do batom favorito de Mamãe, que neste exato momento ela estava usando. — Bom.. Espero que façam tudo direitinho, não queremos que sua tia saía da zona de conforto dela, porque sabemos o quanto ela detesta festas de aniversário — Após Mamãe terminar de arrumar meu cabelo, ela me pegou no colo, pensa em uma mulher forte, é ela, mais também quem manda eu ser nanica, eu não entendia isso, já que mamãe era bem alta. — E qual é o motivo dela não gostar de festas? — Ao ter feito à pergunta, não deixei de sorrir quando Mamãe olhou em meus olhos, sempre que a conversa era sobre alguém da família, ela me olhava bem sério nos olhos, eu só não gostava quando era para dar bronca, ela dava medo. Mamãe me deitou em sua cama e se deitou ao meu lado, fazendo carinho em meu rosto. — Foi na festa de 15 anos dela, você era um bebezinho ainda, não que agora não seja mais um, pois você ainda é meu amor — Sorrindo ela beijou a ponta do meu nariz. — Naquela época muitos jovens estavam desaparecendo, e bem no dia do aniversário dela, uma de suas melhores amigas, não havia aparecido, só uma delas apareceu, e essa era Crystal, a última vez que vi ela, ela estava completando 21, mas voltando para à festa de sua tia — Sim o que aconteceu? — Perguntei já curiosa, queria saber se esse sumiço era porque essa amiguinha dela tinha ido à outra festa. — Certo pequena — Mamãe sorriu para mim, seu sorriso era lindo, eu queria ser assim, tão bela quanto ela. — Uma semana depois, ela ainda não tinha aparecido, mais sua Tia estava tão irritada com ela, que não preocupou-se com o que havia acontecido, até a mãe de Olívia vir atrás dela em nossa antiga casa, querendo saber se a mesma estava lá, pois a mesma disse que voltaria no domingo e não havia chego em casa, claro que quando ela disse isso, soubemos o que havia acontecido com ela. — Engraçado, minha Professora de Matemática que é amiga da Tia Marie se chama Olívia também, só que ela é tão chata Mamãe. — Reclamo de forma dramática, escutando Mamãe rir, logo Tia Marie entra no quarto com seus olhos lacrimejando. — No dia do meu aniversário, eu quase perdi minha melhor amiga, nunca te contamos isso, porque não era necessário, mas você já está bem "grandinha" para entender as coisas agora. — Tia Marie faz apas com os dedos no grandinha, me fazendo rir junto com mamãe, puxei ela para cima da cama, abraçamos Tia Marie bem forte. — Te amamos muito Tia, muito muito muito mesmo.
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